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Notas do Mercado Imobiliário – semana de 6 a 12 de maio

5 de maio de 2013
  • MERCADO OTIMISTA Conforme a administradora Lello, no primeiro trimestre de 2013 cresceu 26% a venda de residências usadas na capital paulista, em comparação com igual período do ano passado. O levantamento também mostrou que os apartamentos com dois e três dormitórios e garagem foram os imóveis mais procurados. O valor médio das transações ficou em R$ 500 mil (igual ao de 2012).
  • FINANCIAMENTOS SEM AUMENTO Apesar da elevação da taxa Selic para 7,5% ao ano, a expectativa do mercado é que esse aumento não repercutirá no setor imobiliário. Os vendedores que concedem financiamentos diretos aos compradores trabalham com taxas que independem da Selic, e os bancos privados já afirmaram que não têm intenção de alterar os juros dos financiamentos habitacionais.
  • MÚTUOS EM ALTA Apesar de ser um percentual ainda diminuto em relação às economias do Primeiro Mundo, o volume dos financiamentos imobiliários no Brasil saltou de 5,7% para 7,1% do PIB entre março de 2012 e março de 2013. Considerando-se as operações de pessoas físicas e jurídicas, os mútuos aumentaram 32,9% nos últimos doze meses, alcançando um saldo de R$ 318 bilhões.
  • FRAUDES NO PMCMV Embora seja uma operação difícil de ser posta em prática, o Governo Federal e a CEF dizem que começarão a fiscalizar casas e apartamentos vendidos dentro do PMCMV, para verificar se estão sendo habitados pelos mutuários. Em todo o País, é grande o número de denúncias envolvendo a revenda e a locação desse tipo de imóvel, situações que podem resultar no desfazimento do negócio.
  • COMPRA ROMPE LOCAÇÃO É o adquirente de um imóvel alugado, e não quem o está vendendo, o titular do direito de despejar o inquilino. E isso se, no prazo de 90 dias, contados da data do registro do instrumento que formalizou a aquisição no Cartório de Imóveis, o comprador notificar o locatário, por escrito e com comprovação de recebimento, a desocupar o imóvel em no máximo noventa dias.
  • PREÇOS EM DESACELERAÇÃO O preço do metro quadrado anunciado no portal Zap subiu 1,1% em abril, fazendo com que a alta acumulada nos primeiros quatro meses de 2013 alcançasse 3,9% – bem menor do que os 5,3% verificados no mesmo período do ano passado. Essa tendência à desaceleração na elevação dos preços se confirma no acumulado dos últimos 12 meses: em abril de 2012, o índice FipeZap Composto era de 21,8%, caindo para 11,9% em abril deste ano.
  • OS SETE MAIS No ano passado, os sete maiores mercados imobiliários brasileiros foram, respectivamente: Fortaleza (R$ 2,40 bilhões), Salvador (R$ 2,66 bilhões), Porto Alegre (R$ 2,98 bilhões), Distrito Federal (R$ 3,33 bilhões), Belo Horizonte (R$ 3,91 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 11,14 bilhões na região metropolitana) e São Paulo (R$ 28,48 bilhões, também na sua região metropolitana).
  • CRISE POR PERTO Sem dinheiro para dar prosseguimento às obras, empresas espanholas e norueguesas simplesmente abandonaram empreendimentos imobiliários que construíam no litoral do Rio Grande do Norte. Por enquanto, a quebra prejudica apenas operários nordestinos e compradores europeus que confiaram em anúncios onde David Beckham aparecia como garoto-propaganda.
  • IMÓVEIS EM BUENOS AIRES Muitos investidores internacionais estão dirigindo seus olhares para a capital portenha, onde bons imóveis estão sendo negociados na faixa dos 2.000 dólares o metro quadrado – bem menos do que há alguns anos. Assim como na Europa, os negócios imobiliários na Argentina também entraram em recessão; só no primeiro trimestre de 2013, a queda foi de 41,3%.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 29 de abril a 5 de maio

28 de abril de 2013
  • NÚMEROS SURPREENDENTES Após fechar o ano de 2012 com uma tendência de baixa, os lançamentos residenciais na capital paulistana reagiram e encerraram o primeiro trimestre deste ano com uma surpreendente alta de 43,92%. Entraram no mercado 5.321 unidades, distribuídas por 116 empreendimentos. Só em 2010, quando o PIB brasileiro avançou 7,5%, houve um primeiro trimestre melhor.
  • RESIDÊNCIAS EM ALTA Levantamento realizado pelo CRECI/SP, também constatou que as vendas de imóveis residenciais, na cidade de São Paulo, aumentaram 11,83% em fevereiro, na comparação com janeiro. A mesma enquete apontou a recuperação do mercado de locação residencial na capital paulista, com um crescimento de 26,59% em relação a janeiro. Sinal de aquecimento.
  • MAIS CRÉDITO Nos dois primeiros meses de 2013, o montante dos empréstimos habitacionais liberados foi 15,7% superior ao concedido em igual período do ano passado. Apesar do aumento no volume do crédito, os negócios mantiveram-se estáveis: 64.900 transações no primeiro bimestre de 2013, contra 64.600 em 2012. Considerados os últimos 12 meses, também houve alta creditícia: 4,4%.
  • BANCOS NA DISPUTA Mesmo que de forma tímida, os bancos privados começam a se articular para participar mais efetivamente do mercado de financiamentos habitacionais, hoje dominado pela Caixa Econômica Federal. É que as estratégias de fidelização da sua clientela, passam necessariamente por empréstimos de longo prazo e com garantia, especialmente num cenário de baixa rentabilidade.
  • MERCADO HOTELEIRO De acordo com uma pesquisa da Lopes, o número de lançamentos hoteleiros cresceu 43% em 2012, na comparação com 2011. Foram lançadas no mercado 6.667 novas unidades, em 17 cidades, sendo que as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte concentraram aproximadamente 70% delas. A demanda por hotéis e flats deve permanecer alta em 2013.
  • FALTA GENTE Segundo o Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo, faltam cerca de 10 mil profissionais qualificados no setor de elevadores em todo o País. Apenas na capital paulista, existem 60.000 elevadores instalados. Conforme a entidade, o salário inicial para um profissional sem nenhuma experiência prévia gira em torno de R$ 1.000,00.
  • PREGÃO DE IMÓVEIS O Sindimóveis-MS resolveu inovar e criou o primeiro pregão imobiliário do Mato Grosso do Sul. Podem participar todos os corretores de imóveis do estado, independentemente de filiação ao sindicato. Funciona assim: o corretor que detém autorização para venda de um imóvel o disponibiliza aos seus colegas, mediante o pagamento de uma comissão previamente acertada.
  • MISÉRIA A Standard Life Investments anunciou a venda dos dois últimos imóveis que possuía no Brasil. Os edifícios Madison Building e Bela Paulista, ambos em São Paulo, foram negociados por R$ 181 milhões, gerando um lucro bruto de 71% em três anos. Apesar da empresa inglesa ter considerado esse resultado altamente satisfatório, tem brasileiro que acha isso uma miséria.
  • CORRETORES DO FUTURO Está aumentando o debate acerca de como deve atuar o corretor do futuro. Uns acreditam que ele precisará estar vinculado a uma rede imobiliária e trabalhar de modo compartilhado. Outros pensam o contrário: a exemplo de um médico ou advogado, ele deverá portar-se como um profissional autônomo, granjeando para si a confiança dos seus clientes. O tempo dirá.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 22 a 28 de abril

21 de abril de 2013
  • PREFERÊNCIA POR 2 QUARTOS Imóveis com dois dormitórios dominaram o mercado de aluguéis em São Paulo nos primeiros três meses do ano, com 51% dos contratos firmados. Isso pode ser reflexo do grande número de apartamentos com dois quartos vendidos nos últimos três anos, muitos dos quais destinaram-se à locação. Embora não existam pesquisas, provavelmente ocorra o mesmo em todo o País.
  • OSCILAÇÃO NOS LANÇAMENTOS De acordo com a consultoria imobiliária Lopes, os lançamentos imobiliários alcançaram um VGV de aproximadamente R$ 80 bilhões em todo o País, em 2012 – uma queda de 7% em relação ao ano anterior. Os imóveis residenciais lideraram os lançamentos, com 81%. A projeção para 2013 é de recuperação dos sete por cento perdidos, com o mercado retomando os níveis de 2011.
  • MENORES E MAIS CAROS O mesmo levantamento da Lopes também mostrou que o preço médio do metro quadrado subiu cerca de 11% (R$ 5.100,00 em 2012 contra R$ 4.600,00 em 2011). Por outro lado, o preço médio do metro quadrado das economias com um dormitório, foi superior ao m² das unidades com dois dormitórios, especialmente porque os primeiros foram lançados em zonas mais valorizadas.
  • QUEDA DOS NOVOS Na comparação de fevereiro de 2013 com o mesmo mês de 2012, houve uma queda de 8,6% na venda de imóveis novos na capital paulista (1.920 contra 2.109 unidades). Quando se confrontam os dois primeiros meses de cada ano, a queda é maior: 12,7%. Mesmo assim, o total de lançamentos no primeiro bimestre de 2013 superou em 16,8% o do mesmo período de 2012.
  • PISOS PADRONIZADOS Finalmente o Governo Federal resolveu padronizar os pisos dos imóveis construídos na primeira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida. Os compradores poderão optar entre o piso cerâmico, o piso em laminado de madeira e o piso em manta vinílica, sem nada pagar. A CEF visitará cerca de 320.000 imóveis já entregues, para verificar quem tem interesse na troca.
  • BURROCRACIA Os empresários da construção civil estão chiando contra a “burrocracia” que está emperrando desde o lançamento até a conclusão dos empreendimentos imobiliários em todo o Brasil, problema que gera o aumento dos custos e do preço dos imóveis. O fato é que a ineficiência de alguns órgãos públicos, combinada com o excesso de zelo de outros é prejudicial ao mercado.
  • SOBREVOOS DA RFB A Receita Federal do Brasil (RFB) prossegue com a Operação Sobrevoo, que visa identificar patrimônios imobiliários incompatíveis com os rendimentos declarados pelos seus proprietários. O simples aparecimento do helicóptero da RFB nos céus de uma cidade, já faz muita gente ter um incontido desejo de regularizar sua situação fiscal. A fiscalização está inicialmente centrada na região Sul.
  • CUIDADOS NA DECLARAÇÃO Pode não ser uma boa ideia deixar de declarar rendimentos com aluguéis ou reduzir o preço da venda de imóveis, ao apresentar declaração de renda e bens ao IR. Como nos últimos anos o Fisco criou vários formulários de preenchimento obrigatório por tabelionatos, cartórios, imobiliárias, construtoras e incorporadoras, o cruzamento das informações é inevitável.
  • APARTAMENTO À VENDA O triplex do falecido investidor americano Martin Zweig foi posto à venda. A cobertura de três andares, situada em Nova Iorque, ocupa o 41º, o 42º e o 43º andares e permite uma vista de 360° de Manhattan. O apartamento tem elevador privativo, banheira e escadaria em mármore e salão de baile. O preço não chega a R$ 250 milhões e o condomínio é inferior a R$ 100 mil por mês.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 15 a 21 de abril

14 de abril de 2013
  • PERTO DOS R$ 30 BILHÕES  Esse foi o volume recorde de crédito disponibilizado pela Caixa Econômica Federal ao mercado imobiliário durante o primeiro trimestre de 2013. Para a CEF, os fatores que impulsionaram o crescimento dos financiamentos foram a estabilidade econômica, o aumento da renda da população, a elevação do nível de emprego, a confiança do setor produtivo e a redução do risco bancário.
  • NOVOS FINANCIAMENTOS O Banco do Brasil comunicou ao mercado a criação de dois novos tipos de empréstimo habitacional, com recursos do FGTS. O “BB Crédito Imobiliário Aquisição PF” financiará a compra de imóveis novos e usados até R$ 190 mil, enquanto que o teto da linha “Pró-Cotista” – exclusiva para quem tem conta ativa no FGTS, com pelo menos 36 contribuições – alcançará R$ 450 mil. Em ambos os casos, o prazo para pagamento dos mútuos é de 30 anos.
  • VANTAGEM DESCONSIDERADA Um expressivo desconto, garantido aos compradores da primeira casa própria através do Sistema Financeiro da Habitação, é ignorado ou esquecido por boa parte das pessoas. De acordo com a Lei nº 6.015/73, tal adquirente tem direito a um abatimento de 50% nas custas cobradas pelos cartórios de imóveis, para o registro da escritura ou do contrato de compra e venda.
  • IR: ATUALIZAÇÃO DE VALORES Muita gente acredita que é possível atualizar-se o valor de um imóvel declarado ao Imposto de Renda, seja corrigindo monetariamente seu custo inicial, seja reavaliando-o com base nos preços de mercado. Errado. Ao valor de aquisição de um imóvel, só podem ser acrescidas despesas com construção, ampliação ou reforma, desde que documentalmente comprovadas.
  • CORRETAGEM NO NCC Depois de mais de 10 anos de vigência, os artigos do Novo Código Civil (NCC) que tratam da corretagem, começam a ser mais sentidos no mercado. Pelo Código vigente, corretores e imobiliárias têm a obrigação de prestar aos seus clientes todos os esclarecimentos acerca da segurança e do risco do negócio, sob pena de terem de indenizar o prejudicado.
  • OS FELIZES E OS INFELIZES Interessante pesquisa norte-americana, publicada na revista Forbes, mostrou que os corretores de imóveis foram os profissionais mais felizes com a sua própria atividade em 2012, seguidos pelos engenheiros de qualidade sênior e representantes de vendas sênior. Na ponta de baixo, os mais infelizes foram os advogados associados, seguidos pelos atendentes de clientes e balconistas.
  • DESPREPARO PROFISSIONAL Uma das principais causas da elevação do custo da construção em todo o País, é a falta de mão de obra capacitada. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, apenas 17,8% dos trabalhadores ocupados na construção civil têm cursos de educação profissional. Essa desqualificação gera desperdício de materiais e perda de horas de trabalho pela má execução de projetos.
  • DICA DO JOBS Um dos ensinamentos deixados pelo “pai” da Apple aos vendedores (incluindo os corretores), é a importância de se dedicarem fortemente à sua qualificação profissional. Para Steve Jobs, frequentar seminários e conferências, ler revistas e blogs especializados, assistir cursos na internet acrescentam conhecimentos que serão facilmente percebidos e valorizados pelos seus prospects e clientes.
  • LEILÃO DO BEM DE FAMÍLIA Ainda é comum se ouvir que um bem de família, ou seja, o imóvel onde a pessoa mora, é impenhorável e inalienável em qualquer caso. Não é bem assim, pois a lei que instituiu esse favor legal também criou exceções. Por exemplo, essa residência pode ser vendida em leilão para pagar débito condominial gerado pelo próprio imóvel, e para quitar dívida de inquilino assumida pelo fiador da locação.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 8 a 14 de abril

7 de abril de 2013
  • ALTA NOS USADOS Segundo o índice Fipe/Zap, o preço médio do metro quadrado de apartamentos usados, apurado em 16 grandes cidades brasileiras, teve a maior alta dos últimos três anos: 2,8% no primeiro trimestre. Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo lideram o ranking, com R$ 8.941,00, R$ 8.318,00 e R$ 7.040,00, respectivamente. O preço médio ficou em R$ 6.612,00/m².
  • PERDEU A INTENSIDADE O Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), divulgado pelo Banco Central, mostra que após a variação anual real dos valores de imóveis residenciais ter alcançado cerca de 20% em janeiro de 2010, foi perdendo intensidade até chegar a 3% em janeiro deste ano. Para o BC, o preço dos imóveis no Brasil era historicamente baixo e houve uma correção; agora, essa valorização se acomodou e está crescendo em patamar sustentável.
  • CEF RECEBE QUEIXAS A Caixa Econômica Federal passou a oferecer aos mutuários do Minha Casa, Minha Vida um número exclusivo para o recebimento de queixas contra construtoras que operam dentro do programa. A partir de agora, quem quiser reclamar de falhas construtivas em residências do PMCMV, pode ligar gratuitamente para o número 0800-726-6268.
  • MULTA DE R$ 10 MILHÕES Uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no Espírito Santo pede que a Caixa Econômica Federal seja condenada a pagar uma multa de R$ 10 mil por consumidor lesado, além de R$ 10 milhões por dano moral coletivo. Tudo isso porque, para o MPF/ES, a CEF pratica venda casada ao vender outros produtos financeiros às pessoas interessadas apenas em financiamentos imobiliários.
  • BOOM EM QUEDA De acordo com a consultoria Austin Rating, as doze construtoras com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, fecharam 2012 com queda no seu faturamento (30%) e com seu estoque imobiliário em alta (112,9%). Esses resultados foram decorrência da diminuição do número de lançamentos (42,3%) e da redução das vendas (27,4%). Um prejuízo conjunto de R$ 1,42 bilhão, contra um lucro de R$ 1,87 bilhão em 2011.
  • VENDAS EM INCORPORAÇÕES Está em vigor a Resolução nº 1.256 do COFECI, que obriga as incorporadoras a arquivar nos CRECI cópias dos contratos de prestação de serviços para venda de imóveis integrantes de lançamentos (com estipulação da comissão) e os atos constitutivos da respectiva incorporação, devidamente registrada no cartório de imóveis competente, antes do início das operações de venda ou de cadastramento de interessados.
  • SEGURO DECENAL A Essor Seguros passou a oferecer ao mercado imobiliário o chamado Seguro Decenal, que cobre pelo período de dez anos os prejuízos originados de problemas estruturais em qualquer tipo de construção, decorrentes de erros cometidos. Por não se tratar de seguro exigido por lei, as incorporadoras e construtoras não têm a obrigação de contratá-lo.
  • CHEGAMOS NA BIG APPLE Segundo a consultoria Hibou/Zapt, Nova Iorque passou a ser a terceira cidade norte-americana mais buscada por brasileiros interessados na compra de imóveis nos EUA, perdendo apenas para Orlando e Miami, na Flórida. Já ocupamos a sexta posição entre os estrangeiros que mais adquiriram imóveis por lá, sendo que a preferência de dois terços dos compradores é por apartamentos de até 40 m² e preço em torno de USD 1 milhão.
  • O MAIS CARO DO MUNDO Está sendo construído em Mônaco o prédio com o metro quadrado mais caro do mundo. Seus moradores poderão usufruir de piscinas (uma com tobogã no topo do prédio), saunas, spa, cinemas, limusines com motorista etc. Evidentemente que serviços de limpeza, valet e lavanderia poderão ser pedidos a partir de controles touchscreen…. Para quem se interessar, o preço é R$ 780.000.000,00.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 1ª a 7 de abril

31 de março de 2013
  • CONSÓRCIOS EM ALTA Segundo a Associação Brasileira de Administração de Consórcio, em 2012 cerca de 670.000 pessoas escolheram comprar imóveis utilizando o sistema de consórcio. As empresas que operam nesse segmento esperam um resultado ainda melhor em 2013, com o aumento do limite das cartas de crédito para R$ 1 milhão e a possibilidade de se usar o saldo do FGTS como lance.
  • FEVEREIRO É CARNAVAL De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, caiu 13% o montante dos financiamentos habitacionais concedidos entre janeiro e fevereiro de 2013. Apesar disso, o volume dos empréstimos foi 13,8% superior ao registrado um ano antes. Também nos dois primeiros meses de 2013, os mútuos imobiliários superaram em 15,7% o volume contratado no mesmo período de 2012.
  • AMERICANOS SÃO MAIORIA Levantamento do portal VivaReal causou surpresa ao apontar os americanos – e não os europeus – como os estrangeiros mais interessados nos nossos imóveis. Depois deles é que aparecem portugueses, italianos, espanhóis e ingleses, nessa ordem. As cidades mais procuradas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Florianópolis, ou seja, pouca praia.
  • IR: CUSTO DO IMÓVEL O imposto de transmissão pode ser acrescentado ao valor da compra de um imóvel, e a comissão de corretagem pode ser deduzida do preço visando diminuir a base de cálculo do imposto de renda, no momento da apuração do ganho de capital. Contudo, tanto uma quanto outra despesa devem ter seu pagamento informado à Receita, para que o contribuinte possa se aproveitar da vantagem.
  • FATURAMENTO DOBRADO O documento “Momento e Tendências do Varejo de Materiais de Construção“, mostra que até o final do próximo ano o mercado de materiais de construção terá dobrado de tamanho. A expectativa é que o setor fature mais de R$ 104 bilhões em 2014, contra os R$ 55 bilhões movimentados em 2009. O trabalho levou em conta a elevação da massa salarial, o crescimento do financiamento imobiliário e a pulverização dos pontos de venda.
  • OPINIÕES QUE CONTAM O estudo realizado pela GS&MD – Gouvêa de Souza traz ótimas orientações para quem trabalha com materiais de construção: 1) As mulheres são decisivas nas compras; 2) O pedreiro faz-tudo exerce grande influência na decisão de compra e escolha das marcas dos produtos; 3) A opinião do lojista influencia na venda de marcas de materiais básicos.
  • VIA DE DUAS MÃOS Todo fornecedor vê a internet, com razão, como um excelente canal para a divulgação dos seus produtos e serviços; contudo, nem todos percebem que a publicidade negativa também circula na rede e provoca grandes estragos. Com os consumidores livres para falar o que pensam, os operadores do mercado imobiliário precisam se dar conta que estão lidando com uma faca de dois gumes.
  • NOVOS CONSUMIDORES Buscando novos nichos de mercado, as maiores incorporadoras do centro do país estão atentas ao segmento formado por casais sem filhos – incluindo os casais homossexuais -, ambos trabalhando fora e com bom poder aquisitivo. Para esse público, da chamada Geração Y, boa localização, fachada moderna e projeto inteligente e sustentável são requisitos essenciais.
  • ALTO PADRÃO O crescente número de milionários brasileiros (pessoas com mais de US$ 1 milhão em ativos e dinheiro, excluindo o imóvel em que residem e até dois automóveis), está impulsionando o mercado de imóveis de luxo no país. Dos cerca de 140.000 integrantes desse clube exclusivo, 54% querem adquirir uma nova residência nos próximos cinco anos. Banheira com hidro, pé direito duplo nas salas, piscina aquecida e aquecimento solar são essenciais.

 

O REAJUSTAMENTO DOS ALUGUÉIS

25 de março de 2013

Desde o advento do “Plano Real”, em 1994, a periodicidade do reajuste dos aluguéis passou a ser anual, não importando a natureza da locação.

De lá para cá, contudo, algumas questões envolvendo o assunto precisaram ser dirimidas pelo Judiciário, na medida em que o texto da Lei nº 9.069 deixou de esclarecê-las.

Assim é que, com o passar dos anos, firmou-se jurisprudência impedindo o uso de indexadores setoriais, como o CUB, para a correção dos aluguéis (a variação cambial e do salário mínimo são, essas sim!, vedadas por lei).

De igual sorte, passou a ser proibida a contratação de dois ou mais índices, de forma a permitir que o senhorio escolha o maior ao final dos doze meses. Igualmente, não é possível desconsiderar-se do cálculo anual taxa de inflação negativa eventualmente observada em algum mês.

Todas essas regras valem tanto para as locações residenciais quanto para as não residenciais, mas não se aplicam nas ações revisionais e nas ações renovatórias, onde os valores dos novos aluguéis são fixados pelo juiz com base em peritagem.

Cabe lembrar, por fim, que nada impede que locador e locatário façam acordos amigáveis objetivando reajustes extraordinários.

 

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 25 a 31 de março

25 de março de 2013
  • SÓ VALE PARA UM Quem estiver pensando em corrigir monetariamente o preço de um imóvel vendido para reduzir o lucro imobiliário, cuidado. A legislação não permite a atualização do valor originalmente pago, nem de qualquer quantia empregada em reformas. Muito justo – desde que o governo também não pudesse corrigir os impostos cobrados dos cidadãos.
  • BELEZA É O QUE IMPORTA De acordo com um estudo da IEMI Inteligência de Mercado, 41,1% dos compradores dão mais importância à beleza do que à qualidade de um móvel. Dá para se dizer que essa é uma característica do ser humano e que muitas vezes comportamento semelhante pode ser observado no mercado imobiliário. No Brasil, principalmente, a maioria dos consumidores compra com os olhos.
  • REGISTRO DE IMÓVEIS ON LINE Válida inicialmente apenas para o estado de São Paulo, a Serasa Experian lançou a consulta on line para todos os cartórios de registro de imóveis. O ingresso será feito através da internet e permitirá o acesso a toda a base de dados, inclusive para fins de expedição de certidões das matrículas. Não há previsão da extensão desse serviço aos demais estados.
  • REFORMA DA CASA Boa notícia para as lojas de materiais de construção e para os profissionais que trabalham na área: pesquisa encomendada pela Fecomércio do Rio de Janeiro, detectou que 23% das pessoas ouvidas, das classes AB e C, têm como maior prioridade, em 2013, a reforma da sua casa. O preço e a qualidade dos materiais são os itens que mais influenciam, respectivamente, no momento da compra.
  • FEIRÃO DO SERVIDOR O pessoal tem feito de tudo para vender. No último final de semana foi realizado, em Salvador, o Feirão do Servidor, cujo foco foram os funcionários públicos baianos. Quem comprou durante o evento, ganhou até R$ 15 mil de desconto, isenção do imposto de transmissão e descontos de 100% nas 6 primeiras prestações do financiamento habitacional, dos 6 primeiros meses de condomínio e das 6 primeiras contas de luz.
  • PRÓS E CONTRA OS USADOS Se quase tudo tem um pró e um contra, com os imóveis usados não poderia ser diferente. Segundo a revista Época, a favor existe o fato do comprador poder visualizar o que está comprando, a possibilidade de barganhar um bom preço e menores gastos com equipamentos acessórios; contra: normalmente há mais despesas com manutenção, condomínios mais caros e menores áreas.
  • IPTU VERDE O município de São Vicente, no litoral de São Paulo, inaugurou a era do imposto predial e territorial “verde”. Quem adotar medidas sustentáveis na construção ou na reforma de um imóvel, pagará menos IPTU. A utilização de tijolo ecológico, o plantio de árvore na calçada, o uso de fontes de energia renováveis e o reuso da água estão entre as medidas que autorizam o desconto.
  • UM TRILHÃO DE DÓLARES Segundo o Atlas Internacional de Investimentos, esse é o volume de dinheiro que irá girar no setor imobiliário internacional em 2013, com o retorno dos investidores às compras. Se as expectativas se concretizarem, haverá um crescimento de 14% desse mercado e a desconfiança mundial gerada pela crise imobiliária ocorrida nos EUA em 2008 ficará definitivamente para trás.
  • SABENDO DE TUDO Mesmo as operações imobiliárias realizadas por instrumentos particulares ou não registradas nos cartórios de imóveis, devem ser declaradas à Receita Federal. Aí se incluem os “contratos de gaveta”, as escrituras de posse e as construções particulares em geral. As dívidas que se originarem dessas transações, também precisam ser informadas na Declaração de Bens do contribuinte.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 18 a 24 de março

17 de março de 2013
  • TABLETS & SMARTPHONES Nas capitais, tablets e smartphones começam a ganhar destaque quando o assunto é busca de imóveis via internet. As últimas pesquisas mostram que esses dois aparelhos são utilizados por aproximadamente 10% das pessoas interessadas em alugar ou comprar um imóvel. Corretores e, principalmente, imobiliárias já começaram a criar aplicativos para não perder clientes.
  • MENOR E MAIS CARO Como era de se esperar, os apartamentos de um dormitório estão ficando menores e mais caros – ao menos na capital paulistana. Conforme estudo realizado pelo portal Zap e pela Embraesp, o preço do metro quadrado desse tipo de economia aumentou cerca de 185% entre 2008 e 2013, ao passo que a sua área útil foi reduzida em aproximadamente 11% entre 2007 e 2012.
  • MIAMI COM MARINA O proprietário de um apartamento usado no Rio ou em São Paulo, com preço na faixa do milhão, tem agora outra boa opção: vendê-lo e comprar imóvel novo e do mesmo tamanho em Miami (sem precisar dar volta). Com uma diferença: nos EUA, o condomínio tem marina privativa, serviço de mordomo, piscina de borda infinita, jardim com paisagismo e vista para um canal onde circulam os iates.
  • CADÊ A BOLHA? Com mais de 85% da primeira etapa vendida em menos de uma semana, as incorporadoras Tecnisa e PDG estão comemorando o sucesso inicial do seu mais novo lançamento em São Paulo. Trata-se de um megaempreendimento com 250.000 m² de área total, constituído por onze condomínios independentes, duas torres comerciais e um hotel. Se alguém ainda acreditava em bolha imobiliária, depois dessa a crença foi embora.
  • DÉCADA FEMININA De acordo com o IBGE, entre os anos de 2000 e 2010, aumentou 24% o número de mulheres que passaram a trabalhar fora. Na área da intermediação imobiliária, esse crescimento foi ainda mais expressivo: hoje, 40% de todos os corretores são do sexo feminino. O Cofeci estima que esse percentual alcance 50% daqui a três anos.
  • CARTÓRIOS DE IMÓVEIS Muita gente arruma problema de graça ao deixar de comunicar aos cartórios alterações pessoais e imobiliárias importantes. Os problemas mais comuns são a falta de averbação de casamentos ou separações/divórcios, e a falta de registro de partilhas judiciais e de inventários extrajudiciais. A maioria daqueles que agradecem a negligência é formada por credores.
  • MARKETING PESSOAL Em qualquer atividade autônoma, o profissional precisa causar uma boa impressão já no primeiro contato com o seu possível cliente; no mercado imobiliário, não poderia ser diferente. Por conta disso, os marqueteiros previnem: quem quiser fazer sucesso como corretor, também precisa ser craque em postura, vestuário e vocabulário.
  • LUCRO IMOBILIÁRIO Em época de declaração de rendimentos à Receita Federal, é oportuno lembrar àqueles que venderam imóveis em 2012, que em duas situações estarão livres de pagar imposto de renda sobre o lucro imobiliário: I) Se alienaram seu único imóvel por preço não superior a R$ 440.000,00; II) Se o preço de qualquer imóvel vendido não ultrapassou R$ 35.000,00.
  • INCENTIVO AO MERCADO Na avaliação dos experts, a queda ou mesmo a manutenção da taxa Selic nos atuais patamares, continuará fazendo bem ao mercado imobiliário. Isso porque taxas de juros reduzidas permitem que as pessoas das classes C e D adquiram sua casa própria, e incentivam investidores descontentes com os rendimentos das aplicações financeiras a colocarem seu dinheiro em imóveis.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 11 a 17 de março

11 de março de 2013
  • DIVERSIDADES Em dezesseis metrópoles brasileiras, o preço médio dos imóveis anunciados na internet subiu 0,90% no mês de fevereiro – a mesma alta de janeiro. Todavia, em cinco outras cidades grandes (Recife, Brasília, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Santo André), os preços aumentaram menos do que a inflação.
  • BB REDUZ TAXAS Buscando aumentar sua fatia no crédito imobiliário, o Banco do Brasil reduziu os juros cobrados nos empréstimos pessoais garantidos por imóveis residenciais, de 1,45% para 1,20% ao mês. Nesse tipo de mútuo, o tomador pode usar os recursos obtidos como melhor lhe convier, não necessariamente no mercado imobiliário. O BB quer emprestar R$ 700 milhões em 2013.
  • VOTO DE INQUILINO Volta e meia ressurge o debate envolvendo a questão do voto do inquilino em assuntos condominiais. Resumindo: apenas se o locador-condômino não comparecer a uma assembléia, o locatário poderá votar – e só em proposições que digam respeito às despesas ordinárias; mas se o locatário é o procurador do locador, ele poderá votar em todos os temas que o mandato autorizar.
  • BOAS VENDAS É consenso no mercado que a queda dos juros nos mútuos habitacionais está incentivando a compra de imóveis, principalmente por parte daqueles que estão adquirindo a casa própria. Os preços estáveis e as vantagens que as construtoras estão oferecendo aos consumidores, também ajudam a entender porque as vendas estão em ascensão neste primeiro trimestre.
  • NOVO APP DA TECNISA Para facilitar a venda dos seus imóveis, a Tecnisa lançou um novo aplicativo no mercado, compatível com tablets que utilizam os sistemas iOs e Android. O app traça rotas para os usuários encontrarem mais facilmente os endereços dos imóveis e permite que os interessados façam comparações entre os empreendimentos da empresa e dos seus concorrentes.
  • À MODA ANTIGA É incrível, mas alguns operadores do mercado imobiliário ainda anunciam seus imóveis à moda antiga. Isso significa prestar pouca atenção à comunicação visual, não informar o preço nem eventuais condições de pagamento e divulgar a localização apenas citando o bairro. Há, também, é claro, os que não divulgam seu e-mail. Alô pessoal, é renovar ou morrer.
  • IR – VENDA DE IMÓVEIS ANTIGOS Todo o lucro obtido com a venda de um imóvel adquirido até 1969, está totalmente isento do pagamento de imposto de renda. Para os imóveis adquiridos entre 1970 e 1988, existe uma tabela progressiva de descontos, que começa em 95% e acaba em 5%. Já para os imóveis adquiridos a partir de 1º de janeiro de 1989, não há nenhum tipo de redução.
  • IR – DEDUÇÕES EM ALUGUÉIS Os seguintes gastos podem ser deduzidos dos aluguéis brutos recebidos pelos locadores, desde que não tenham sido reembolsados pelos locatários: taxas e impostos (apenas os incidentes sobre o imóvel que produziu os rendimentos); despesas pagas para a cobrança ou recebimento dos aluguéis; despesas de condomínio; e, se for o caso, o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado.
  • IR – DECLARAÇÃO NA COMPRA Como lucro imobiliário é a diferença entre o preço da compra e o da venda, é preciso estar esperto na hora de declarar o custo de aquisição de um imóvel. Isso porque a Receita Federal admite que sejam incorporados ao preço itens como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), os juros de mútuo habitacional e taxas de corretagem pagas pelo comprador.