Notas do Mercado Imobiliário – semana de 18 a 24 de março

17 de março de 2013
  • TABLETS & SMARTPHONES Nas capitais, tablets e smartphones começam a ganhar destaque quando o assunto é busca de imóveis via internet. As últimas pesquisas mostram que esses dois aparelhos são utilizados por aproximadamente 10% das pessoas interessadas em alugar ou comprar um imóvel. Corretores e, principalmente, imobiliárias já começaram a criar aplicativos para não perder clientes.
  • MENOR E MAIS CARO Como era de se esperar, os apartamentos de um dormitório estão ficando menores e mais caros – ao menos na capital paulistana. Conforme estudo realizado pelo portal Zap e pela Embraesp, o preço do metro quadrado desse tipo de economia aumentou cerca de 185% entre 2008 e 2013, ao passo que a sua área útil foi reduzida em aproximadamente 11% entre 2007 e 2012.
  • MIAMI COM MARINA O proprietário de um apartamento usado no Rio ou em São Paulo, com preço na faixa do milhão, tem agora outra boa opção: vendê-lo e comprar imóvel novo e do mesmo tamanho em Miami (sem precisar dar volta). Com uma diferença: nos EUA, o condomínio tem marina privativa, serviço de mordomo, piscina de borda infinita, jardim com paisagismo e vista para um canal onde circulam os iates.
  • CADÊ A BOLHA? Com mais de 85% da primeira etapa vendida em menos de uma semana, as incorporadoras Tecnisa e PDG estão comemorando o sucesso inicial do seu mais novo lançamento em São Paulo. Trata-se de um megaempreendimento com 250.000 m² de área total, constituído por onze condomínios independentes, duas torres comerciais e um hotel. Se alguém ainda acreditava em bolha imobiliária, depois dessa a crença foi embora.
  • DÉCADA FEMININA De acordo com o IBGE, entre os anos de 2000 e 2010, aumentou 24% o número de mulheres que passaram a trabalhar fora. Na área da intermediação imobiliária, esse crescimento foi ainda mais expressivo: hoje, 40% de todos os corretores são do sexo feminino. O Cofeci estima que esse percentual alcance 50% daqui a três anos.
  • CARTÓRIOS DE IMÓVEIS Muita gente arruma problema de graça ao deixar de comunicar aos cartórios alterações pessoais e imobiliárias importantes. Os problemas mais comuns são a falta de averbação de casamentos ou separações/divórcios, e a falta de registro de partilhas judiciais e de inventários extrajudiciais. A maioria daqueles que agradecem a negligência é formada por credores.
  • MARKETING PESSOAL Em qualquer atividade autônoma, o profissional precisa causar uma boa impressão já no primeiro contato com o seu possível cliente; no mercado imobiliário, não poderia ser diferente. Por conta disso, os marqueteiros previnem: quem quiser fazer sucesso como corretor, também precisa ser craque em postura, vestuário e vocabulário.
  • LUCRO IMOBILIÁRIO Em época de declaração de rendimentos à Receita Federal, é oportuno lembrar àqueles que venderam imóveis em 2012, que em duas situações estarão livres de pagar imposto de renda sobre o lucro imobiliário: I) Se alienaram seu único imóvel por preço não superior a R$ 440.000,00; II) Se o preço de qualquer imóvel vendido não ultrapassou R$ 35.000,00.
  • INCENTIVO AO MERCADO Na avaliação dos experts, a queda ou mesmo a manutenção da taxa Selic nos atuais patamares, continuará fazendo bem ao mercado imobiliário. Isso porque taxas de juros reduzidas permitem que as pessoas das classes C e D adquiram sua casa própria, e incentivam investidores descontentes com os rendimentos das aplicações financeiras a colocarem seu dinheiro em imóveis.