Notas do Mercado Imobiliário – semana de 29 de abril a 5 de maio

28 de abril de 2013
  • NÚMEROS SURPREENDENTES Após fechar o ano de 2012 com uma tendência de baixa, os lançamentos residenciais na capital paulistana reagiram e encerraram o primeiro trimestre deste ano com uma surpreendente alta de 43,92%. Entraram no mercado 5.321 unidades, distribuídas por 116 empreendimentos. Só em 2010, quando o PIB brasileiro avançou 7,5%, houve um primeiro trimestre melhor.
  • RESIDÊNCIAS EM ALTA Levantamento realizado pelo CRECI/SP, também constatou que as vendas de imóveis residenciais, na cidade de São Paulo, aumentaram 11,83% em fevereiro, na comparação com janeiro. A mesma enquete apontou a recuperação do mercado de locação residencial na capital paulista, com um crescimento de 26,59% em relação a janeiro. Sinal de aquecimento.
  • MAIS CRÉDITO Nos dois primeiros meses de 2013, o montante dos empréstimos habitacionais liberados foi 15,7% superior ao concedido em igual período do ano passado. Apesar do aumento no volume do crédito, os negócios mantiveram-se estáveis: 64.900 transações no primeiro bimestre de 2013, contra 64.600 em 2012. Considerados os últimos 12 meses, também houve alta creditícia: 4,4%.
  • BANCOS NA DISPUTA Mesmo que de forma tímida, os bancos privados começam a se articular para participar mais efetivamente do mercado de financiamentos habitacionais, hoje dominado pela Caixa Econômica Federal. É que as estratégias de fidelização da sua clientela, passam necessariamente por empréstimos de longo prazo e com garantia, especialmente num cenário de baixa rentabilidade.
  • MERCADO HOTELEIRO De acordo com uma pesquisa da Lopes, o número de lançamentos hoteleiros cresceu 43% em 2012, na comparação com 2011. Foram lançadas no mercado 6.667 novas unidades, em 17 cidades, sendo que as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte concentraram aproximadamente 70% delas. A demanda por hotéis e flats deve permanecer alta em 2013.
  • FALTA GENTE Segundo o Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo, faltam cerca de 10 mil profissionais qualificados no setor de elevadores em todo o País. Apenas na capital paulista, existem 60.000 elevadores instalados. Conforme a entidade, o salário inicial para um profissional sem nenhuma experiência prévia gira em torno de R$ 1.000,00.
  • PREGÃO DE IMÓVEIS O Sindimóveis-MS resolveu inovar e criou o primeiro pregão imobiliário do Mato Grosso do Sul. Podem participar todos os corretores de imóveis do estado, independentemente de filiação ao sindicato. Funciona assim: o corretor que detém autorização para venda de um imóvel o disponibiliza aos seus colegas, mediante o pagamento de uma comissão previamente acertada.
  • MISÉRIA A Standard Life Investments anunciou a venda dos dois últimos imóveis que possuía no Brasil. Os edifícios Madison Building e Bela Paulista, ambos em São Paulo, foram negociados por R$ 181 milhões, gerando um lucro bruto de 71% em três anos. Apesar da empresa inglesa ter considerado esse resultado altamente satisfatório, tem brasileiro que acha isso uma miséria.
  • CORRETORES DO FUTURO Está aumentando o debate acerca de como deve atuar o corretor do futuro. Uns acreditam que ele precisará estar vinculado a uma rede imobiliária e trabalhar de modo compartilhado. Outros pensam o contrário: a exemplo de um médico ou advogado, ele deverá portar-se como um profissional autônomo, granjeando para si a confiança dos seus clientes. O tempo dirá.