Notas do Mercado Imobiliário – semana de 1ª a 7 de abril

31 de março de 2013
  • CONSÓRCIOS EM ALTA Segundo a Associação Brasileira de Administração de Consórcio, em 2012 cerca de 670.000 pessoas escolheram comprar imóveis utilizando o sistema de consórcio. As empresas que operam nesse segmento esperam um resultado ainda melhor em 2013, com o aumento do limite das cartas de crédito para R$ 1 milhão e a possibilidade de se usar o saldo do FGTS como lance.
  • FEVEREIRO É CARNAVAL De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, caiu 13% o montante dos financiamentos habitacionais concedidos entre janeiro e fevereiro de 2013. Apesar disso, o volume dos empréstimos foi 13,8% superior ao registrado um ano antes. Também nos dois primeiros meses de 2013, os mútuos imobiliários superaram em 15,7% o volume contratado no mesmo período de 2012.
  • AMERICANOS SÃO MAIORIA Levantamento do portal VivaReal causou surpresa ao apontar os americanos – e não os europeus – como os estrangeiros mais interessados nos nossos imóveis. Depois deles é que aparecem portugueses, italianos, espanhóis e ingleses, nessa ordem. As cidades mais procuradas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Florianópolis, ou seja, pouca praia.
  • IR: CUSTO DO IMÓVEL O imposto de transmissão pode ser acrescentado ao valor da compra de um imóvel, e a comissão de corretagem pode ser deduzida do preço visando diminuir a base de cálculo do imposto de renda, no momento da apuração do ganho de capital. Contudo, tanto uma quanto outra despesa devem ter seu pagamento informado à Receita, para que o contribuinte possa se aproveitar da vantagem.
  • FATURAMENTO DOBRADO O documento “Momento e Tendências do Varejo de Materiais de Construção“, mostra que até o final do próximo ano o mercado de materiais de construção terá dobrado de tamanho. A expectativa é que o setor fature mais de R$ 104 bilhões em 2014, contra os R$ 55 bilhões movimentados em 2009. O trabalho levou em conta a elevação da massa salarial, o crescimento do financiamento imobiliário e a pulverização dos pontos de venda.
  • OPINIÕES QUE CONTAM O estudo realizado pela GS&MD – Gouvêa de Souza traz ótimas orientações para quem trabalha com materiais de construção: 1) As mulheres são decisivas nas compras; 2) O pedreiro faz-tudo exerce grande influência na decisão de compra e escolha das marcas dos produtos; 3) A opinião do lojista influencia na venda de marcas de materiais básicos.
  • VIA DE DUAS MÃOS Todo fornecedor vê a internet, com razão, como um excelente canal para a divulgação dos seus produtos e serviços; contudo, nem todos percebem que a publicidade negativa também circula na rede e provoca grandes estragos. Com os consumidores livres para falar o que pensam, os operadores do mercado imobiliário precisam se dar conta que estão lidando com uma faca de dois gumes.
  • NOVOS CONSUMIDORES Buscando novos nichos de mercado, as maiores incorporadoras do centro do país estão atentas ao segmento formado por casais sem filhos – incluindo os casais homossexuais -, ambos trabalhando fora e com bom poder aquisitivo. Para esse público, da chamada Geração Y, boa localização, fachada moderna e projeto inteligente e sustentável são requisitos essenciais.
  • ALTO PADRÃO O crescente número de milionários brasileiros (pessoas com mais de US$ 1 milhão em ativos e dinheiro, excluindo o imóvel em que residem e até dois automóveis), está impulsionando o mercado de imóveis de luxo no país. Dos cerca de 140.000 integrantes desse clube exclusivo, 54% querem adquirir uma nova residência nos próximos cinco anos. Banheira com hidro, pé direito duplo nas salas, piscina aquecida e aquecimento solar são essenciais.