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Notas do Mercado Imobiliário – semana de 4 a 10 de março

3 de março de 2013
  • PESQUISA COM COMPRADORES De acordo com uma pesquisa da Lopes, dois meses é o tempo médio que a maioria das pessoas que pensa em adquirir um imóvel na planta, leva para decidir a compra. O mesmo levantamento indica que, em São Paulo, os interessados buscam imóveis entre R$ 200 e R$ 500 mil e examinam de dois a cinco lançamentos antes de optarem por um. Cerca de 60% deles fará sua primeira aquisição.
  • UM PROBLEMA DA CEF Em nova decisão, válida para os mutuários de todo o país, a Justiça Federal confirmou a invalidade da cláusula contratual que isenta a Caixa Econômica Federal de problemas construtivos verificados nos imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida. Para o Judiciário, tanto a construtora quanto a CEF devem responder solidariamente pelos defeitos eventualmente encontrados.
  • CORRETORES PODEM AVALIAR O TRF da 1ª Região confirmou que os corretores de imóveis estão habilitados a fazer avaliações imobiliárias, apesar da oposição do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, que entende que apenas os seus afiliados têm essa capacidade. Mais um capítulo da briga judicial que começou em 2006.
  • CONSTRUÇÃO COM IMPRESSORA Segundo o noticiário, chegou ao mercado imobiliário a tecnologia de impressão em três dimensões. Um estúdio holandês estaria estudando a “construção” de uma casa com as estruturas impressas em 3D, usando uma máquina que imprime chapas compostas de areia e outros componentes de ligação de até 6 x 6 metros e com largura de 5 a 10 milímetros. Essa só vendo para crer.
  • NOVA NBR A Associação Brasileira de Normas Técnicas acabou de divulgar a NBR 15575, uma norma para edificações habitacionais cuja aplicação passará a ser exigida a partir de 19 de julho de 2013. O documento cria parâmetros técnicos para pontos essenciais de uma construção e deverá solucionar – ou pelo menos amenizar – problemas acústicos, térmicos e de durabilidade.
  • A IMPORTÂNCIA DO PROSPECTO Quem adquire um imóvel na planta ou em construção, sempre deve guardar o prospecto publicitário do empreendimento, pois o mesmo fica fazendo parte do compromisso de compra e venda. É assim porque o Código de Defesa do Consumidor diz que “toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado”.
  • JUROS MENORES O governo federal anunciou a redução das taxas de juros nos financiamentos de imóveis com valor acima de R$ 500.000,00, ou seja, que estão excluídos do Sistema Financeiro de Habitação. Além disso, o Conselho Curador do FGTS quer elevar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o preço máximo dos imóveis que podem ser adquiridos com recursos do Fundo. Duas medidas que visam beneficiar a classe média A.
  • SONHO DE CONSUMO Outra pesquisa do Data Popular, revela que 54% dos domicílios brasileiros são ocupados por 31,4 milhões de famílias pertencentes às classes médias. Surpreendentemente, 75% possuem casa própria e apenas 18% pagam aluguel (7% vivem em moradias cedidas). Apesar do elevado número de famílias proprietárias, oito milhões querem adquirir um imóvel residencial nos próximos dois anos.
  • ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA De 21 de fevereiro de 2012 a 20 de fevereiro de 2013, o Índice Geral de Preços de Mercado, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, teve uma alta de 8,29%. O IGP-M é o indexador mais utilizado para a correção dos aluguéis e das prestações de muitos contratos imobiliários, porque na sua composição entra o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 25 de fevereiro a 3 de março

24 de fevereiro de 2013
  • ALUGUEL COMERCIAL Levantamento realizado na capital paulista apontou que as locações comerciais produziram um rendimento médio mensal de 0,5%, já deduzidos os honorários de administração imobiliária e o Imposto de Renda. Levando-se em conta as taxas que a poupança e os fundos de renda fixa vêm pagando aos aplicadores, trata-se de um rendimento excepcional, especialmente porque o capital continua se valorizando.
  • RIO É A MAIS CARA Já o Rio de Janeiro ganhou o pouco honroso título de cidade mais cara do continente americano – terceira do mundo -, quando o assunto é aluguel de escritório. São inacreditáveis R$ 3.500,00 por metro quadrado/ano (para comparar, em Lisboa custa R$ 700,00). Nenhuma outra cidade brasileira está na lista das 63 mais caras. Londres e Hong Kong lideram o ranking global.
  • MÚTUOS EM EXPANSÃO Ótima notícia para o mercado: a CEF pretende incrementar em 20% as contratações de financiamentos habitacionais durante o ano de 2013. A direção da Caixa avalia que o crédito imobiliário ainda é bastante incipiente no Brasil, pois atinge apenas 6% do PIB nacional, e estima que nos próximos anos mais de sete milhões de brasileiros deverão adquirir a casa própria.
  • FUTURO PROMISSOR Pesquisa efetuada pelo Data Popular, indica que 25% das famílias brasileiras de classe média, com renda entre R$ 1.110,00 e R$ 3.875,00, têm a intenção de comprar ou trocar de imóvel até o final do ano que vem. Cerca de 80% pretende fazer uso de financiamentos habitacionais, ao passo que as demais utilizarão recursos particulares, do FGTS próprio ou de consórcios.
  • PROJEÇÕES PARA 2013 Para o presidente da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias / Brasil, a procura por imóveis deverá recrudescer este ano, estimando-se um crescimento de 5% na demanda, que poderá vir acompanhada de um novo aumento de preços. Para ele, os maiores desafios que os empresários do setor deverão enfrentar são a falta de terrenos e a burocracia governamental e cartorária.
  • QUEDA DOS NOVOS Termômetro financeiro do País, São Paulo sentiu uma redução de mais de 27% no número de empreendimentos imobiliários, na comparação de 2012 com 2011. O mercado estima que em 2013 os lançamentos ganharão força, apesar do ano ter iniciado pouco promissor: houve uma queda de aproximadamente 2% no número de imóveis novos oferecidos à venda em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
  • QUADRO DE AVISOS O velho quadro de avisos está de volta ao mundo dos condomínios. Com a comunicação pessoal cada vez mais complicada, apesar dos meios eletrônicos, administradores e síndicos estão recuperando o antigo hábito de “postar” avisos – inclusive os legais – em lugar predeterminado dentro dos edifícios. Uma espécie de “Diário Oficial” (ou Facebook) condominial.
  • ATENÇÃO AO IR Está liberado de pagar Imposto de Renda sobre o lucro quem investe o preço da alienação de um imóvel na aquisição de outro, no prazo de 180 dias. Contudo, muita atenção para dois detalhes: tanto na venda quanto na compra, a regra só vale para imóveis residenciais, e os recebimentos e pagamentos realizados após os 180 dias, serão desconsiderados para fins da isenção.
  • COISA DE BRASILEIRO Passados cinco anos do vencimento de uma dívida, o nome do devedor não deve mais constar em órgãos de restrição ao crédito, porque débito não cobrado prescreve nesse prazo (três anos para aluguéis). Mesmo que o credor evite a prescrição, ajuizando uma ação de cobrança, a negativação não pode ser mantida. Ou seja, passados os 5 anos, tanto faz uma dívida ter deixado de existir legalmente ou estar sendo cobrada judicialmente, pois o nome do devedor não aparecerá em nenhum banco de dados como mau pagador.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 18 a 24 de fevereiro

17 de fevereiro de 2013
  • VENDA DE IMÓVEL LOCADO Na hipótese de um imóvel ser vendido durante a locação, o novo proprietário pode rescindir o contrato, concedendo o prazo de 90 dias para sua desocupação, contados do registro da transferência. Mas se o contrato estiver vigorando por prazo determinado, contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel, o adquirente será obrigado a respeitar a locação em andamento.
  • MULHERES CORRETORAS Continua aumentando velozmente o número de mulheres entre os corretores de imóveis. Um levantamento realizado só no Rio de Janeiro, mostrou que dos mais de quatro mil novos profissionais que ingressaram no mercado nos últimos três anos, quase metade eram mulheres. Nos últimos cinco anos, o CRECI/RJ registrou a entrada de cerca de seis mil mulheres na categoria.
  • QUEM COMPRA SÃO ELAS Cada vez mais são elas que detêm a palavra final quando se trata de escolher a casa própria. Seja como o cônjuge que tem a maior renda, seja como a gerente de casa que melhor conhece as necessidades da família, a mulher é hoje, em aproximadamente dois terços dos casos, quem influencia diretamente na decisão de compra. Os itens que mais pesam na balança são praticidade, conforto e segurança.
  • A INTERNET E O MERCADO Atentos ao mercado imobiliário, o Google e a TNS realizaram uma pesquisa que mostrou que 56% do processo de decisão de compra de um imóvel já é realizado on line. E as ferramentas de busca têm alta influência, tanto nas fases iniciais quanto no final do processo de escolha. Vale lembrar que o Brasil já tem mais de 80 milhões de pessoas conectadas à internet.
  • DE OLHO NOS PORTAIS Anunciando em portais imobiliários, corretores, imobiliárias e incorporadoras não só aumentam a exposição dos seus imóveis, como também reduzem sua dependência dos classificados de jornais. Se o portal for gratuito, a economia gerada é relevante. Afora isso, as buscas em portais é uma tendência mundial, na medida em que os internautas querem encontrar o que procuram num só lugar, evitando perda de tempo com navegação por muitos sites.
  • CONDÔMINOS AUSENTES Conforme um levantamento realizado pela administradora paulista Lello, aproximadamente 70% dos condôminos não comparecem às assembléias gerais ordinárias ou extraordinárias convocadas pelos síndicos. Ainda de acordo com a mesma fonte, a única exceção são as reuniões onde se discutem questões relacionadas com garagens, onde o quórum é alto. È preciso lembrar que, se a convenção ou a lei não exigirem algum quorum qualificado, a decisões das assembléias, ainda que tomadas por poucos, obrigam todos os condôminos.
  • DICAS DE INVESTIMENTO Investidores podem ter um excelente retorno de capital com aplicações no mercado imobiliário, ou garantir uma fonte de renda segura. No momento de escolher o que adquirir, é importante estar atento a quatro fatores: o ponto, a planta, o padrão de acabamento e o preço. A aliança desses quatro itens é garantia de um ótimo negócio.
  • LUCRAR COM RETROFIT Uma operação que vem caindo no gosto dos investidores imobiliários é comprar imóveis degradados para recuperá-los. Essa técnica, conhecida como retrofit, é ainda pouco usada no Brasil, mas gera excelentes resultados. “Retrofitar” um imóvel bem localizado ou com bom potencial está sendo considerado muito mais vantajoso do que investir em imóveis prontos, cujos preços não estão deixando margem de lucro.
  • LEILÃO É BOA OPÇÃO Uma boa opção para os investidores imobiliários são os chamados leilões extrajudiciais, realizados por instituições financeiras, envolvendo imóveis retomados de mutuários inadimplentes. O procedimento de venda é semelhante ao do leilão judicial, mas com menor risco e burocracia. De qualquer modo, a análise da documentação e a prévia vistoria do imóvel pelo interessado são essenciais.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 11 a 17 de fevereiro

11 de fevereiro de 2013
  • BOM INÍCIO DE ANO Há não muito tempo, era consenso no mercado que as operações imobiliárias ficavam praticamente paralisadas durante os meses de janeiro e fevereiro. No entanto, de uns anos para cá, a máxima que diz que o ano só inicia depois do carnaval vem perdendo força. Na verdade, ano após ano, janeiro vem se tornando um dos melhores meses para vendas e locações, mesmo fora do litoral.
  • OTIMISMO EM 2013 O aumento da renda e a redução do desemprego, aliados ao incremento do crédito imobiliário a juros baixos, estão deixando os operadores do mercado imobiliário mais otimistas do que (não) estavam em fins de 2012. O crescimento do PIB brasileiro e um déficit habitacional calculado em 20 milhões de moradias até 2020, também impulsionam esse sentimento.
  • CUSTO BRASIL Somente o que os economistas chamam de “custo Brasil” pode explicar a razão de um apartamento simples de 100m², mesmo localizado numa região valorizada da cidade de São Paulo, ter preço superior a R$ 1,2 milhão. Na maioria das principais cidades do Primeiro Mundo, cuja renda per capita é superior à paulistana, USD 600 mil é muito dinheiro para um imóvel comum.
  • CENTROS COMERCIAIS Para quem ainda acredita que a oferta é grande nessa área, aqui vai uma informação relevante: considerado todo o País, temos apenas 4 m² de centros comerciais por habitante. Um número baixíssimo, se comparado com os EUA, onde a relação é de 187 m² por habitante. Até Portugal nos ganha de goleada, com 27 m² por habitante. E na sua cidade, como andam os centros comerciais?
  • APARTAMENTOS COMPACTOS Com a elevação dos custos da construção civil, uma das saídas encontradas pelas incorporadoras foi reduzir a área dos apartamentos. Uma das menores opções disponibilizadas ao mercado são as micro-quitinetes, com áreas de 20 a 25 metros (mais garagem com depósito). Tão pequenas que são vendidas com mesa e cadeiras dobráveis, cama retrátil e eletrodomésticos embutidos.
  • A HORA DO DIMOB Até o final de fevereiro, todas as imobiliárias, construtoras e incorporadoras do País deverão entregar à Receita Federal a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias. Continua sendo exigido o uso de certificado digital para a transmissão da Dimob, exceto para as empresas optantes pelo Simples Nacional. As multas são pesadas para quem deixar de apresentar o documento.
  • LOCAÇÕES COMERCIAIS EM ALTA Segundo pesquisa realizada pela Lello, aumentou 11% o número de contratos de locação de imóveis com finalidades comerciais firmados em São Paulo, no ano de 2012, em comparação com 2011. Como a capital paulista é a cidade brasileira que concentra o maior número de empresas, o levantamento mostra que o mercado locatício segue firme e que a economia não desacelerou.
  • SUBIU O PREÇO MÉDIO De acordo com o índice FipeZap ampliado, em janeiro o preço médio do metro quadrado teve uma elevação de 0,90%. Nos últimos doze meses, consideradas as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Recife, o mesmo índice constatou uma alta média de 13,50%. O valor médio do metro quadrado, pesquisado em 16 cidades, ficou em R$ 6.350,00.
  • COISA DE BRASILEIRO Pode parecer surpreendente, mas no Brasil é assim mesmo. Estudo feito pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica, mostra que 83% dos compradores primeiro escolhem o imóvel que irão adquirir, para só depois verificar como o financiamento vai caber no seu bolso. Apenas 17% dos adquirentes pensam primeiramente no valor do empréstimo e na prestação que terão que pagar.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 4 a 10 de fevereiro

4 de fevereiro de 2013
  • A EXCLUSIVIDADE Como a exclusividade nas transações imobiliárias vem sendo contestada com sucesso nos tribunais federais do país, e na medida em que muitos corretores também não a vêem com bons olhos, cresce a discussão sobre uma mudança na regra. Uma alternativa que ganha corpo, propõe que comprador e vendedor não devem ser atendidos pelo mesmo corretor, evitando-se assim que ele defenda interesses conflitantes e ampliando o mercado de trabalho.
  • REGIMENTO INTERNO Esclarecendo uma dúvida sobre o quorum necessário para a alteração do regimento interno de um condomínio: se esse instrumento fizer parte integrante da convenção, o quorum será de dois terços das frações ideais; caso contrário, ou seja, se o regimento estiver em um documento à parte, poderá ser alterado inclusive pela maioria simples dos condôminos presentes a uma assembléia geral.
  • 3,4 MILHÕES DE CASAS O ministério das Cidades informou que a meta do Programa Minha Casa, Minha Vida é contratar 3.400.000 casas antes do final do ano que vem. Até agora, foram assinados cerca de dois milhões de contratos, sendo que um milhão de unidades estão entregues. Segundo o Governo Federal, os investimentos no PMCMV representaram 0,80% do PIB nacional em 2012.
  • REAJUSTE DOS ALUGUÉIS Os contratos de locação que têm o Índice Geral de Preços de Mercado como indexador, serão corrigidos em 7,91% em janeiro. Mas, atenção, porque o IGP-M não é o indexador oficial das locações; por lei, os aluguéis podem ser reajustados por qualquer índice que reflita “a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano”, o que inclui o INPC, o IPCA e o IPC e exclui o INCC e o CUB.
  • INCC EM ALTA Em janeiro, o Índice Nacional do Custo da Construção de Mercado subiu 0,39% – uma alta de 33% em relação ao mês de dezembro de 2012, quando o aumento foi de 0,29%. Como nos últimos doze meses o INCC-M teve uma elevação de 6,94%, quem não quis quitar dívida atualizada por esse indexador para fazer aplicação financeira, deve ter perdido dinheiro.
  • INSEGURANÇA DÁ PREJUÍZO Uma concentração de imóveis gradeados ou murados, é indicativo de falta de segurança numa área qualquer; se a essas defesas são acrescentados cercas eletrificadas, câmeras de vigilância, sensores e alarmes, pode-se afirmar que os moradores estão com medo. Disso resulta que ou os preços caem e/ou diminui o número de interessados nos imóveis da região. Num país como o Brasil, até o patrimônio imobiliário acaba vítima da insegurança.
  • I.R. FECHA O CERCO A Receita Federal está de olho nos corretores e imobiliárias. No informe de rendimentos do exercício de 2013, já consta a obrigatoriedade dos declarantes informarem os pagamentos realizados a essas pessoas, físicas e jurídicas, sob pena de multa. Comissões sonegadas passam a correr o sério risco de serem apanhadas pela fiscalização, através do cruzamento de dados.
  • MAIS PRAZO Se um Projeto de Lei do Senado, de autoria do senador Eduardo Suplicy, for aprovado na Câmara dos Deputados, quem vender um imóvel residencial passará a dispor de mais tempo para livrar-se do imposto sobre o lucro imobiliário. Pelo novo PLS, o vendedor terá um ano para adquirir outro imóvel residencial e isentar-se do imposto. Hoje, o prazo é de 180 dias.
  • HORA DE COMPRAR Com a estabilização dos preços e a redução dos juros dos financiamentos habitacionais, é opinião unânime entre os analistas que chegou a hora do comprador interessado em investir ou morar. E como a oferta de imóveis ainda está grande, o adquirente tem a sua disposição uma boa variedade de opções imobiliárias.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 28 de janeiro a 3 de fevereiro

27 de janeiro de 2013
  • RETOMADA DAS VENDAS Surpresa! Quando todos esperavam que o ano de 2013 começasse no mesmo ritmo lento observado no final de 2012, houve uma reação na maior parte das regiões. A procura cresceu rapidamente e os negócios antes fechados na faixa de R$ 100 a R$ 200 mil, evoluíram para valores maiores. Se é a desaceleração chegando ao fim ou apenas uma bolha mercadológica, só março nos dirá.
  • CORRETORES ON LINE Cresce a cada dia o número de corretores contratados para trabalhar on line, isto é, para dar atendimento através do computador. Os requisitos para a função, válidos para todas as empresas, são: bons conhecimentos em informática, afinidade com softwares de mensagens instantâneas, raciocínio lógico e rápido e disponibilidade de tempo (três turnos). Quem se candidata?
  • NORMAS DA CORRETAGEM Muito mais do que às normas contidas na Lei nº 6.530/78, que regulamentou a profissão, os corretores de imóveis precisam ficar bem atentos aos artigos 722 a 729 do novo Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003. Tais artigos passaram a reger o contrato de corretagem e a disciplinar de modo direto os direitos e deveres das partes envolvidas nesse tipo de negócio.
  • ATRASO NAS OBRAS Cerca de 70% das queixas apresentadas contra construtoras e incorporadoras, nos últimos doze meses, referem-se a atraso na entrega de obras. Estima-se que essas reclamações, recebidas pelos Procons estaduais e por associações de defesa dos consumidores, em todo o país, superem a casa das 5.000 – metade delas dando origem a demandas judiciais variadas.
  • QUEBRA DE CONTRATOS Por conta dos atrasos verificados nas obras, nos últimos 24 meses aumentou quase 500% o número de ações judiciais por quebra de contrato, envolvendo imóveis na planta. Apesar dos processos comprometerem uma quantidade significativa de imóveis, o mercado avalia que não há risco de ocorrer um excesso de oferta quando as incorporadoras os recolocarem à venda.
  • PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO Patrimônio de afetação é um mecanismo jurídico criado em 2004, que dá aos adquirentes de imóveis na planta garantia ao capital investido na obra. Isso acontece porque a incorporadora é obrigada a criar uma espécie de contabilidade própria para o empreendimento afetado, cujos ativo e passivo não se misturam com o da empresa. Infelizmente, o mecanismo não é obrigatório e ainda é pouco utilizado.
  • INFILTRAÇÕES EM TELHADOS Apesar de ser um assunto que já não deveria levantar grandes discussões, volta e meia ressurge o debate sobre quem responde pelos danos causados em apartamentos, decorrentes de infiltrações no telhado. Como a área que cobre um edifício é sempre considerada de uso comum, a responsabilidade pelas indenizações é do condomínio (podendo alcançar o síndico, se o mesmo teve culpa).
  • CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS Um segmento que aparentemente não sofreu com o desaquecimento nas vendas em 2012, foi o dos condomínios industriais. Segundo dados da consultoria imobiliária Colliers International, esse setor cresceu 20% no Brasil no terceiro trimestre do ano passado, em comparação com o segundo trimestre. Conforme a Colliers, o maior desenvolvimento ocorreu na região Sudeste.
  • VGV Apesar de ser de uso corrente no mercado imobiliário, a sigla VGV ainda é desconhecida por muita gente. Trata-se do “Valor Geral de Vendas” de um lançamento imobiliário, ou seja, do montante global que uma incorporadora pode arrecadar com a alienação das unidades de um empreendimento. Normalmente, de 8% a 12% desse total são reservados para a cobertura das despesas com marketing e corretagem.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 21 a 27 de janeiro

20 de janeiro de 2013
  • USADOS & MENOR PREÇO Confirmando uma tendência que vinha sendo observada nos últimos meses do ano passado, 2013 começou com os imóveis usados e os de menor valor (até R$ 200 mil) tendo uma boa procura. Mas nem por isso os compradores deixaram de recorrer aos mútuos habitacionais. A grande maioria ainda precisa – ou tem interesse em – contratar financiamento para pagar a aquisição.
  • CEF REDUZ JUROS Possivelmente estimulada pela redução do número de imóveis financiados com valor superior a R$ 500 mil, a CEF decidiu diminuir em 0,50% o juro anual para esse tipo de transação. A partir de 15 de janeiro, quem tem conta salário ou é cliente da Caixa, viu a taxa cair de 8,9% para 8,4%; os demais pagam 9,4%, ao invés de 9,9%. Para os servidores públicos, os juros ficam agora em 8,3%.
  • MENOS LANÇAMENTOS De acordo com um levantamento do Secovi, o mercado de lançamentos residenciais em São Paulo registrou uma queda de mais de 23% entre janeiro e novembro de 2012, comparativamente com o mesmo período de 2011. As unidades com 2 dormitórios continuaram liderando as ofertas, representando cerca de 50% do total. Esse percentual deve recuar em 2013.
  • CARTILHA DO PROCON Pesquisa do Procon paulista revelou um aumento de 500% no número de reclamações envolvendo construtoras e incorporadoras. As maiores queixas relacionaram-se com cobrança indevida de taxas, descumprimento contratual e problemas de construção. A coisa ficou tão ruim que o órgão resolveu editar logo duas minuciosas cartilhas, destinadas a proteger os consumidores.
  • ALUGUÉIS COMERCIAIS Apesar do indexador que corrige uma boa parte dos aluguéis ter acumulado alta relativamente pequena em 2012, de 7,81%, o mercado de locações comerciais está propício a negociações. Isso porque, como a oferta de lojas superou a demanda na maioria das regiões (e a propensão é de alta), muitos locadores estão dispostos a negociar para não perder seus locatários.
  • RENDA COM LOCAÇÃO Segundo o Índice FipeZap e o BC, a renda com locação residencial na capital paulista chega a 0,49% ao mês, em média, sobre o valor venal do imóvel. Considerando-se que a nova poupança vem pagando 0,41% ao mês e que o capital do poupador é corroído com o passar do tempo, o imóvel continua sendo o investimento conservador mais atrativo.
  • IMÓVEIS DE LUXO Ao contrário do que muitos pensam, o ramo dos imóveis de luxo segue de vento em popa no país. Apesar de não existirem estatísticas, é consenso no mercado que 2012 foi um ano de extraordinários ganhos para as empresas que se dedicaram a esse segmento. Que o diga a financeira CrediPronto, que quase duplicou os empréstimos habitacionais de valor superior a um milhão, e a incorporadora JHSF.
  • TENDÊNCIAS DO MARKETING O conhecido blog MarketingImob confirma: anúncios patrocinados, mídias sociais, aplicativos para móbiles e portais de busca devem ser as maiores apostas em 2013 na área do marketing imobiliário. Com a influência da internet aumentando constantemente – diante do aumento da velocidade de navegação e da expansão da rede de computadores no Brasil -, isso é dado como certo.
  • CRÉDITO EM ALTA Estudo realizado pelo Serasa mostra que em 2013 o financiamento imobiliário alcançará o primeiro lugar dentre as modalidades de empréstimos destinados às pessoas físicas. De 2008 para 2012, o crédito habitacional saltou da 5ª posição, com R$ 63 bilhões para o 2º lugar, com R$ 270 bilhões. No ano passado, o crédito para a compra de imóveis só perdeu para o crédito pessoal.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 14 a 20 de janeiro

13 de janeiro de 2013
  • O “BANCO” CEF Porque a CEF tem que atuar como se fosse um banco comercial, é coisa que ninguém consegue entender. Saem prejudicados os consumidores, que precisam fazer compras casadas para conseguirem financiamentos habitacionais, e saem prejudicados seus funcionários, submetidos a toda sorte de pressão para o cumprimento de metas na venda de produtos financeiros.
  • CONSÓRCIO DE MILHÃO Baseado no aquecimento do mercado e na valorização dos imóveis, o HSBC lançou, para seus correntistas, um consórcio com créditos que variam de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, com prazo de 16 anos. A previsão é de cinco contemplações mensais (uma por sorteio e quatro por lance), podendo o consorciado fazer uso de 40% do valor do crédito para pagamento do lance.
  • JUROS MENORES Boa notícia para o meio rural: uma resolução do CMN, permitirá que o Fundo de Terras e Reforma Agrária cobre juros mais baixos a partir de 1° de abril. Para a aquisição de terras, as taxas cairão de 2% a 5% para de 0,5% a 2% ao ano. Além disso, os encargos não serão mais calculados segundo o valor do empréstimo, mas sim conforme o perfil do tomador.
  • FUMO NOS CONDOMÍNIOS Como a lei não impede ninguém de fumar em casa, alguns condôminos acham que é possível fumar nas áreas de uso comum de um condomínio. A princípio isso é possível, pois cada condômino é proprietário de uma fração dessas áreas. Contudo, se existir lei municipal vedando o fumo nesses lugares, ou mesmo se a convenção condominial o proibir, aí a situação se inverte.
  • GASTOS DIVERGENTES Ao ofertarem imóveis na planta, algumas incorporadoras costumam subestimar o valor das futuras despesas condominiais para não afugentar os compradores. Por isso muitos gastos derivados do uso e manutenção de equipamentos comuns, que cada vez mais guarnecem os condomínios, não são bem calculados. Salários e encargos sociais também são normalmente encolhidos.
  • UMA NOVA NBR A NBR 15575 (Edificações Habitacionais – Desempenho), da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ser publicada nos próximos dias, dará uma melhor qualidade de vida aos adquirentes de imóveis residenciais a serem construídos. Paredes que deixam vozes se propagar para apartamentos vizinhos e pisos escorregadios serão as primeiras vítimas da nova norma.
  • MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Chegou a vez dos vendedores de materiais de construção receberem um benefício que o Governo Federal já tinha dado a outros 41 setores da economia. A partir de 2013, o segmento trocará os 20% de contribuição ao Instituto Nacional do Serviço Social (INSS), que incidiam sobre a folha de pagamento, por 1% do faturamento. A expectativa é que a medida gere empregos e reduza preços.
  • FRANQUIAS IMOBILIÁRIAS Praticamente inexistentes até cinco anos atrás, hoje é grande o número de franqueadoras imobiliárias que oferecem sua marca ao mercado. Surgidas em decorrência do expressivo crescimento do setor, lojas dessas franquias são atualmente vistas em quase todas as cidades brasileiras de médio e grande porte. Os investimentos iniciais começam em R$ 40 mil e chegam às nuvens.
  • GOOGLE ADWORDS Consta que o site da Lopes, a maior empresa de intermediação e consultoria imobiliária do país, bateu a marca das 20 mil visitas diárias. Bom para ela e para os seus 6.000 corretores, e ótimo para o Google, que teria contribuído com 40% do total das visitas, através das suas “palavras patrocinadas”. Ruim, evidentemente, para todas as mídias tradicionais.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 7 a 13 de janeiro

6 de janeiro de 2013
  • OS CONDOMÍNIOS E O C.D.C. Os condomínios edilícios não têm personalidade jurídica, nem o lucro como objetivo. Eles são mera comunhão de pessoas, com interesses convergentes, onde são rateadas despesas comuns. Assim, não sendo empresas fornecedoras de produtos ou serviços, sua atividade não está sujeita ao Código de Defesa do Consumidor. A jurisprudência é unânime nesse sentido.
  • QUEM PAGA O CONDOMÍNIO Na área dos aluguéis, é a Lei do Inquilinato quem determina a responsabilidade pelo pagamento das despesas condominiais, visto que as locações também não são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor. E a regra é simples: gastos ordinários, especificados na própria lei, correm por conta do locatário, enquanto que os demais ficam por conta dos locadores.
  • SELO VERDE É uma notícia que vai surpreender muita gente, mas o Brasil já é um dos líderes em construções planejadas visando a preservação do meio ambiente, envolvendo os mais diversos tipos de imóveis. Aproximadamente metade dos lançamentos comerciais no Rio de Janeiro e em São Paulo, serão certificados ambientalmente. Em Curitiba, esse número alcança impressionantes 80%.
  • CEF FINANCIA DESPESAS Desde o final de 2012, a Caixa Econômica Federal passou a financiar também os gastos que os compradores precisam suportar com o imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) e as taxas cartorárias. Pode parece pouco, mas essas despesas fazem o custo de aquisição de um imóvel subir de 3% a 4% e não raras vezes chegam até mesmo a inviabilizar um negócio.
  • RESPONSABILIDADE DE QUEM CONSTRÓI Defeitos constatados em imóveis novos, sejam aparentes ou ocultos, são responsabilidade de quem construiu e devem ser imediatamente resolvidos. O comprador-consumidor, no entanto, precisa tomar o cuidado de comunicar o problema à vendedora-fornecedora, por escrito e sob protocolo, a fim de que seu direito não prescreva. São incontáveis os casos de pessoas que perderam o direito de reclamar por não terem agido a tempo.
  • MENOS CRÉDITO O balanço anual do mercado mostra que a expansão do crédito imobiliário ficará um pouco abaixo do previsto. Segundo a Abecip, o volume nacional aumentou apenas 6%, entre 2011 e o ano passado (de R$ 80 para R$ 85 bilhões). Para 2013, a entidade acredita numa forte expansão desse crédito, de 15% a 20%, se mantida a expectativa de crescimento do PIB entre 3,5% e 4%.
  • DEVOLUÇÃO DE COMISSÃO A Justiça paulista tem determinado às incorporadoras que devolvam – e em dobro – os valores cobrados de compradores dos seus imóveis, a título de comissão de corretagem. De fato, a legislação determina que esse encargo é do vendedor e não do adquirente, ainda que disfarçada sob a denominação de SATI (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária).
  • FGTS NA AQUISIÇÃO A princípio, os recursos do FGTS do adquirente de um imóvel podem ser utilizados para liquidar qualquer parcela do preço ou do financiamento imobiliário. Contudo, para usá-los o comprador não deve ter outro imóvel registrado em seu nome na mesma cidade, não pode ser mutuário em outro empréstimo habitacional e deve ser optante do FGTS há mais de três anos.
  • FOTOS QUE VENDEM Cada vez mais o mercado assume a necessidade dos imóveis serem anunciados para locação ou venda com boas fotos. Principalmente para quem busca através da internet (hoje, a maioria), fotografias são decisivas na hora de escolher quais imóveis serão visitados. É por conta disso que as fotos em 360º vem ganhando crescente destaque nos sites imobiliários.

 

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 17 a 23 de dezembro

16 de dezembro de 2012
  • PORTAL DE IMÓVEIS O VivaReal, portal de classificados imobiliários, foi fortalecido com uma injeção de trinta milhões de dólares por parte de fundos de investimentos norte-americanos. Acompanhando a tendência mundial de centralização de ofertas de imóveis, a empresa proprietária do portal – cuja origem é o Vale do Silício -, irá expandir suas atividades no Brasil. O VivaReal também opera nos EUA, México e Colômbia.
  • PROFISSÃO ESTRESSANTE Segundo o site CareerCast, a profissão de corretor de imóveis é uma das dez mais estressantes dentre as 200 pesquisadas nos Estados Unidos. Os critérios utilizados para estabelecer o ranking foram as condições do ambiente de trabalho, o grau de competitividade, os riscos, a remuneração e o potencial de crescimento na carreira. Dizem que no Brasil é diferente.
  • AJUDA NOS NEGÓCIOS Para os experts em marketing digital, o Facebook poderá se tornar o principal canal de relacionamento do corretor de imóveis com o público. Para isso, ele deverá construir, na página do seu perfil, uma boa comunicação com seus amigos virtuais, fazendo com que eles “curtam” o modo com que o profissional interage na rede social. Regra principal: nada de anúncios.
  • VENDAS CAEM EM SP Apesar da forte queda nas vendas de imóveis novos (46,3%), verificada no mês de outubro, em comparação com setembro, o ano não está ruim. De acordo com o Secovi-SP, nos dez primeiros meses de 2012, as vendas decresceram apenas 3,3% em relação ao mesmo tempo de 2011. O VGV do período caiu 6,9 por cento, na mesma base de comparação, para cerca de R$ 10 bilhões.
  • ACOMPANHANDO A INFLAÇÃO Não há mais dúvidas de que após um triênio (2009/2011) de alta ebulição, o mercado imobiliário se acalmou e praticamente retornou ao período pré-boom de 2008. Os valores se estabilizaram – muitos em patamares ainda exagerados – e as vendas caíram a níveis normais. Assim, em 2013, a alta dos preços deverá ficar limitada à taxa da inflação, não havendo nenhuma expectativa de queda generalizada, já que os estoques não estão suficientemente altos.
  • FORTE VALORIZAÇÃO No terceiro trimestre de 2012, o Brasil foi o país onde os imóveis mais se valorizaram, conforme pesquisa da consultoria imobiliária Knight Frank. Ficamos em primeiro lugar, com 15,2% (comparativamente com o mesmo período de 2011), seguidos por Hong Kong (14.2%) e Turquia (11,5%). Os últimos lugares ficaram com a Grécia (-11,7%), a Irlanda (-9,6%) e a Espanha (-9,3%).
  • CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM ALTA Pela primeira vez na história econômica do país, o crédito reservado à aquisição de imóveis superou o destinado à compra de automóveis. Em setembro, o mercado imobiliário abocanhou R$ 334,6 bilhões, enquanto que o mercado automobilístico ficou com R$ 319 bilhões. Redução dos juros, crescimento do emprego, melhores salários e um ainda alto déficit habitacional, explicam o acontecimento.
  • MELHORES CRÉDITOS De acordo com o Idec, um instituto de defesa dos consumidores, os melhores bancos para a contratação de crédito imobiliário são o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Itaú Unibanco, nesta ordem. Bradesco e HSBC ficaram em posição intermediária. Em último lugar, dentre os seis agentes financeiros analisados, ficou o Santander.
  • MORAR DE ALUGUEL Outra associação de consumidores, a Proteste, divulgou levantamento mostrando que 99% dos inquilinos não tem condição de comprar um imóvel, apesar de terem essa intenção. O 1% restante mora de aluguel porque quer, pois tem situação financeira para adquirir uma residência. A maior parte dos locatários compromete de 26% a 50% do seu orçamento com essa despesa.

BOAS FESTAS A TODOS E ATÉ 2013!