Notas do Mercado Imobiliário – semana de 25 de fevereiro a 3 de março

24 de fevereiro de 2013
  • ALUGUEL COMERCIAL Levantamento realizado na capital paulista apontou que as locações comerciais produziram um rendimento médio mensal de 0,5%, já deduzidos os honorários de administração imobiliária e o Imposto de Renda. Levando-se em conta as taxas que a poupança e os fundos de renda fixa vêm pagando aos aplicadores, trata-se de um rendimento excepcional, especialmente porque o capital continua se valorizando.
  • RIO É A MAIS CARA Já o Rio de Janeiro ganhou o pouco honroso título de cidade mais cara do continente americano – terceira do mundo -, quando o assunto é aluguel de escritório. São inacreditáveis R$ 3.500,00 por metro quadrado/ano (para comparar, em Lisboa custa R$ 700,00). Nenhuma outra cidade brasileira está na lista das 63 mais caras. Londres e Hong Kong lideram o ranking global.
  • MÚTUOS EM EXPANSÃO Ótima notícia para o mercado: a CEF pretende incrementar em 20% as contratações de financiamentos habitacionais durante o ano de 2013. A direção da Caixa avalia que o crédito imobiliário ainda é bastante incipiente no Brasil, pois atinge apenas 6% do PIB nacional, e estima que nos próximos anos mais de sete milhões de brasileiros deverão adquirir a casa própria.
  • FUTURO PROMISSOR Pesquisa efetuada pelo Data Popular, indica que 25% das famílias brasileiras de classe média, com renda entre R$ 1.110,00 e R$ 3.875,00, têm a intenção de comprar ou trocar de imóvel até o final do ano que vem. Cerca de 80% pretende fazer uso de financiamentos habitacionais, ao passo que as demais utilizarão recursos particulares, do FGTS próprio ou de consórcios.
  • PROJEÇÕES PARA 2013 Para o presidente da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias / Brasil, a procura por imóveis deverá recrudescer este ano, estimando-se um crescimento de 5% na demanda, que poderá vir acompanhada de um novo aumento de preços. Para ele, os maiores desafios que os empresários do setor deverão enfrentar são a falta de terrenos e a burocracia governamental e cartorária.
  • QUEDA DOS NOVOS Termômetro financeiro do País, São Paulo sentiu uma redução de mais de 27% no número de empreendimentos imobiliários, na comparação de 2012 com 2011. O mercado estima que em 2013 os lançamentos ganharão força, apesar do ano ter iniciado pouco promissor: houve uma queda de aproximadamente 2% no número de imóveis novos oferecidos à venda em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
  • QUADRO DE AVISOS O velho quadro de avisos está de volta ao mundo dos condomínios. Com a comunicação pessoal cada vez mais complicada, apesar dos meios eletrônicos, administradores e síndicos estão recuperando o antigo hábito de “postar” avisos – inclusive os legais – em lugar predeterminado dentro dos edifícios. Uma espécie de “Diário Oficial” (ou Facebook) condominial.
  • ATENÇÃO AO IR Está liberado de pagar Imposto de Renda sobre o lucro quem investe o preço da alienação de um imóvel na aquisição de outro, no prazo de 180 dias. Contudo, muita atenção para dois detalhes: tanto na venda quanto na compra, a regra só vale para imóveis residenciais, e os recebimentos e pagamentos realizados após os 180 dias, serão desconsiderados para fins da isenção.
  • COISA DE BRASILEIRO Passados cinco anos do vencimento de uma dívida, o nome do devedor não deve mais constar em órgãos de restrição ao crédito, porque débito não cobrado prescreve nesse prazo (três anos para aluguéis). Mesmo que o credor evite a prescrição, ajuizando uma ação de cobrança, a negativação não pode ser mantida. Ou seja, passados os 5 anos, tanto faz uma dívida ter deixado de existir legalmente ou estar sendo cobrada judicialmente, pois o nome do devedor não aparecerá em nenhum banco de dados como mau pagador.