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Notas do Mercado Imobiliário – 7 a 13 de julho de 2014

6 de julho de 2014
  • IGP-M EM QUEDA O Índice Geral de Preços de Mercado, que é apurado pela Fundação Getúlio Vargas nos dias 20 de cada mês, apontou uma deflação de 0,74% em junho. É a maior queda verificada nos últimos onze anos. Em maio, o IGP-M já tinha caído 0,13%. No acumulado de 2014, o Índice registra alta de 2,45%, ao passo que nos últimos 12 meses o aumento é de 6,24%. Bom para quem paga.
  • NÃO DESCE, SOBE Para o economista Ricardo Amorin, mais conhecido por sua participação no programa televisivo Manhattan Connection (Globonews), quem está esperando o final da Copa do Mundo para comprar um imóvel, apostando na queda dos preços, equivoca-se. Para o comentarista, o mais provável é que ocorra o contrário – opinião compartilhada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo.
  • NÃO HÁ BOLHA O mesmo Ricardo Amorin duvida da existência de uma bolha imobiliária no País. Isso porque o brasileiro precisa gastar 13 anos de salário para comprar sua moradia, o que coloca o Brasil num cômodo 48º lugar em uma lista de 123 países. Por outro lado, para que uma bolha estourasse, o crédito imobiliário teria que superar 50% do PIB, e no Brasil essa relação é inferior a 10%.
  • NOVA FASE DO PMCMV O Governo Federal anunciou o lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a construção de mais 3.000.000 de moradias populares (que pode ser ampliada para 4 milhões). Entre 2011 e 2013, foram investidos cerca de R$ 328 bilhões no PMCMV; para a terceira etapa, o Governo deve aportar mais de R$ 130 bilhões.
  • JUROS IMOBILIÁRIOS As incertezas a respeito de um novo aumento na taxa Selic e sobre a forma de correção das contas do FGTS, em apreciação pelo STF, estão alimentando as especulações sobre uma alta nos juros dos mútuos habitacionais. Os analistas acreditam que, se for mantido o cenário econômico atual, será inevitável que no médio prazo as correções alcancem o crédito habitacional.
  • MAIS CRÉDITO Segundo informou o Banco Central, as operações de crédito imobiliário tendo como beneficiárias as pessoas físicas, subiu 2,4% no mês de maio, na comparação com abril. Considerados os últimos 12 meses, o aumento chegou a 30%. Conforme o BC, R$ 38,254 bilhões referem-se a financiamentos a taxas de mercado, e R$ 338,275 bilhões a taxas chamadas de “reguladas”.
  • A FORÇA DA INTERNET Pesquisa do Ibope apontou que ao menos metade das pessoas que adquiriram imóveis, utilizaram a internet como principal mecanismo de decisão. Ofertas publicadas no meio virtual por imobiliárias e corretores, e anúncios de construtoras em portais imobiliários, foram as principais fontes usadas pelos compradores na hora de escolherem seus novos imóveis.
  • FASANO NO RAMO Uma das maiores empresas do setor imobiliário do País, a JHSF Participações comunicou ao mercado a aquisição, pela sua controlada indireta Hotel Marco Internacional, dos 13 restaurantes do Grupo Fasano e dos direitos relacionados à utilização da conhecida marca, por R$ 53 milhões. É possível que num futuro próximo vejamos a marca Fasano em imóveis de alto padrão.
  • TAXA DE LAUDÊMIO Laudêmio é uma taxa de 5%, calculada sobre o valor venal ou da transação de imóvel, a ser paga no momento em que acontece a transação onerosa, com escritura definitiva dos direitos de ocupação ou aforamento de terrenos da União Federal – como os terrenos de marinha. O Decreto-Lei nº 9.760, de 1946, define o que são terrenos de marinha em seu artigo 2º.

 

Notas do Mercado Imobiliário – 30 de junho a 6 de julho de 2014

30 de junho de 2014
  • IGP-M EM QUEDA O Índice Geral de Preços de Mercado, que é apurado pela Fundação Getúlio Vargas nos dias 20 de cada mês, apontou uma deflação de 0,74% em junho. É a maior queda verificada nos últimos onze anos. Em maio, o IGP-M já tinha caído 0,13%. No acumulado de 2014, o Índice registra alta de 2,45%, ao passo que nos últimos 12 meses o aumento é de 6,24%. Bom para quem paga.
  • NÃO DESCE, SOBE Para o economista Ricardo Amorin, mais conhecido por sua participação no programa televisivo Manhattan Connection (Globonews), quem está esperando o final da Copa do Mundo para comprar um imóvel, apostando na queda dos preços, equivoca-se. Para o comentarista, o mais provável é que ocorra o contrário – opinião compartilhada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo.
  • NÃO HÁ BOLHA O mesmo Ricardo Amorin duvida da existência de uma bolha imobiliária no País. Isso porque o brasileiro precisa gastar 13 anos de salário para comprar sua moradia, o que coloca o Brasil num cômodo 48º lugar em uma lista de 123 países. Por outro lado, para que uma bolha estourasse, o crédito imobiliário teria que superar 50% do PIB, e no Brasil essa relação é inferior a 10%.
  • NOVA FASE DO PMCMV O Governo Federal deverá anunciar nesta semana o lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a construção de mais 3.000.000 de moradias populares (que pode ser ampliada para 4 milhões). Entre 2011 e 2013, foram investidos cerca de R$ 328 bilhões no PMCMV; para a terceira etapa, o Governo deve aportar mais de R$ 130 bilhões.
  • JUROS IMOBILIÁRIOS As incertezas a respeito de um novo aumento na taxa Selic e sobre a forma de correção das contas do FGTS, em apreciação pelo STF, estão alimentando as especulações sobre uma alta nos juros dos mútuos habitacionais. Os analistas acreditam que, se for mantido o cenário econômico atual, será inevitável que no médio prazo as correções alcancem o crédito habitacional.
  • MAIS CRÉDITO Segundo informou o Banco Central, as operações de crédito imobiliário tendo como beneficiárias as pessoas físicas, subiu 2,4% no mês de maio, na comparação com abril. Considerados os últimos 12 meses, o aumento chegou a 30%. Conforme o BC, R$ 38,254 bilhões referem-se a financiamentos a taxas de mercado, e R$ 338,275 bilhões a taxas chamadas de “reguladas”.
  • A FORÇA DA INTERNET Pesquisa do Ibope apontou que ao menos metade das pessoas que adquiriram imóveis, utilizaram a internet como principal mecanismo de decisão. Ofertas publicadas no meio virtual por imobiliárias e corretores, e anúncios de construtoras em portais imobiliários, foram as principais fontes usadas pelos compradores na hora de escolherem seus novos imóveis.
  • FASANO NO RAMO Uma das maiores empresas do setor imobiliário do País, a JHSF Participações comunicou ao mercado a aquisição, pela sua controlada indireta Hotel Marco Internacional, dos 13 restaurantes do Grupo Fasano e dos direitos relacionados à utilização da conhecida marca, por R$ 53 milhões. É possível que num futuro próximo vejamos a marca Fasano em imóveis de alto padrão.
  • TAXA DE LAUDÊMIO Laudêmio é uma taxa de 5%, calculada sobre o valor venal ou da transação de imóvel, a ser paga no momento em que acontece a transação onerosa, com escritura definitiva dos direitos de ocupação ou aforamento de terrenos da União Federal – como os terrenos de marinha. O Decreto-Lei nº 9.760, de 1946, define o que são terrenos de marinha em seu artigo 2º.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 2 a 8 de dezembro

1 de dezembro de 2013
  • DEVOLUÇÃO DE PRESTAÇÕES Em julgamento de recurso repetitivo, no qual se debateu o modo de devolução de valores pagos por adquirente, em virtude da rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel por culpa do comprador, a 2ª Seção do STJ criou jurisprudência ao entender razoável a retenção, pela vendedora (construtora / incorporadora), de um percentual de 10% a 25%. A diferença deve ser devolvida à vista ao consumidor.
  • CORRETAGEM NA JUSTIÇA Continua na Justiça a polêmica envolvendo a cobrança de comissão de corretagem de consumidores que adquirem imóveis na planta. Como ainda não há jurisprudência firmada sobre o tema, há decisões favoráveis tanto às empresas vendedoras quanto aos compradores. Os argumentos invocados em favor destes são venda casada e prática abusiva, práticas vedadas pelo CDC.
  • AQUISIÇÃO SEGURA Quem está em vias de adquirir um imóvel, precisa obter ao menos três informações essenciais, que não necessariamente aparecem na matrícula imobiliária: a situação da economia perante o condomínio e do vendedor diante do Judiciário e das Fazendas Públicas. Em qualquer dos casos, um problema de maior vulto pode levar o comprador a perder o dinheiro investido.
  • BOLHA BRASILEIRA Segundo o economista Nouriel Roubini, que se notabilizou mundialmente após ter previsto a crise financeira de 2008 nos EUA, acaba de divulgar um artigo afirmando que bolhas imobiliárias estão em formação em alguns grandes centros urbanos do Brasil, Índia, Indonésia e Turquia. Segundo ele, inflação em alta e demanda superior à oferta, podem estar inflando uma bolha.
  • BOLHA AMERICANA Outro economista famoso, Robert Shiller, ganhador do Prêmio Nobel, diz temer que ocorra um novo colapso das hipotecas norte-americanas de alto risco. Mas a Zillow, renomada consultoria imobiliária, acredita que se trata de um receio infundado, já que na média os americanos estão gastando apenas 13% dos seus rendimentos em pagamentos de hipotecas, contra 20% no passado.
  • ENDIVIDAMENTO NACIONAL A dívida das famílias com o sistema financeiro nacional, ou seja, o total dos débitos dividido pela renda anual, descontados os de natureza imobiliária, caiu de 30,38% para 30,22% entre agosto e setembro, de acordo com o Banco Central. O comprometimento de renda dos brasileiros, que considera valores mensais para renda e para as prestações pagas aos bancos, ficou estável em 21,45% em setembro.
  • ESPAÇO PARA CRESCER É certo que o mercado pode absorver novos empreendedores, porém sem mais amadorismos. Ao contrário do que se viu no passado recente, hoje o comprador precisa estar realmente convencido das vantagens de um lançamento imobiliário para aceitá-lo. Até os investidores, que estão fugindo dos baixos juros da renda fixa, não estão dispostos a se entregar para qualquer um.
  • RECEITA DO BOLO Quem busca a receita para se dar bem na construção civil, deve ter em mente que o primeiro e mais fundamental dos ingredientes chama-se “moeda corrente”. Aqueles que acreditam que ainda é possível levar adiante uma obra apenas com o produto das vendas, têm grande chance de tropeçar. Como a maioria já se deu conta, o mercado não é mais o mesmo.
  • BONS COMPRADORES Nós estamos sendo tão bem avaliados como potenciais compradores pelas imobiliárias e incorporadoras dos Estados Unidos, que várias delas estão vindo ao País para apresentar seus produtos. Não é para menos. Conforme os dados disponíveis, somente nos últimos dois anos cerca de 8.000 brasileiros adquiriram imóveis nos EUA, principalmente no estado da Flórida.