Todos os post de Carlos Alceu Machado

Notas do Mercado Imobiliário – 20 a 26 de janeiro de 2014

19 de janeiro de 2014
  • AUMENTO DAS VENDAS Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, as vendas de imóveis residenciais novos, cresceu 28% em fins de 2013. Para o Secovi, a procura por esse tipo de imóvel é consequência da boa oferta de crédito habitacional, com os bancos privados aumentando sua participação nesse nicho. Os apartamentos de dois dormitórios continuam liderando as vendas.
  • MAIS FINANCIAMENTOS Para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, a oferta de crédito imobiliário em 2014 deve ser 20% superior a do ano passado. A Abecip estima que o montante destinado pelos bancos oficiais e particulares à aquisição de bens imóveis, supere facilmente a casa dos R$ 100 bilhões, atingida em 2013.
  • CONFIANÇA DE COMPRADOR Os compradores de imóveis estavam 6,1% mais confiantes no final do ano passado, em relação ao mês anterior, de acordo com uma pesquisa efetuada pela Lopes. Também quanto à intenção de compra futura, houve um aumento de 6% – o maior já detectado para um mês de dezembro, desde 2009. Mais de 2/3 dos entrevistados disseram que a intenção de adquirir um imóvel deve aumentar nos próximos 6 meses.
  • SEM IMPOSTO DE RENDA As situações em que não há incidência do Imposto de Renda na venda de imóveis, são as seguintes: I) Alienação do único imóvel, com preço não superior a R$ 440 mil, contanto que o proprietário não tenha feito nenhuma outra venda nos últimos 5 anos; II) Alienação de imóvel residencial, desde que o proprietário, no prazo de 180 dias, invista o valor recebido na aquisição de outro imóvel residencial; III) Imóvel de valor inferior a R$ 35.000,00.
  • NOVOS NO MERCADO Por conta da grande expansão do mercado imobiliário, observada nos últimos anos, muita gente decidiu trabalhar no ramo como construtor, corretor ou mesmo investidor. Porém, como acontece em todos os setores da economia, o imobiliário também tem lá suas armadilhas e estratagemas. Quem não se preparar adequadamente para enfrentá-los, pode ter sérios problemas.
  • SEXO “FRÁGIL” Conforme o Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), aproxima-se de cem mil o número de mulheres trabalhando como corretoras imobiliárias no País. Nenhuma surpresa. Segundo o IBGE, o sexo feminino já representa 51,5% da população brasileira e sua participação no mercado de trabalho cresce a olhos vistos, devendo superar o sexo masculino em poucos anos.
  • RENEGOCIAÇÃO DE JURO Renegociar o juro de financiamento habitacional não só é possível como aconselhável, afirmam entidades de defesa do consumidor. Para elas, mesmo uma pequena redução, de meio por cento, na taxa anual contratada pode representar um valor substancial em empréstimos com prazo superior a dez anos. Cabe ao mutuário verificar se algum banco oferece juro mais competitivo.
  • MELHORES CRÉDITOS De acordo com o Idec, um instituto de defesa dos consumidores, os melhores bancos para a contratação de crédito imobiliário são o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Itaú Unibanco, nesta ordem. Bradesco e HSBC ficaram em posição intermediária. Em último lugar, dentre os seis agentes financeiros analisados, ficou o Santander.
  • MORAR DE ALUGUEL Outra associação de consumidores, a Proteste, divulgou levantamento mostrando que 99% dos inquilinos não tem condição de comprar um imóvel, apesar de terem essa intenção. O 1% restante mora de aluguel porque quer, pois tem situação financeira para adquirir uma residência. A maior parte dos locatários compromete de 26% a 50% do seu orçamento com essa despesa.

 

Notas do Mercado Imobiliário – 13 a 19 de janeiro de 2014

12 de janeiro de 2014
  • MERCADO OTIMISTA Em 2013, a valorização imobiliária superou de longe a inflação medida pelo IGP-M (5,51%), e em 2014 a expectativa é que o mesmo fato se repita. Animam os empreendedores o crescimento da renda da população e o baixo nível de desemprego, além do fato de vivenciarmos um ano eleitoral. Além disso, hoje os estoques de imóveis novos são inferiores aos de um ano atrás.
  • CRÉDITO IMOBILIÁRIO De acordo com o Banco Central, o crédito imobiliário no País, até o mês de novembro de 2013, já havia alcançado a casa dos R$ 333 bilhões. Apenas nos primeiros 11 meses do ano passado, os empréstimos montaram R$ 99 bilhões – um aumento de 31% na comparação com igual período de 2012. Para 2014, a previsão é que esse tipo de crédito continue crescendo acima da média.
  • EMPRÉSTIMOS FACILITADOS As mudanças introduzidas no crédito imobiliário na última década, facilitaram a expansão do mercado de imóveis. A renda mínima exigida para a contratação de um mútuo imobiliário, por exemplo, foi reduzida ao longo dos anos; em 2005, era necessária uma renda familiar de pelo menos quinze salários mínimos, exigência essa que caiu atualmente para cinco salários.
  • POUPANÇA RECORDE A poupança encerrou o ano de 2013 com 42,9% a mais de recursos que em 2012. Apenas no último mês de dezembro, houve uma captação positiva de R$ 11,2 bilhões, o maior valor mensal desde 1995. Como não existe no horizonte nenhum sinal que a poupança poderá sofrer qualquer espécie de retração em 2014, dinheiro não deverá faltar para financiar o mercado imobiliário via SFH.
  • IMÓVEIS EM ALTA Segundo o índice FipeZap, os preços dos imóveis prontos tiveram uma alta média de 13,7%, em 2013, nas principais cidades. Apesar do crescimento ter sido um pouco menor que em 2012, os analistas avaliam positivamente a performance do mercado, principalmente porque uma boa parte do aumento ocorreu no segundo semestre do ano passado, devendo repercutir em 2014.
  • ESTAMOS EM 7º Conforme a Knight Frank, consultoria imobiliária londrina, o Brasil é o sétimo país do mundo onde os imóveis tiveram a maior valorização anual. Entre os dez primeiros, estamos atrás de Dubai, China, Hong Kong, Taiwan, Indonésia e Turquia, e na frente da Colômbia, Alemanha e Estados Unidos – nessa ordem. Os preços das residências nos países estudados já seriam 4% maiores que o pico, verificado em 2008.
  • LIMITE DOS JUROS O Banco Central fixou em 12,6726% ao ano a taxa máxima de juros para uso, em janeiro, nos contratos de financiamentos imobiliários prefixados do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). É uma consequência da remuneração básica dos depósitos de poupança ter sido estipulada em 0,6005% para o mesmo mês. O mercado estima que essas taxas não devem variar no curto prazo.
  • ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS O endividamento dos brasileiros com o sistema financeiro nacional atingiu um novo patamar, alcançando 45,38% da renda no mês de outubro de 2013 – recorde da série histórica iniciada pelo Banco Central em 2005. Todavia, quando abatidos os débitos de natureza imobiliária, que também representam um investimento, esse endividamento de reduz em um terço, caindo a 30,08%.
  • DIVERGÊNCIA DIRIMIDA A Receita Federal, através da Solução de Divergência nº 39, acaba de reconhecer que as incorporadoras imobiliárias, se optantes pelo regime de tributação do lucro presumido, e com vistas ao pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, podem reconhecer sua receita pelo regime de caixa ou de competência.

Notas do Mercado Imobiliário – 6 a 12 de janeiro de 2014

5 de janeiro de 2014
  • VALORIZANDO Com base naquilo que o mercado melhor acatou em 2013, deu para perceber que imóvel localizado perto de praças ou parques, com fácil acesso a boas vias de trânsito e com projeto arquitetônico diferenciado, acabou se valorizando mais e tendo maior liquidez que os demais. Das menores às maiores cidades, o comportamento do comprador foi muito semelhante.
  • DESVALORIZANDO Na outra ponta, no ano que passou, o mercado mostrou certa má vontade com imóveis localizados em zonas não tão seguras, muito movimentadas, agitadas à noite ou com ruas passíveis de engarrafamento. Nesses casos, a tendência foi a desvalorização e a dificuldade na venda do imóvel – tanto do novo quanto do usado. Um quadro que deve se repetir em 2014.
  • PRESERVANDO Numa época em que a oferta de imóveis novos é expressiva e as facilidades de financiar são muitas, os proprietários de imóveis usados à venda não podem se descuidar da sua conservação. Fazer uma pintura nova, com cores claras e neutras, e manter o imóvel limpo e bem cuidado, são medidas essenciais para se evitar a depreciação e acelerar um negócio.
  • NOVOS PARÂMETROS Como hoje em dia locomoção já não é mais problema para ninguém – quase todos os imóveis têm ao menos um carro na garagem -, açougue, farmácia, mercado etc. já não precisam ficar tão perto das casas quanto antigamente. Nas capitais, até a proximidade com shoppings já não é tão bem vista como no passado, especialmente por causa do grande trânsito que atraem.
  • COM VARANDA Dado interessante: ao menos na cidade de São Paulo, praticamente todos os apartamentos lançados nos últimos cinco anos, com área privativa superior a 65 m², tinham varanda – um item, hoje, quase que obrigatório. Esse ambiente, além de dar certa “sensação de liberdade” para alguns, ou de “retorno à casa” para outros, também pode simular a experiência de um quintal.
  • MÚTUO FGTS Segundo estimativas da Caixa Econômica Federal, com o aumento do limite para a aquisição de imóvel com recursos do FGTS, 5,4% dos contratos de empréstimo imobiliário passaram a se enquadrar no novo teto. Vale lembrar que esses empréstimos são realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação, cujos juros máximos devem respeitar o limite de 12% ao ano.
  • AINDA EM FALTA Apesar de volta e meia alguém falar em “bolha imobiliária”, pelo que se viu em 2013 ela deverá passar longe de 2014. E isso porque, se é real que em algumas regiões do País os lançamentos ficaram concentrados em unidades de alto padrão, que enfrentam alguma dificuldade de escoamento, também é verdade que 85% do mercado é formado por compradores com renda familiar mensal de até 10 salários mínimos, longe de serem completamente atendidos.
  • EXPECTATIVAS 2014 – I No final de 2013, o Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica (NRE-Poli) da USP reuniu-se com empresários e executivos do ramo imobiliário para debater as expectativas para 2014. O Grupo concluiu que os preços dos terrenos devem continuar impactando o custo dos empreendimentos, mas que em algumas cidades, como Brasília, Manaus, Salvador e Vitória, os preços devem cair.
  • EXPECTATIVAS 2014 – II De acordo com o NRE-Poli, em 2014 o perfil dos imóveis não deverá mudar, a velocidade das vendas acompanhará o desempenho do ano passado, com viés para baixo, e o crédito imobiliário deverá se manter no mesmo patamar de 2013. Ainda conforme o Grupo, a busca por imóveis residenciais manterá padrão equivalente ao crescimento populacional brasileiro.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 16 a 22 de dezembro

15 de dezembro de 2013
  • COISAS DO BRASIL Em julgamento há pouco realizado, o Superior Tribunal de Justiça confirmou que a falta de registro de uma transação no Cartório de Imóveis, não impede o novo dono de bloquear a penhora do bem por credores do antigo proprietário. Ou seja, a certidão expedida pelo Registro Imobiliário não vale mais como prova que um imóvel realmente pertence à pessoa cujo nome consta na respectiva matrícula. Alguém se recorda da expressão “segurança jurídica”?
  • TUDO NORMAL Depois de anos de crescimento acelerado, o mercado imobiliário deve passar por um período de natural acomodação, com os preços se estabilizando. Nada que lembre, nem de longe, um problema estrutural. Nesse quadro, descontos, promoções e acirramento da concorrência entre construtoras, incorporadoras e imobiliárias, serão acontecimentos absolutamente normais.
  • USO DO FGTS Os beneficiários do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço podem utilizá-lo de várias maneiras: dar de entrada em um negócio imobiliário, abater ou quitar o saldo devedor de financiamento habitacional ou pagar até 80% do valor das prestações de um mútuo. Essas operações só valem para imóveis residenciais e os interessados devem se enquadrar nas normas que regulam o FGTS.
  • ESPAÇO PET Pesquisas mostram que metade dos apartamentos existentes no país, acolhem algum animal de estimação. Em função disso, muitos condomínios estão criando espaços especiais, destinados a abrigar a bicharada durante a ausência dos donos. Os veterinários aconselham que esses locais tenham ao menos 50 m² e fiquem longe das áreas de circulação de pessoas.
  • MERCADO PROMISSOR Relatório da empresa de consultoria Ernst & Young Terco diz que o Brasil precisará fazer um investimento anual de R$ 18 bilhões, até 2030, apenas para dar conta do déficit habitacional acumulado. Conforme o documento, esse montante não considera as necessidades que surgirão com o crescimento populacional e com a reposição dos imóveis desgastados pelo tempo.
  • AMANSA LEÃO Como regra geral, o vendedor deve pagar 15% de Imposto de Renda sobre o lucro auferido numa transação imobiliária (considerando-se lucro a diferença entre os valores pago na compra e recebido na venda). Para suavizar a mordida do Leão, a Receita Federal permite que ao preço da aquisição sejam acrescidas despesas com reformas, comissão de corretagem e ITBI.
  • VALORIZE SEU USADO Os proprietários de imóveis usados postos à venda, que competem com uma enorme quantidade de novos em oferta no mercado, não podem se esquecer de uma regra básica: estragos desvalorizam. Substituir azulejos danificados, consertar rachaduras, tapar furos, eliminar vazamentos, repintar paredes são providências indispensáveis a quem quiser encontrar compradores.
  • FISCALIZAÇÃO DIRETA A grande maioria dos compradores de imóveis na planta ou em construção, ainda desconhece seu direito de vigiar o andamento das obras. Isso pode ser feito por meio de uma comissão de representantes, escolhida pelos próprios adquirentes, que fica encarregada de representá-los perante a empresa incorporadora. Uma maneira eficaz de resolver problemas por antecipação.
  • DEVER DE OFÍCIO O corretor que não estiver a par de todos os detalhes envolvendo um imóvel negociado, corre o risco de ser responsabilizado caso, no futuro, surja algum problema preexistente à venda, não comunicado ao comprador. De fato, a lei diz que o intermediário não pode alegar desconhecimento de qualquer questão que, por dever de ofício, deva ter ciência.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 9 a 15 de dezembro

8 de dezembro de 2013
  • PREVISÕES CONTRARIADAS Contra as previsões de alguns economistas, que estimavam uma perda de fôlego do mercado imobiliário em 2013, o Índice Fipe/Zap revelou que os preços dos imóveis prontos tiveram um aumento médio de 13,8% nos últimos doze meses. Em novembro, Florianópolis liderou o ranking das maiores altas de preços, com elevação de 2,3%.
  • AQUECIMENTO PAULISTA Outro indicativo que o mercado ainda está aquecido, é o fato de nos dez primeiros meses deste ano, o total de unidades lançadas na capital paulista ter recebido um incremento de 24,1% sobre igual período do ano passado. Já as vendas em 2013, superaram o total de unidades vendidas durante todo o ano de 2012 (em valores, o volume foi 41,4% superior). Dados do Secovi-SP.
  • DINHEIRO DISPONÍVEL Para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, a expansão do crédito imobiliário em 2014 variará de 15% a 20%. Entre janeiro e outubro deste ano, esse crédito já cresceu 34%, ante o mesmo período do ano passado, atingindo R$ 88 bilhões – mais do que todo o ano de 2012. Estima-se que os empréstimos destinados à compra e à construção de imóveis ultrapassem os R$ 100 bilhões ainda em 2013.
  • DÉFICIT HABITACIONAL Apesar do déficit habitacional no País ter caído de 10% (2007) para 8,53% (2012), os que têm renda familiar de até 3 salários mínimos viram esse déficit se elevar de 70,7% (2007) para 73,6% (2012). Por isso, a maior parte das 5,24 milhões de residências que ainda precisam ser construídas no Brasil, têm como candidatos pessoas das classes D e E.
  • MAIS CRÉDITO A fatia do crédito imobiliário em relação ao Produto Interno Bruto subiu para 8% no fim de outubro. Mas, de acordo com a Abecip, esses financiamentos têm condições de crescer ainda mais, sem risco de bolha, porque majoritariamente os brasileiros adquirem o imóvel para morar e não para especular. Além disso, no Brasil o valor médio dos empréstimos representa apenas 62% do preço dos imóveis financiados, contra até 100% nos países que enfrentaram bolhas.
  • APORTE CAIXA A CEF alterou sua linha de refinanciamento chamada Aporte Caixa, que passou a se chamar Crédito Imóvel Próprio Caixa. A operação consiste basicamente num empréstimo, cujo teto não pode ultrapassar 60% da avaliação de um imóvel de propriedade do mutuário (residencial, comercial ou terreno). O imóvel fica alienado fiduciariamente à Caixa e a devolução do valor tomado pode ser feita em até 25 anos, com juros de 1,1% a 1,5% ao mês, mais TR.
  • COBRANÇA INDEVIDA Quem vende um imóvel na planta, pode incluir no contrato cláusula de correção monetária do saldo devedor, baseada em qualquer dos índices disponíveis no mercado. No entanto, vencido o prazo estipulado para a entrega da unidade negociada sem que isso ocorra, a partir de então o promissário comprador fica desobrigado de continuar suportando tal correção.
  • BOLHA ESQUECIDA Cinco anos depois do estouro da sua bolha imobiliária, o mercado norte-americano voltou a dar sinais de pujança. Em Miami, por exemplo, no terceiro trimestre de 2013 a venda de casas subiu 21,2% e a de apartamentos 8,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Outubro, foi o 23º mês seguido de aumento dos preços – com a ajuda dos compradores brasileiros.
  • PREFERÊNCIA LATINA Por falar em mercado imobiliário de turismo, na América Latina o preferido dos brasileiros continua a ser o de Punta del Este. Ainda perdemos dos argentinos, mas já ganhamos dos próprios uruguaios quando o assunto é aquisição de casas no famoso balneário uruguaio. E isso que lá, ao contrário do que acontece nos EUA, não existe financiamento bancário para a compra.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 2 a 8 de dezembro

1 de dezembro de 2013
  • DEVOLUÇÃO DE PRESTAÇÕES Em julgamento de recurso repetitivo, no qual se debateu o modo de devolução de valores pagos por adquirente, em virtude da rescisão de compromisso de compra e venda de imóvel por culpa do comprador, a 2ª Seção do STJ criou jurisprudência ao entender razoável a retenção, pela vendedora (construtora / incorporadora), de um percentual de 10% a 25%. A diferença deve ser devolvida à vista ao consumidor.
  • CORRETAGEM NA JUSTIÇA Continua na Justiça a polêmica envolvendo a cobrança de comissão de corretagem de consumidores que adquirem imóveis na planta. Como ainda não há jurisprudência firmada sobre o tema, há decisões favoráveis tanto às empresas vendedoras quanto aos compradores. Os argumentos invocados em favor destes são venda casada e prática abusiva, práticas vedadas pelo CDC.
  • AQUISIÇÃO SEGURA Quem está em vias de adquirir um imóvel, precisa obter ao menos três informações essenciais, que não necessariamente aparecem na matrícula imobiliária: a situação da economia perante o condomínio e do vendedor diante do Judiciário e das Fazendas Públicas. Em qualquer dos casos, um problema de maior vulto pode levar o comprador a perder o dinheiro investido.
  • BOLHA BRASILEIRA Segundo o economista Nouriel Roubini, que se notabilizou mundialmente após ter previsto a crise financeira de 2008 nos EUA, acaba de divulgar um artigo afirmando que bolhas imobiliárias estão em formação em alguns grandes centros urbanos do Brasil, Índia, Indonésia e Turquia. Segundo ele, inflação em alta e demanda superior à oferta, podem estar inflando uma bolha.
  • BOLHA AMERICANA Outro economista famoso, Robert Shiller, ganhador do Prêmio Nobel, diz temer que ocorra um novo colapso das hipotecas norte-americanas de alto risco. Mas a Zillow, renomada consultoria imobiliária, acredita que se trata de um receio infundado, já que na média os americanos estão gastando apenas 13% dos seus rendimentos em pagamentos de hipotecas, contra 20% no passado.
  • ENDIVIDAMENTO NACIONAL A dívida das famílias com o sistema financeiro nacional, ou seja, o total dos débitos dividido pela renda anual, descontados os de natureza imobiliária, caiu de 30,38% para 30,22% entre agosto e setembro, de acordo com o Banco Central. O comprometimento de renda dos brasileiros, que considera valores mensais para renda e para as prestações pagas aos bancos, ficou estável em 21,45% em setembro.
  • ESPAÇO PARA CRESCER É certo que o mercado pode absorver novos empreendedores, porém sem mais amadorismos. Ao contrário do que se viu no passado recente, hoje o comprador precisa estar realmente convencido das vantagens de um lançamento imobiliário para aceitá-lo. Até os investidores, que estão fugindo dos baixos juros da renda fixa, não estão dispostos a se entregar para qualquer um.
  • RECEITA DO BOLO Quem busca a receita para se dar bem na construção civil, deve ter em mente que o primeiro e mais fundamental dos ingredientes chama-se “moeda corrente”. Aqueles que acreditam que ainda é possível levar adiante uma obra apenas com o produto das vendas, têm grande chance de tropeçar. Como a maioria já se deu conta, o mercado não é mais o mesmo.
  • BONS COMPRADORES Nós estamos sendo tão bem avaliados como potenciais compradores pelas imobiliárias e incorporadoras dos Estados Unidos, que várias delas estão vindo ao País para apresentar seus produtos. Não é para menos. Conforme os dados disponíveis, somente nos últimos dois anos cerca de 8.000 brasileiros adquiriram imóveis nos EUA, principalmente no estado da Flórida.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 25 de novembro a 1º de dezembro

23 de novembro de 2013
  • VENDIDO NUM DIA Todos os microapartamentos do primeiro edifício multifuncional do País, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo, foram vendidos em cerca de um dia. As unidades, com aproximadamente 19 m² de área, foram negociadas na base de R$ 266.000,00. O preço médio do metro quadrado de cada um desses apartamento (R$ 14.000,00), é um dos mais altos da capital paulistana.
  • RESIDÊNCIAS EM ALTA Houve um crescimento de 19,4% nas vendas de imóveis residenciais novos na região metropolitana de São Paulo, no período compreendido entre janeiro e setembro desse ano (na comparação com o mesmo período de 2012). De acordo com o Secovi-SP, foram comercializadas 41.411 unidades em 2013, contra 34.676 no ano passado. Números até certo ponto surpreendentes.
  • ESTOQUES EM QUEDA Em virtude do reaquecimento da demanda, o mesmo Secovi-SP estima que o estoque de imóveis residenciais novos, na capital paulista, ficará abaixo da média histórica em 2013 – mesmo com a concentração dos lançamentos nos últimos meses do ano. Isso significa que serão vendidos mais imóveis novos do que foram produzidos no ano (35.000 contra 33.000, aproximadamente).
  • LIQUIDAÇÃO DE NATAL Apesar do aquecimento do mercado, os marqueteiros das companhias continuam a toda. É o caso da Rodobens, que vem concedendo descontos de 5% a 20% sobre o preço de tabela, até o dia 30 de novembro, para quem comprar um imóvel fazendo uso do décimo terceiro salário. A campanha está em andamento em nove estados: SP, RJ, MG, PR, SC, RS, MG, MS e PA.
  • LANÇAMENTO NO FACEBOOK Inovando mais uma vez, a Tecnisa gerou cerca de R$ 20 milhões em vendas no lançamento on line do empreendimento Jardim das Perdizes, em São Paulo. Para divulgar o maior lançamento já realizado na cidade até hoje, a incorporadora usou e abusou de estratégias no Facebook, aproveitando a grande segmentação oferecida pela maior das redes sociais.
  • 284% A MAIS Ainda em São Paulo, nos dez primeiros meses do ano, praticamente triplicou o número de lançamentos de unidades com um dormitório, mostrando uma tendência do consumidor que deve continuar em 2014. Porém, apesar de já representar 26% dos lançamentos ocorridos em 2013, esse modelo de apartamento ainda perde para o de dois quartos, que domina o mercado com 42,4%.
  • O PESO CONDOMINIAL O valor das despesas ordinárias de condomínio deixou de ser assunto secundário na hora da aquisição ou da locação de um imóvel. Na realidade, segundo pesquisas realizadas, essa questão já está em segundo lugar na ordem de prioridade de compradores e inquilinos, sendo fator preponderante para o fechamento ou não de um negócio imobiliário.
  • INFLAÇÃO vs. RENDIMENTOS Nos últimos 12 meses (outubro 2012/2013), o IGP-M acumulado alcançou 5,2%, o INCC 7,53% e o INPC 5,69%. Por outro lado, a poupança remunerou os investidores com 5,42%, a Selic aumentou 7,77% e quem aplicou em bolsa de valores perdeu 7,54% (Ibovespa médio). Já o metro quadrado dos imóveis subiu mais de 10%.Também por aqui, ganhou o investidor imobiliário.
  • OS 20 MAIS CAROS Na semana que passou, foram apresentados os vinte endereços comerciais mais caros do mundo, para locação. Nas três primeiras posições aparecem a Causeway Bay, em Hong Kong, com R$ 5.975,00/m²; a 5ª Avenue, em Nova Iorque, com R$ 4.951,00/m²), e a Avenue des Champs-Élysée, em Paris, com R$ 3.170,00/m²). O único brasileiro aparece em 14º lugar: é o Shopping Iguatemi, de São Paulo, com R$ 800,00/m².

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 18 a 24 de novembro

17 de novembro de 2013
  • NEGÓCIO DE CINEMA A corrida atrás de compradores endinheirados está ficando acirrada. Quem inovou desta vez foi a incorporadora FG, que está oferecendo a potenciais interessados na aquisição de um dos seus apartamentos de luxo, em Balneário Camboriú, a possibilidade de “experimentar” gratuitamente a unidade, com frente para o mar, durante um final de semana cinematográfico.
  • CONDOMÍNIO PARCELADO Rolou na internet, na última semana, discussão acerca da possibilidade de um condômino, tendo débito condominial parcelado, votar em assembleias gerais. Sim, é possível desde que tenha ocorrido novação da dívida, e não um mero parcelamento do débito. E isso porque, na novação, prevista no Código Civil, o devedor contrai com o credor uma nova dívida, visando extinguir a anterior.
  • O BICHO VAI PEGAR Pipocam Brasil afora denúncias dando conta que muitos adquirentes de moradias financiadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida foram alugadas ou mesmo alienadas através dos chamados contratos de gaveta. É uma espécie de “corrupção” praticada por pessoas de baixa renda, que agora deverão prestar contas à Polícia e ao Ministério Público federais.
  • BUSCA DE GARAGENS Em todo o País, está havendo uma enorme procura por vagas de garagem, tanto residenciais quanto comerciais. E não é para menos, já que o número de veículos vendidos nos últimos cinco anos é absolutamente desproporcional às garagens e às vias públicas construídas no mesmo período – para não falar nas questões de segurança. Há casos em que apenas um box eleva o preço do apartamento em até 40%.
  • MELHOR QUE POUPANÇA Nos primeiros dez meses de 2013, o preço médio dos apartamentos subiu 11,3%, de acordo com o índice FipeZap. O aumento superou de longe o rendimento das cadernetas de poupança, assim como das demais aplicações financeiras tidas como seguras. A alta do preço reflete o bom momento pelo qual passa o mercado de trabalho, associado a uma boa oferta de crédito imobiliário e ao fato de um milhão de novas famílias serem formadas no País a cada ano.
  • OTIMISMO DO COMPRADOR O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI), desenvolvido pela Lopes, aumentou 11,8% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em relação à intenção atual de aquisição de imóvel, o cenário apresentou-se positivo para 71% dos entrevistados. Para os próximos seis meses, 98% dos pesquisados afirmaram que a intenção de compra deve ser maior ou igual à registrada.
  • FEIRÃO DIGITAL A Rossi foi a primeira empresa a introduzir no mercado imobiliário o conceito de feirão de imóveis pela internet. Em agosto, a incorporadora transmitiu pelo Hangout (a ferramenta de conferência e comunicação digital do Google), ao vivo, seu “Outlet Digital Rossi”, ofertando dezenas de unidades com descontos. A ação também permitia que os interessados esclarecessem dúvidas via chat.
  • CAÍRAM NAS REDES Levantamento divulgado pelo blog MarketingImob mostra que 95% das incorporadoras possuem perfil numa rede social – destaque para o You Tube -, e que 90% delas divulgam esse perfil no seu site. Facebook, Twitter e Pinterest, vêm na sequência. Boa parte das 40 maiores incorporadoras brasileiras creem que as redes sociais merecem seus investimentos em marketing.
  • DISPUTA NO FACEBOOK No ranking das construtoras e imobiliárias com mais fãs no Facebook, segundo o mesmo MarketingImob, aparece em primeiro lugar a MRV, com 1,512 milhão, seguida da Lopes, com 998 mil. Para se ter uma ideia do vertiginoso crescimento de ambas as empresas naquela rede social, em junho de 2012 a MRV tinha apenas 161 mil e a Lopes somente 113 mil fãs.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 11 a 17 de novembro

10 de novembro de 2013
  • FUNDOS IMOBILIÁRIOS Quem pretende investir em um fundo imobiliário, precisa verificar qual a sua liquidez e a média dos rendimentos pagos no último ano. A primeira informação apontará o grau de dificuldade no resgate da aplicação e a segunda dirá qual a renda mensal que o fundo (provavelmente) pagará no futuro. Como sempre, as melhores taxas são encontradas nas aplicações mais arriscadas.
  • PATRIMÔNIO QUITADO Pois ao contrário do que muita gente pensa, a maioria dos brasileiros é boa de poupança. Ao menos no que diz respeito à casa própria. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE) mostra que mais de 70% dos domicílios próprios existentes no País já foram pagos pelos seus proprietários. Um cenário indicativo de desenvolvimento econômico.
  • CRESCIMENTO GARANTIDO Para os economistas, a demanda por imóveis seguirá em escala ascendente. Baixo desemprego, rendimentos em alta, um crescente número de consumidores e crédito disponível garantirão a expansão do mercado imobiliário nos próximos anos, sem qualquer risco de bolha imobiliária. Uma conclusão bem posta, se mantidas as suas premissas.
  • DESCRENTES DA INTERNET É claro que ninguém – ao menos ninguém de sã consciência – compra um imóvel pela internet. Porém, há dados mostrando que um significativo número de transações imobiliárias tem origem on line. Como esse número aumenta a olhos vistos, é espantoso que ainda existam intermediários que não tem e-mail ou não abram seu correio eletrônico. Equivale a não ter telefone ou ter e não atendê-lo.
  • CUIDADO COM AS SIGLAS Muita gente boa ainda comete sérios enganos na hora de explicar o significado de algumas siglas muito utilizadas no mercado imobiliário, fato que tende a comprometer a credibilidade do corretor ou da imobiliária. Um dos erros mais comuns é com o INCC, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, que significa Índice Nacional de Custo da Construção e não Índice Nacional da Construção Civil.
  • VALIDADE DE PROCURAÇÃO Alguns bancos exigem que os mandatos outorgados por instrumentos públicos a procuradores encarregados de vender ou comprar imóveis, sejam refeitos anualmente, ou até mesmo em menor prazo. É exigência sem base legal. Quando muito, pode-se exigir do mandatário um documento passado pelo tabelionato onde a procuração foi lavrada, confirmando sua validade.
  • JUDICIÁRIO EM CHEQUE Mais de dois terços dos executivos – incluindo os imobiliários – ouvidos na pesquisa Panorama Global dos Negócios, disseram estar otimistas com a nossa economia, mas pessimistas com o Judiciário brasileiro. Eles consideram nossa Justiça um fator de risco significante ou muito significante, devido às incertezas que existem sobre os procedimentos legais e à ruindade dos julgamentos.
  • RESPONSABILIDADE CIVIL Aliás, o Judiciário vem decidindo que corretores e imobiliárias são solidariamente responsáveis com as incorporadoras e construtoras pelas perdas e danos devidos a compradores. Atraso na entrega das chaves e defeitos nos imóveis são os problemas que mais têm gerado indenizações. Aí está outro fator de preocupação para os intermediários.
  • ABONO CONDOMINIAL A discussão sobre a validade do abono pontualidade na cobrança de despesas condominiais, vem sendo resolvida positivamente pelos tribunais. Até o próprio Superior Tribunal de Justiça recentemente admitiu que o desconto concedido a condôminos, para o pagamento antecipado de quotas condominiais, não pode ser encarado como multa disfarçada, mas sim como um estímulo à quitação antecipada.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 4 a 10 de novembro

3 de novembro de 2013
  • MÃO DE OBRA De acordo com a CBIC, entre os anos de 2006 e 2012, dobrou o número de pessoas contratadas pela indústria da construção civil com carteira assinada, chegando a 3 milhões de trabalhadores. No período de 2007 a 2012, os empregados do setor tiveram um aumento médio de 66% na sua remuneração; os salários dos mestres de obras tiveram o maior crescimento: 81%.
  • NEGÓCIO SEGURO Para os investidores, a segurança do negócio é o item mais importante quando optam por aplicar no mercado imobiliário. Logo após, vem a expectativa de rentabilidade e o aumento do patrimônio pessoal. Dois terços dos entrevistados em pesquisa efetuada pela Lopes, disseram que pretendem adquirir dois ou três imóveis como investimento durante a vida.
  • DÍVIDAS CONDOMINIAIS Quem compra uma unidade autônoma num edifício, passa automaticamente a integrar o respectivo condomínio. Nessa condição, também fica responsável pelo pagamento proporcional de eventuais dívidas que o condomínio haja assumido – especialmente as de origem trabalhista -, mesmo que anteriormente à aquisição. Um exame da contabilidade condominial esclarece a questão.
  • DINÂMICA DAS LOCAÇÕES A estrutura das sociedades está em grande mutação, com a geografia familiar sofrendo profundas alterações. Como as moradias passaram a ser espaços compartilhados por diferentes tipos de famílias e precisam respeitar essa nova forma de vida em grupo, o mercado de locações deverá ser mais dinâmico no futuro, até mesmo em virtude da maior mobilidade das pessoas.
  • MAIS POUPANÇA Contrariando as previsões, a diferença entre depósitos e saques na poupança, em setembro, foi positiva em mais de R$ 5 bilhões. Foi o melhor resultado para o mesmo mês nos últimos 19 anos. Como o dinheiro da poupança é a principal fonte de recursos do crédito imobiliário, e até pouco tempo atrás os empréstimos superavam de longe as captações, muito economistas previam que já em 2014 faltaria dinheiro para o crédito imobiliário. Erraram. Vai sobrar grana.
  • CRÉDITO FIRME Nos primeiros nove meses de 2013, o crédito imobiliário com recursos da poupança (SBPE) já chegou perto dos R$ 80 bilhões, financiando a transação de aproximadamente 390.000 imóveis por todo o País. Isso significa 35% a mais em dinheiro e 16,5% a mais em imóveis que em 2012. Pleno emprego e renda em alta continuarão a impulsionar essa modalidade de mútuo durante os próximos anos.
  • PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que altera normas para as incorporações imobiliárias, tornando obrigatório, para certas empresas, o uso do patrimônio de afetação. Por esse sistema, os bens relacionados ao empreendimento a ser construído são separados do patrimônio da incorporadora, tornando as transações mais seguras para os compradores. Atualmente, a utilização do patrimônio de afetação é facultativa.
  • HAJA IMÓVEL De acordo com pesquisa do Instituto Data Popular, oito em cada dez famílias brasileiras, ou cerca de 8 milhões de pessoas, pretendem comprar um imóvel nos próximos dois anos. Não foi a toa que o volume de empréstimos para compra e construção de imóveis com recursos da poupança somou R$ 9,16 bilhões em setembro, 32% a mais que em setembro do ano passado.
  • PREMIAÇÃO GAÚCHA O CRECI do Rio Grande do Sul, em parceria com o portal Pense Imóveis, lançou premiação destinada a reconhecer os destaques do mercado regional, entre corretores de imóveis e imobiliárias. Com o patrocínio da Melnick Even, Nex Group e Rossi, mais o apoio da FGV e da Decision Business School, serão premiadas nove categorias, em 27 de agosto de 2014.