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Notas do Mercado Imobiliário – semana de 11 a 17 de fevereiro

11 de fevereiro de 2013
  • BOM INÍCIO DE ANO Há não muito tempo, era consenso no mercado que as operações imobiliárias ficavam praticamente paralisadas durante os meses de janeiro e fevereiro. No entanto, de uns anos para cá, a máxima que diz que o ano só inicia depois do carnaval vem perdendo força. Na verdade, ano após ano, janeiro vem se tornando um dos melhores meses para vendas e locações, mesmo fora do litoral.
  • OTIMISMO EM 2013 O aumento da renda e a redução do desemprego, aliados ao incremento do crédito imobiliário a juros baixos, estão deixando os operadores do mercado imobiliário mais otimistas do que (não) estavam em fins de 2012. O crescimento do PIB brasileiro e um déficit habitacional calculado em 20 milhões de moradias até 2020, também impulsionam esse sentimento.
  • CUSTO BRASIL Somente o que os economistas chamam de “custo Brasil” pode explicar a razão de um apartamento simples de 100m², mesmo localizado numa região valorizada da cidade de São Paulo, ter preço superior a R$ 1,2 milhão. Na maioria das principais cidades do Primeiro Mundo, cuja renda per capita é superior à paulistana, USD 600 mil é muito dinheiro para um imóvel comum.
  • CENTROS COMERCIAIS Para quem ainda acredita que a oferta é grande nessa área, aqui vai uma informação relevante: considerado todo o País, temos apenas 4 m² de centros comerciais por habitante. Um número baixíssimo, se comparado com os EUA, onde a relação é de 187 m² por habitante. Até Portugal nos ganha de goleada, com 27 m² por habitante. E na sua cidade, como andam os centros comerciais?
  • APARTAMENTOS COMPACTOS Com a elevação dos custos da construção civil, uma das saídas encontradas pelas incorporadoras foi reduzir a área dos apartamentos. Uma das menores opções disponibilizadas ao mercado são as micro-quitinetes, com áreas de 20 a 25 metros (mais garagem com depósito). Tão pequenas que são vendidas com mesa e cadeiras dobráveis, cama retrátil e eletrodomésticos embutidos.
  • A HORA DO DIMOB Até o final de fevereiro, todas as imobiliárias, construtoras e incorporadoras do País deverão entregar à Receita Federal a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias. Continua sendo exigido o uso de certificado digital para a transmissão da Dimob, exceto para as empresas optantes pelo Simples Nacional. As multas são pesadas para quem deixar de apresentar o documento.
  • LOCAÇÕES COMERCIAIS EM ALTA Segundo pesquisa realizada pela Lello, aumentou 11% o número de contratos de locação de imóveis com finalidades comerciais firmados em São Paulo, no ano de 2012, em comparação com 2011. Como a capital paulista é a cidade brasileira que concentra o maior número de empresas, o levantamento mostra que o mercado locatício segue firme e que a economia não desacelerou.
  • SUBIU O PREÇO MÉDIO De acordo com o índice FipeZap ampliado, em janeiro o preço médio do metro quadrado teve uma elevação de 0,90%. Nos últimos doze meses, consideradas as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Recife, o mesmo índice constatou uma alta média de 13,50%. O valor médio do metro quadrado, pesquisado em 16 cidades, ficou em R$ 6.350,00.
  • COISA DE BRASILEIRO Pode parecer surpreendente, mas no Brasil é assim mesmo. Estudo feito pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica, mostra que 83% dos compradores primeiro escolhem o imóvel que irão adquirir, para só depois verificar como o financiamento vai caber no seu bolso. Apenas 17% dos adquirentes pensam primeiramente no valor do empréstimo e na prestação que terão que pagar.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 4 a 10 de fevereiro

4 de fevereiro de 2013
  • A EXCLUSIVIDADE Como a exclusividade nas transações imobiliárias vem sendo contestada com sucesso nos tribunais federais do país, e na medida em que muitos corretores também não a vêem com bons olhos, cresce a discussão sobre uma mudança na regra. Uma alternativa que ganha corpo, propõe que comprador e vendedor não devem ser atendidos pelo mesmo corretor, evitando-se assim que ele defenda interesses conflitantes e ampliando o mercado de trabalho.
  • REGIMENTO INTERNO Esclarecendo uma dúvida sobre o quorum necessário para a alteração do regimento interno de um condomínio: se esse instrumento fizer parte integrante da convenção, o quorum será de dois terços das frações ideais; caso contrário, ou seja, se o regimento estiver em um documento à parte, poderá ser alterado inclusive pela maioria simples dos condôminos presentes a uma assembléia geral.
  • 3,4 MILHÕES DE CASAS O ministério das Cidades informou que a meta do Programa Minha Casa, Minha Vida é contratar 3.400.000 casas antes do final do ano que vem. Até agora, foram assinados cerca de dois milhões de contratos, sendo que um milhão de unidades estão entregues. Segundo o Governo Federal, os investimentos no PMCMV representaram 0,80% do PIB nacional em 2012.
  • REAJUSTE DOS ALUGUÉIS Os contratos de locação que têm o Índice Geral de Preços de Mercado como indexador, serão corrigidos em 7,91% em janeiro. Mas, atenção, porque o IGP-M não é o indexador oficial das locações; por lei, os aluguéis podem ser reajustados por qualquer índice que reflita “a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano”, o que inclui o INPC, o IPCA e o IPC e exclui o INCC e o CUB.
  • INCC EM ALTA Em janeiro, o Índice Nacional do Custo da Construção de Mercado subiu 0,39% – uma alta de 33% em relação ao mês de dezembro de 2012, quando o aumento foi de 0,29%. Como nos últimos doze meses o INCC-M teve uma elevação de 6,94%, quem não quis quitar dívida atualizada por esse indexador para fazer aplicação financeira, deve ter perdido dinheiro.
  • INSEGURANÇA DÁ PREJUÍZO Uma concentração de imóveis gradeados ou murados, é indicativo de falta de segurança numa área qualquer; se a essas defesas são acrescentados cercas eletrificadas, câmeras de vigilância, sensores e alarmes, pode-se afirmar que os moradores estão com medo. Disso resulta que ou os preços caem e/ou diminui o número de interessados nos imóveis da região. Num país como o Brasil, até o patrimônio imobiliário acaba vítima da insegurança.
  • I.R. FECHA O CERCO A Receita Federal está de olho nos corretores e imobiliárias. No informe de rendimentos do exercício de 2013, já consta a obrigatoriedade dos declarantes informarem os pagamentos realizados a essas pessoas, físicas e jurídicas, sob pena de multa. Comissões sonegadas passam a correr o sério risco de serem apanhadas pela fiscalização, através do cruzamento de dados.
  • MAIS PRAZO Se um Projeto de Lei do Senado, de autoria do senador Eduardo Suplicy, for aprovado na Câmara dos Deputados, quem vender um imóvel residencial passará a dispor de mais tempo para livrar-se do imposto sobre o lucro imobiliário. Pelo novo PLS, o vendedor terá um ano para adquirir outro imóvel residencial e isentar-se do imposto. Hoje, o prazo é de 180 dias.
  • HORA DE COMPRAR Com a estabilização dos preços e a redução dos juros dos financiamentos habitacionais, é opinião unânime entre os analistas que chegou a hora do comprador interessado em investir ou morar. E como a oferta de imóveis ainda está grande, o adquirente tem a sua disposição uma boa variedade de opções imobiliárias.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 28 de janeiro a 3 de fevereiro

27 de janeiro de 2013
  • RETOMADA DAS VENDAS Surpresa! Quando todos esperavam que o ano de 2013 começasse no mesmo ritmo lento observado no final de 2012, houve uma reação na maior parte das regiões. A procura cresceu rapidamente e os negócios antes fechados na faixa de R$ 100 a R$ 200 mil, evoluíram para valores maiores. Se é a desaceleração chegando ao fim ou apenas uma bolha mercadológica, só março nos dirá.
  • CORRETORES ON LINE Cresce a cada dia o número de corretores contratados para trabalhar on line, isto é, para dar atendimento através do computador. Os requisitos para a função, válidos para todas as empresas, são: bons conhecimentos em informática, afinidade com softwares de mensagens instantâneas, raciocínio lógico e rápido e disponibilidade de tempo (três turnos). Quem se candidata?
  • NORMAS DA CORRETAGEM Muito mais do que às normas contidas na Lei nº 6.530/78, que regulamentou a profissão, os corretores de imóveis precisam ficar bem atentos aos artigos 722 a 729 do novo Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003. Tais artigos passaram a reger o contrato de corretagem e a disciplinar de modo direto os direitos e deveres das partes envolvidas nesse tipo de negócio.
  • ATRASO NAS OBRAS Cerca de 70% das queixas apresentadas contra construtoras e incorporadoras, nos últimos doze meses, referem-se a atraso na entrega de obras. Estima-se que essas reclamações, recebidas pelos Procons estaduais e por associações de defesa dos consumidores, em todo o país, superem a casa das 5.000 – metade delas dando origem a demandas judiciais variadas.
  • QUEBRA DE CONTRATOS Por conta dos atrasos verificados nas obras, nos últimos 24 meses aumentou quase 500% o número de ações judiciais por quebra de contrato, envolvendo imóveis na planta. Apesar dos processos comprometerem uma quantidade significativa de imóveis, o mercado avalia que não há risco de ocorrer um excesso de oferta quando as incorporadoras os recolocarem à venda.
  • PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO Patrimônio de afetação é um mecanismo jurídico criado em 2004, que dá aos adquirentes de imóveis na planta garantia ao capital investido na obra. Isso acontece porque a incorporadora é obrigada a criar uma espécie de contabilidade própria para o empreendimento afetado, cujos ativo e passivo não se misturam com o da empresa. Infelizmente, o mecanismo não é obrigatório e ainda é pouco utilizado.
  • INFILTRAÇÕES EM TELHADOS Apesar de ser um assunto que já não deveria levantar grandes discussões, volta e meia ressurge o debate sobre quem responde pelos danos causados em apartamentos, decorrentes de infiltrações no telhado. Como a área que cobre um edifício é sempre considerada de uso comum, a responsabilidade pelas indenizações é do condomínio (podendo alcançar o síndico, se o mesmo teve culpa).
  • CONDOMÍNIOS INDUSTRIAIS Um segmento que aparentemente não sofreu com o desaquecimento nas vendas em 2012, foi o dos condomínios industriais. Segundo dados da consultoria imobiliária Colliers International, esse setor cresceu 20% no Brasil no terceiro trimestre do ano passado, em comparação com o segundo trimestre. Conforme a Colliers, o maior desenvolvimento ocorreu na região Sudeste.
  • VGV Apesar de ser de uso corrente no mercado imobiliário, a sigla VGV ainda é desconhecida por muita gente. Trata-se do “Valor Geral de Vendas” de um lançamento imobiliário, ou seja, do montante global que uma incorporadora pode arrecadar com a alienação das unidades de um empreendimento. Normalmente, de 8% a 12% desse total são reservados para a cobertura das despesas com marketing e corretagem.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 21 a 27 de janeiro

20 de janeiro de 2013
  • USADOS & MENOR PREÇO Confirmando uma tendência que vinha sendo observada nos últimos meses do ano passado, 2013 começou com os imóveis usados e os de menor valor (até R$ 200 mil) tendo uma boa procura. Mas nem por isso os compradores deixaram de recorrer aos mútuos habitacionais. A grande maioria ainda precisa – ou tem interesse em – contratar financiamento para pagar a aquisição.
  • CEF REDUZ JUROS Possivelmente estimulada pela redução do número de imóveis financiados com valor superior a R$ 500 mil, a CEF decidiu diminuir em 0,50% o juro anual para esse tipo de transação. A partir de 15 de janeiro, quem tem conta salário ou é cliente da Caixa, viu a taxa cair de 8,9% para 8,4%; os demais pagam 9,4%, ao invés de 9,9%. Para os servidores públicos, os juros ficam agora em 8,3%.
  • MENOS LANÇAMENTOS De acordo com um levantamento do Secovi, o mercado de lançamentos residenciais em São Paulo registrou uma queda de mais de 23% entre janeiro e novembro de 2012, comparativamente com o mesmo período de 2011. As unidades com 2 dormitórios continuaram liderando as ofertas, representando cerca de 50% do total. Esse percentual deve recuar em 2013.
  • CARTILHA DO PROCON Pesquisa do Procon paulista revelou um aumento de 500% no número de reclamações envolvendo construtoras e incorporadoras. As maiores queixas relacionaram-se com cobrança indevida de taxas, descumprimento contratual e problemas de construção. A coisa ficou tão ruim que o órgão resolveu editar logo duas minuciosas cartilhas, destinadas a proteger os consumidores.
  • ALUGUÉIS COMERCIAIS Apesar do indexador que corrige uma boa parte dos aluguéis ter acumulado alta relativamente pequena em 2012, de 7,81%, o mercado de locações comerciais está propício a negociações. Isso porque, como a oferta de lojas superou a demanda na maioria das regiões (e a propensão é de alta), muitos locadores estão dispostos a negociar para não perder seus locatários.
  • RENDA COM LOCAÇÃO Segundo o Índice FipeZap e o BC, a renda com locação residencial na capital paulista chega a 0,49% ao mês, em média, sobre o valor venal do imóvel. Considerando-se que a nova poupança vem pagando 0,41% ao mês e que o capital do poupador é corroído com o passar do tempo, o imóvel continua sendo o investimento conservador mais atrativo.
  • IMÓVEIS DE LUXO Ao contrário do que muitos pensam, o ramo dos imóveis de luxo segue de vento em popa no país. Apesar de não existirem estatísticas, é consenso no mercado que 2012 foi um ano de extraordinários ganhos para as empresas que se dedicaram a esse segmento. Que o diga a financeira CrediPronto, que quase duplicou os empréstimos habitacionais de valor superior a um milhão, e a incorporadora JHSF.
  • TENDÊNCIAS DO MARKETING O conhecido blog MarketingImob confirma: anúncios patrocinados, mídias sociais, aplicativos para móbiles e portais de busca devem ser as maiores apostas em 2013 na área do marketing imobiliário. Com a influência da internet aumentando constantemente – diante do aumento da velocidade de navegação e da expansão da rede de computadores no Brasil -, isso é dado como certo.
  • CRÉDITO EM ALTA Estudo realizado pelo Serasa mostra que em 2013 o financiamento imobiliário alcançará o primeiro lugar dentre as modalidades de empréstimos destinados às pessoas físicas. De 2008 para 2012, o crédito habitacional saltou da 5ª posição, com R$ 63 bilhões para o 2º lugar, com R$ 270 bilhões. No ano passado, o crédito para a compra de imóveis só perdeu para o crédito pessoal.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 14 a 20 de janeiro

13 de janeiro de 2013
  • O “BANCO” CEF Porque a CEF tem que atuar como se fosse um banco comercial, é coisa que ninguém consegue entender. Saem prejudicados os consumidores, que precisam fazer compras casadas para conseguirem financiamentos habitacionais, e saem prejudicados seus funcionários, submetidos a toda sorte de pressão para o cumprimento de metas na venda de produtos financeiros.
  • CONSÓRCIO DE MILHÃO Baseado no aquecimento do mercado e na valorização dos imóveis, o HSBC lançou, para seus correntistas, um consórcio com créditos que variam de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, com prazo de 16 anos. A previsão é de cinco contemplações mensais (uma por sorteio e quatro por lance), podendo o consorciado fazer uso de 40% do valor do crédito para pagamento do lance.
  • JUROS MENORES Boa notícia para o meio rural: uma resolução do CMN, permitirá que o Fundo de Terras e Reforma Agrária cobre juros mais baixos a partir de 1° de abril. Para a aquisição de terras, as taxas cairão de 2% a 5% para de 0,5% a 2% ao ano. Além disso, os encargos não serão mais calculados segundo o valor do empréstimo, mas sim conforme o perfil do tomador.
  • FUMO NOS CONDOMÍNIOS Como a lei não impede ninguém de fumar em casa, alguns condôminos acham que é possível fumar nas áreas de uso comum de um condomínio. A princípio isso é possível, pois cada condômino é proprietário de uma fração dessas áreas. Contudo, se existir lei municipal vedando o fumo nesses lugares, ou mesmo se a convenção condominial o proibir, aí a situação se inverte.
  • GASTOS DIVERGENTES Ao ofertarem imóveis na planta, algumas incorporadoras costumam subestimar o valor das futuras despesas condominiais para não afugentar os compradores. Por isso muitos gastos derivados do uso e manutenção de equipamentos comuns, que cada vez mais guarnecem os condomínios, não são bem calculados. Salários e encargos sociais também são normalmente encolhidos.
  • UMA NOVA NBR A NBR 15575 (Edificações Habitacionais – Desempenho), da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ser publicada nos próximos dias, dará uma melhor qualidade de vida aos adquirentes de imóveis residenciais a serem construídos. Paredes que deixam vozes se propagar para apartamentos vizinhos e pisos escorregadios serão as primeiras vítimas da nova norma.
  • MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Chegou a vez dos vendedores de materiais de construção receberem um benefício que o Governo Federal já tinha dado a outros 41 setores da economia. A partir de 2013, o segmento trocará os 20% de contribuição ao Instituto Nacional do Serviço Social (INSS), que incidiam sobre a folha de pagamento, por 1% do faturamento. A expectativa é que a medida gere empregos e reduza preços.
  • FRANQUIAS IMOBILIÁRIAS Praticamente inexistentes até cinco anos atrás, hoje é grande o número de franqueadoras imobiliárias que oferecem sua marca ao mercado. Surgidas em decorrência do expressivo crescimento do setor, lojas dessas franquias são atualmente vistas em quase todas as cidades brasileiras de médio e grande porte. Os investimentos iniciais começam em R$ 40 mil e chegam às nuvens.
  • GOOGLE ADWORDS Consta que o site da Lopes, a maior empresa de intermediação e consultoria imobiliária do país, bateu a marca das 20 mil visitas diárias. Bom para ela e para os seus 6.000 corretores, e ótimo para o Google, que teria contribuído com 40% do total das visitas, através das suas “palavras patrocinadas”. Ruim, evidentemente, para todas as mídias tradicionais.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 7 a 13 de janeiro

6 de janeiro de 2013
  • OS CONDOMÍNIOS E O C.D.C. Os condomínios edilícios não têm personalidade jurídica, nem o lucro como objetivo. Eles são mera comunhão de pessoas, com interesses convergentes, onde são rateadas despesas comuns. Assim, não sendo empresas fornecedoras de produtos ou serviços, sua atividade não está sujeita ao Código de Defesa do Consumidor. A jurisprudência é unânime nesse sentido.
  • QUEM PAGA O CONDOMÍNIO Na área dos aluguéis, é a Lei do Inquilinato quem determina a responsabilidade pelo pagamento das despesas condominiais, visto que as locações também não são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor. E a regra é simples: gastos ordinários, especificados na própria lei, correm por conta do locatário, enquanto que os demais ficam por conta dos locadores.
  • SELO VERDE É uma notícia que vai surpreender muita gente, mas o Brasil já é um dos líderes em construções planejadas visando a preservação do meio ambiente, envolvendo os mais diversos tipos de imóveis. Aproximadamente metade dos lançamentos comerciais no Rio de Janeiro e em São Paulo, serão certificados ambientalmente. Em Curitiba, esse número alcança impressionantes 80%.
  • CEF FINANCIA DESPESAS Desde o final de 2012, a Caixa Econômica Federal passou a financiar também os gastos que os compradores precisam suportar com o imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) e as taxas cartorárias. Pode parece pouco, mas essas despesas fazem o custo de aquisição de um imóvel subir de 3% a 4% e não raras vezes chegam até mesmo a inviabilizar um negócio.
  • RESPONSABILIDADE DE QUEM CONSTRÓI Defeitos constatados em imóveis novos, sejam aparentes ou ocultos, são responsabilidade de quem construiu e devem ser imediatamente resolvidos. O comprador-consumidor, no entanto, precisa tomar o cuidado de comunicar o problema à vendedora-fornecedora, por escrito e sob protocolo, a fim de que seu direito não prescreva. São incontáveis os casos de pessoas que perderam o direito de reclamar por não terem agido a tempo.
  • MENOS CRÉDITO O balanço anual do mercado mostra que a expansão do crédito imobiliário ficará um pouco abaixo do previsto. Segundo a Abecip, o volume nacional aumentou apenas 6%, entre 2011 e o ano passado (de R$ 80 para R$ 85 bilhões). Para 2013, a entidade acredita numa forte expansão desse crédito, de 15% a 20%, se mantida a expectativa de crescimento do PIB entre 3,5% e 4%.
  • DEVOLUÇÃO DE COMISSÃO A Justiça paulista tem determinado às incorporadoras que devolvam – e em dobro – os valores cobrados de compradores dos seus imóveis, a título de comissão de corretagem. De fato, a legislação determina que esse encargo é do vendedor e não do adquirente, ainda que disfarçada sob a denominação de SATI (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária).
  • FGTS NA AQUISIÇÃO A princípio, os recursos do FGTS do adquirente de um imóvel podem ser utilizados para liquidar qualquer parcela do preço ou do financiamento imobiliário. Contudo, para usá-los o comprador não deve ter outro imóvel registrado em seu nome na mesma cidade, não pode ser mutuário em outro empréstimo habitacional e deve ser optante do FGTS há mais de três anos.
  • FOTOS QUE VENDEM Cada vez mais o mercado assume a necessidade dos imóveis serem anunciados para locação ou venda com boas fotos. Principalmente para quem busca através da internet (hoje, a maioria), fotografias são decisivas na hora de escolher quais imóveis serão visitados. É por conta disso que as fotos em 360º vem ganhando crescente destaque nos sites imobiliários.

 

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 17 a 23 de dezembro

16 de dezembro de 2012
  • PORTAL DE IMÓVEIS O VivaReal, portal de classificados imobiliários, foi fortalecido com uma injeção de trinta milhões de dólares por parte de fundos de investimentos norte-americanos. Acompanhando a tendência mundial de centralização de ofertas de imóveis, a empresa proprietária do portal – cuja origem é o Vale do Silício -, irá expandir suas atividades no Brasil. O VivaReal também opera nos EUA, México e Colômbia.
  • PROFISSÃO ESTRESSANTE Segundo o site CareerCast, a profissão de corretor de imóveis é uma das dez mais estressantes dentre as 200 pesquisadas nos Estados Unidos. Os critérios utilizados para estabelecer o ranking foram as condições do ambiente de trabalho, o grau de competitividade, os riscos, a remuneração e o potencial de crescimento na carreira. Dizem que no Brasil é diferente.
  • AJUDA NOS NEGÓCIOS Para os experts em marketing digital, o Facebook poderá se tornar o principal canal de relacionamento do corretor de imóveis com o público. Para isso, ele deverá construir, na página do seu perfil, uma boa comunicação com seus amigos virtuais, fazendo com que eles “curtam” o modo com que o profissional interage na rede social. Regra principal: nada de anúncios.
  • VENDAS CAEM EM SP Apesar da forte queda nas vendas de imóveis novos (46,3%), verificada no mês de outubro, em comparação com setembro, o ano não está ruim. De acordo com o Secovi-SP, nos dez primeiros meses de 2012, as vendas decresceram apenas 3,3% em relação ao mesmo tempo de 2011. O VGV do período caiu 6,9 por cento, na mesma base de comparação, para cerca de R$ 10 bilhões.
  • ACOMPANHANDO A INFLAÇÃO Não há mais dúvidas de que após um triênio (2009/2011) de alta ebulição, o mercado imobiliário se acalmou e praticamente retornou ao período pré-boom de 2008. Os valores se estabilizaram – muitos em patamares ainda exagerados – e as vendas caíram a níveis normais. Assim, em 2013, a alta dos preços deverá ficar limitada à taxa da inflação, não havendo nenhuma expectativa de queda generalizada, já que os estoques não estão suficientemente altos.
  • FORTE VALORIZAÇÃO No terceiro trimestre de 2012, o Brasil foi o país onde os imóveis mais se valorizaram, conforme pesquisa da consultoria imobiliária Knight Frank. Ficamos em primeiro lugar, com 15,2% (comparativamente com o mesmo período de 2011), seguidos por Hong Kong (14.2%) e Turquia (11,5%). Os últimos lugares ficaram com a Grécia (-11,7%), a Irlanda (-9,6%) e a Espanha (-9,3%).
  • CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM ALTA Pela primeira vez na história econômica do país, o crédito reservado à aquisição de imóveis superou o destinado à compra de automóveis. Em setembro, o mercado imobiliário abocanhou R$ 334,6 bilhões, enquanto que o mercado automobilístico ficou com R$ 319 bilhões. Redução dos juros, crescimento do emprego, melhores salários e um ainda alto déficit habitacional, explicam o acontecimento.
  • MELHORES CRÉDITOS De acordo com o Idec, um instituto de defesa dos consumidores, os melhores bancos para a contratação de crédito imobiliário são o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Itaú Unibanco, nesta ordem. Bradesco e HSBC ficaram em posição intermediária. Em último lugar, dentre os seis agentes financeiros analisados, ficou o Santander.
  • MORAR DE ALUGUEL Outra associação de consumidores, a Proteste, divulgou levantamento mostrando que 99% dos inquilinos não tem condição de comprar um imóvel, apesar de terem essa intenção. O 1% restante mora de aluguel porque quer, pois tem situação financeira para adquirir uma residência. A maior parte dos locatários compromete de 26% a 50% do seu orçamento com essa despesa.

BOAS FESTAS A TODOS E ATÉ 2013!

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 10 a 16 de dezembro

9 de dezembro de 2012
  • DESACELERAÇÃO PAULISTA Segundo o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, os valores venais de imóveis em São Paulo estão passando pela maior desaceleração desde 2008. Os preços ainda estariam aumentando, mas agora numa proporção bem menor que nos últimos anos; em algumas regiões, até uma pequena queda (3,5%) foi constatada. Alguns analistas acreditam que há espaço para uma redução de mais 10% nos valores imobiliários.
  • INCENTIVO GOVERNAMENTAL Novas medidas de incentivo à construção civil foram divulgadas pelo Governo Federal. A que mais repercutirá é a desoneração da folha de pagamento: as empresas do ramo foram autorizadas a recolher 2% do seu faturamento para a Previdência Social, em vez de 20% sobre o total da remuneração paga aos seus colaboradores. O mesmo benefício já havia sido concedido anteriormente há vários outros setores da economia.
  • FGTS: AUMENTO DO LIMITE Outra medida de estímulo ao mercado imobiliário, que deve ser aprovada ainda esta semana, é a elevação do limite dos financiamentos habitacionais para a compra de imóveis com recursos do FGTS. O Conselho Monetário Nacional já autorizou o aumento, de R$ 500 mil para R$ 750 mil, que agora está na espera da sua aprovação pela presidência da República.
  • AÇÕES CONTRA INCORPORADORAS Conforme a AMSPA, nos primeiros onze meses deste ano, cresceu 29% o número de processos ajuizados por compradores insatisfeitos com o atraso na entrega de obras contratadas com incorporadoras. É o resultado da maior conscientização dos consumidores e da enorme quantidade de empreendimentos imobiliários lançados no mercado nos últimos três anos.
  • MENOS IMÓVEIS FINANCIADOS A Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança informou que, nos dez primeiros meses do ano, em comparação com 2011, caiu 8% o número de imóveis financiados no Brasil com recursos da poupança e cresceu 15,1% o saldo das cadernetas. Ou seja, ninguém precisa se assustar com falta de empréstimos para alavancar os negócios, pois no curto e no médio prazos o SBPE continuará disponibilizando muito dinheiro ao mercado imobiliário.
  • POUPANÇA SAUDÁVEL A mesma Abecip diz que superou a casa dos R$ 81 bilhões o montante dos financiamentos concedidos para a compra e construção de imóveis no país, entre novembro de 2011 e outubro de 2012. Esse valor foi 6,4% superior ao emprestado nos doze meses anteriores. Já o saldo das cadernetas de poupança superou R$ 375 bilhões em outubro de 2012.
  • UM APARTAMENTO A CADA 2,5 MINUTOS Conforme a RealtOn, a cada hora que passa 24 apartamentos novos são entregues ao mercado paulistano para venda. Um recorde nacional. Apesar de São Paulo ser a mais rica cidade brasileira, não vai ser fácil ela digerir 509 empreendimentos, de todos os tipos, contendo cerca de 80.000 unidades – o maior número de lançamentos imobiliários vistos no país.
  • RENEGOCIAÇÃO DE JURO Renegociar o juro de financiamento habitacional não só é possível como aconselhável, afirmam entidades de defesa do consumidor. Para elas, mesmo uma pequena redução, de meio por cento, na taxa anual contratada pode representar um valor substancial em empréstimos com prazo superior a dez anos. Antes de dar início ao processo, o mutuário precisa verificar se algum banco lhe oferece juro mais competitivo.
  • INCRA FACILITA A CERTIFICAÇÃO Através da Norma de Execução 105, o Incra finalmente facilitou a certificação dos imóveis rurais. Agora, o georreferenciamento pode ser feito por meio da mera conferência do código do imóvel e da análise da poligonal e memorial descritivo da propriedade. Em razão disso, a escolha do profissional que levantará as informações técnicas e as repassará àquele órgão ganha especial importância.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 3 a 9 de dezembro

2 de dezembro de 2012
  • ISENÇÃO DE IR NA VENDA Com a proximidade do final do ano, ressurgem as dúvidas a respeito das situações em que não há incidência do Imposto de Renda na venda de imóveis. São elas: I) Alienação do único imóvel, com preço não superior a R$ 440 mil, contanto que o proprietário não tenha feito nenhuma outra venda nos últimos 5 anos; II) Alienação de imóvel residencial, desde que o proprietário, no prazo de 180 dias, invista o valor recebido na aquisição de outro imóvel residencial; III) Imóvel de valor inferior a R$ 35.000,00.
  • OTIMISMO EM ALTA O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI), publicado pela Lopes Consultoria, indica que ao menos em São Paulo o consumidor imobiliário anda mais otimista. De acordo com a pesquisa, 82% das pessoas ouvidas disseram estar com a situação financeira normalizada ou boa, enquanto que 81% dos entrevistados têm média ou alta intenção de realizar novas aquisições.
  • NOVATOS NO MERCADO Por conta da notável expansão do mercado imobiliário vista nos últimos cinco anos, muita gente decidiu trabalhar no ramo como construtor, corretor ou mesmo investidor. Porém, como acontece em todos os setores da economia, o imobiliário também tem lá suas armadilhas e estratagemas. Quem não se preparar adequadamente para enfrentá-los, pode ter sérios problemas.
  • OS BAIRROS MAIS CAROS Circula na internet um levantamento mostrando que Leblon (RJ), Chácara Itaim (SP), Setor Noroeste (DF) e Savassi (BH) são os bairros mais caros do Brasil, onde o preço do metro quadrado de muitos imóveis – terrenos e construções – chega a ser maior do que o praticado na Europa e nos EUA. Foi-se o tempo em que ficávamos espantados quanto alguém conhecido comprava imóveis fora do país.
  • JUROS DOS FINANCIAMENTOS Após a última redução da taxa Selic pelo Banco Central, os agentes financeiros diminuíram os juros dos mútuos habitacionais. Desse modo, 2012 vai se encerrar assim: Banco do Brasil – de 7,9% a 10% ao ano + TR; Bradesco – de 8,9% a 10,5% ao ano + TR; Caixa Econômica Federal – de 7,7% a 9,9% ao ano + TR; HSBC – de 9,5% a 10,5% ao ano + TR; Itaú – tarifa máxima de 12% ao ano mais TR; Santander – 8,8% ao ano a 10% ao ano + TR.
  • LEI DESNECESSÁRIA A Câmara dos Deputados está para aprovar uma norma legal que institui uma multa de 1% sobre o valor pago pelo promitente comprador, mais meio por cento ao mês, para a incorporadora que atrasar mais de seis meses a entrega de obra negociada na planta. É outra demonstração da incapacidade legislativa dos nossos deputados federais, que aparentam desconhecer a legislação do país em que vivem. O consumidor brasileiro está melhor protegido hoje, com as leis já existentes, do que ficará com a nova.
  • TOMBO DOS USADOS A venda de imóveis usados caiu quase um terço, segundo levantamento do CRECI/SP. A pesquisa comparou as negociações realizadas em setembro com aquelas efetuadas no mês de agosto, envolvendo 447 imobiliárias paulistanas. Conforme o mesmo estudo, neste ano o preço do metro quadrado dos usados subiu quase 22%, enquanto que a inflação medida pelo INCC ficou em 6,95%.
  • ALTA NOS ALUGUÉIS COMERCIAIS Pesquisa da consultoria imobiliária multinacional Cushman & Wakefield, aponta que os aluguéis comerciais subiram 13,3% entre 2011 e o terceiro semestre de 2012. O valor médio do metro quadrado no país, para locação, passou de R$ 71,50 para R$ 81,00. Embora São Paulo detenha o título de cidade mais cara (R$ 136,00/m²), foi em Curitiba que os aluguéis mais subiram: 61,2%. Segundo a Cushman & Wakefield, a valorização deve continuar se o dólar, a inflação e a taxa de desemprego não aumentarem.
  • A HORA DA MULHER O Conselho Federal dos Corretores de Imóveis informa que atualmente mais de 89 mil corretoras estão trabalhando no Brasil – o que representa um aumento de 144% no número de mulheres em atividade no mercado imobiliário, entre janeiro e outubro de 2012. Não é para menos, pois segundo o IBGE, o sexo feminino está representando por 51,5% da população brasileira.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 26 de novembro a 2 de dezembro

25 de novembro de 2012
  • COMPRADORES PODEM FISCALIZAR  Apesar de criado por uma velha norma imobiliária, de 1964, a maioria absoluta dos adquirentes de imóveis na planta ou em construção ainda desconhece seu direito de vigiar o andamento das obras. Isso pode ser feito por meio de uma comissão de representantes, escolhida pelos próprios compradores, que fica encarregada de representá-los perante a empresa incorporadora. Uma maneira eficaz de resolver problemas por antecipação.
  • COMISSÃO DE REPRESENTANTES A comissão de representantes, normalmente formada por três compradores de um empreendimento imobiliário, fiscaliza a correta utilização dos materiais previstos no memorial descritivo da obra, a qualidade dos trabalhos executados e o andamento da construção, impedindo atrasos. Essa comissão mantém os demais adquirentes informados sobre o que está acontecendo, através de relatórios ou de reuniões periódicas.
  • CONSTRUÇÃO CONTROLADA Quem não é profissional da área, mas tem intenção de construir para morar, alugar ou mesmo vender, precisa redobrar os cuidados nos dias de hoje. Contratar mão-de-obra sempre por escrito e com estipulação de multas, condicionar as compras de materiais a autorizações prévias e acompanhar pessoal e regularmente a obra, é fundamental para quem quiser se dar bem. Planejar e organizar são as palavras de ordem.
  • VALORIZANDO OS USADOS Os proprietários de imóveis usados postos à venda, que competem com uma enorme quantidade de novos em oferta no mercado, não podem se esquecer de uma regra básica: estragos desvalorizam. Substituir azulejos danificados, consertar rachaduras, tapar furos, eliminar vazamentos, repintar paredes são providências indispensáveis a quem quiser encontrar compradores. Limpeza e aromatização dos ambientes também são bem-vindas.
  • PREFERÊNCIAS DOS COMPRADORES Pesquisa realizada em Curitiba revelou três dados interessantes: 1º) Cerca de 60% dos compradores de apartamentos ainda em construção, querem recebê-los no máximo em um ano; 2º) Pessoas com menor renda têm mais pressa no recebimento do imóvel que pessoas com altos rendimentos; 3º) A área comum mais importante para quem adquire uma unidade em condomínio, é o salão de festas, seguido de longe pelas churrasqueiras externas.
  • PREÇOS SEGUEM A INFLAÇÃO De acordo com os especialistas, os preços dos imóveis não deverão cair no futuro, mas as altas deverão ficar limitadas à inflação. Isso porque, depois de proporcionar bons ganhos aos investidores durante o período 2008/2011, a tendência agora é de estabilização, em virtude da redução da demanda e do grande número de imóveis lançados no mercado pela indústria da construção.
  • RESPONSABILIDADE DA CEF O STJ confirmou que a Caixa Econômica Federal, na condição de agente financeiro de um determinado empreendimento, encarregada de fiscalizar a obra, seu registro imobiliário e a inexistência de dívidas fiscais e trabalhistas da empresa vendedora, é diretamente responsável pelo negócio em relação ao mutuário final, que pode exigir da própria CEF o desfazimento do negócio.
  • LETRA IMOBILIÁRIA DÁ PREJUÍZO Pressionados pela queda dos juros, os investidores financeiros começam a migrar suas aplicações para as letras de crédito imobiliário, que embora tenham menor liquidez, oferecem melhores taxas de juros. Mesmo assim, como as LCI de 2 anos estão rendendo em média apenas 7,46% a.a., o investidor ainda terá um pequeno prejuízo, visto que a inflação medida pelo IGP-M nos últimos 12 meses alcançou 7,52%.
  • PRAZO RECORDE  O edifício mais alto do mundo está sendo construído na pouco conhecida cidade de Changsha, na China. Trata-se de uma torre com 838 metros de altura, 220 andares e 104 elevadores, que deverá estar pronta em espantosos 90 dias. A previsão é que sejam levantados cinco andares por dia, usando-se estruturas pré-montadas. O custo orçado é de USD 628 milhões. Vamos torcer para que essa tecnologia chegue logo por aqui.