Notas do Mercado Imobiliário – semana de 20 a 26 de maio

19 de maio de 2013
  • NOVOS EM ALTA Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, o deste ano foi ótimo para o mercado imobiliário na capital paulista, com uma alta superior a 27% nas vendas de imóveis novos. Quando comparado apenas o mês de março, os percentuais ficam ainda melhores: alta de 83,90% nas vendas e de 80,35% no número de lançamentos. Os dados são do Secovi-SP.
  • MAIS FINANCIAMENTOS Os empréstimos destinados à aquisição e à construção de imóveis, apenas com recursos das cadernetas de poupança, superaram os R$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2013 – um crescimento de quase 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos doze meses (até março), os financiamentos montaram a R$ 85,5 bilhões.
  • CRÉDITO IMOBILIÁRIO Não há duvida que o volume dos empréstimos imobiliários no Brasil, atualmente na casa dos 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ainda pode crescer muito. Basta olhar os maiores mercados latino-americanos, México e Chile, onde tal relação é de 11% e 15%, respectivamente. Recursos não faltarão, já que o FGTS é fonte inesgotável e a poupança continua bombando.
  • POUCAS QUEIXAS O telefone gratuito da Caixa Econômica Federal, que recebe reclamações sobre imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida, contabilizou até agora menos de 8.000 queixas. Um número muito pequeno, comparado com o universo de financiamentos já contratados pelo PMCMV. Supõe-se que a grande maioria dos mutuários prejudicados não deve reclamar.
  • COMPRADORES EXIGENTES Cada vez mais exigente, a nova classe média aceita receber apartamentos com áreas privativas menores, desde que os empreendimentos ofereçam bons espaços de lazer condominiais. Por conta disso, salão de festas equipado, academia, quadra poli-esportiva, parque, piscina, churrasqueiras, entre tantas outras alternativas, são hoje determinantes na hora de se fechar um negócio.
  • IDADE PARA FIANÇA Apesar de não existir lei proibindo pessoas idosas de prestarem fiança em contrato de locação, tampouco há alguma norma impedindo o locador de estabelecer critérios próprios para a aceitação de fiadores. Assim, da mesma forma que alguém sem bens ou renda pode ser rejeitado como fiador, uma pessoa com determinada idade também o pode.
  • PRAZO DE VENDA Segundo os especialistas, o tempo necessário à venda de um imóvel usado varia de três a seis meses. Portanto, se a transação foi fechada antes desse prazo, é bem possível que o preço estivesse abaixo do valor de mercado; se o negócio foi fechado passados mais de seis meses, vale o raciocínio contrário. Evidentemente que essas estimativas não se aplicam a todos os locais.
  • OFERTA RESISTÍVEL Imóveis oferecidos ao mercado há mais de um ano, sem resultado, devem ter suas ofertas repensadas. É preciso avaliar-se, principalmente, se a publicidade está sendo efetiva – e corretamente disponibilizada na internet – e se o imóvel está apresentável aos olhos dos interessados. Qualquer falha em um desses dois motores e a venda estará prejudicada.
  • A FORÇA DA INTERNET Pesquisa do Ibope apontou que ao menos metade das pessoas que adquiriram imóveis, utilizaram a internet como principal mecanismo de decisão. Ofertas publicadas no meio virtual por imobiliárias e corretores, e anúncios de construtoras em portais imobiliários, foram as principais fontes usadas pelos compradores na hora de escolherem seus novos imóveis.