O inventário é um processo legal necessário para a divisão de bens após o falecimento de uma pessoa. No entanto, quando os herdeiros não se entendem a respeito da divisão de bens, principalmente de imóveis, o que deveria ser um procedimento simples pode se transformar em uma verdadeira batalha judicial. Como resolver esse impasse? Bem, é importante lembrar que a lei estabelece regras claras para a divisão de bens. De acordo com o Código Civil brasileiro, metade dos bens do falecido pertence ao cônjuge sobrevivente (se houver) e a outra metade deve ser dividida entre os herdeiros legítimos (descendentes ou ascendentes). Se os herdeiros não conseguem chegar a um acordo sobre a divisão dos bens, eles podem optar por vender os imóveis e dividir o dinheiro da venda. Isso pode ser especialmente útil quando os bens são de difícil divisão, como uma casa ou um terreno. Porém, é importante lembrar que a prevenção é sempre a melhor solução. Uma boa maneira de evitar conflitos futuros é fazer um planejamento sucessório ainda em vida. Isso pode incluir a elaboração de um testamento, a criação de uma holding familiar ou a doação de bens com reserva de usufruto, entre outras opções.
HERANÇA: QUANDO O LEGADO SE TRANSFORMA EM LABIRINTO
