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Notas do Mercado Imobiliário – semana de 28 de outubro a 3 de novembro

27 de outubro de 2013
  • USADOS EM ALTA Após dois meses de queda, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo avançaram 28,2% em agosto, ante o mês de julho. No acumulado de janeiro a agosto, a alta foi de 53,5%.Cerca de metade das transações foram realizadas à vista e a outra metade através de financiamentos. Nos últimos doze meses, os preços desses imóveis subiram aproximadamente 15%.
  • LANÇAMENTOS EM BAIXA Já no Rio de Janeiro, o número de lançamentos teve um recuo de 30% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012, dando sinais de estabilidade. Computando-se os meses de janeiro até setembro, foi registrada uma queda de 9% ante o ano passado, apesar do Valor Geral Lançado (VGL) ter mostrado um crescimento de 8%.
  • SALAS EM DESTAQUE Depois do boom dos imóveis residenciais, parece ter chegado a vez das salas destinadas a escritórios e consultórios. Nas capitais do Sul e do Sudeste, boa parte dos grandes lançamentos já está direcionada para esse tipo de imóvel – que vem fazendo falta ao mercado. Os grandes jornais e a internet estão aí para comprovar. Claro que aqui o público é outro, onde o financiamento bancário é secundário.
  • PASSOU DO MILHÃO Conforme o oitavo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), o Programa Minha Casa, Minha Vida – Fase 1 entregou 1.320.000 casas até o mês de agosto de 2013, beneficiando cerca de 4.600.000 brasileiros. Foram 461.000 moradias na região Sudeste, 325.000 no Nordeste, 320.000 no Sul, 162.000 no Centro-Oeste e 51.000 no Norte.
  • IPTU x ITBI A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que o valor adotado pelo município para apuração do Imposto Predial e Territorial Urbano, não serve para o cálculo do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. A polêmica surgiu quando o Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que o valor usado no ITBI não poderia ser diferente do utilizado para fins de IPTU.
  • SONHO BRASILEIRO Pesquisa levada a cabo em 27 capitais, indica que 30% dos brasileiros sonha adquirir a casa própria ou ao menos reformar e mobiliar a moradia já existente. Em relação à expectativa de realizar esse sonho, nada menos que 93% dos entrevistados mostraram-se otimistas. O levantamento também mostrou que, para 40% do público, a publicidade desperta o desejo de consumo.
  • BOLHA, AGAIN Como normalmente ocorre no mundo da economia, quando alguém afirma uma coisa, logo surge outro projetando o contrário. Agora, é o conhecido Richard Rytenband quem desdiz o Prêmio Nobel Robert Shiller, afirmando não só que o surgimento de uma bolha imobiliária no Brasil é inviável, como se o problema acontecesse seria uma boa oportunidade para os investidores se alavancarem.
  • AS MAIS CARAS Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estão entre as 100 cidades mais caras do mundo, quando o assunto são valores imobiliários. Entretanto, nossa Capital Federal, a cidade mais cara do Brasil, ainda é duas vezes e meia mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo. E nenhuma das nossas cidades está entre as vinte com os preços mais salgados.
  • PATRIMÔNIO QUITADO Pois ao contrário do que muita gente pensa, a maioria dos brasileiros é boa de poupança. Ao menos no que diz respeito à casa própria. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, mostrou que mais de 70% dos domicílios próprios existentes no País já foram pagos pelos seus proprietários. Um cenário indicativo de desenvolvimento econômico.

 

 

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 21 a 27 de outubro

20 de outubro de 2013
  • VENDAS EM DECLÍNIO Embora as vendas de imóveis novos tenham crescido em 2013 no Rio de Janeiro e em São Paulo, em outras sete capitais brasileiras a tendência foi inversa. Isso seria um reflexo da mudança de estratégia adotada pelas maiores construtoras brasileiras, que após terem feito muitos lançamentos em diversas partes do País, agora estão voltando a focar nos mercados carioca e paulista.
  • RESIDÊNCIAS EM ASCENSÃO Foram as operações com residências que fizeram São Paulo e Rio de Janeiro registrar alta de 40% e 8%, respectivamente, nas vendas de imóveis novos, na comparação entre os primeiros semestres de 2012 e 2013. Na outra ponta, Ceará (32%), Minas Gerais (16%) e Goiás e Pernambuco (9%), registraram as retrações mais acentuadas em todo o País.
  • BOLHA IMOBILIÁRIA O tema voltou novamente à baila depois que o Prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, avaliou que poderia haver uma bolha imobiliária em formação no País. Porém, o crédito imobiliário no Brasil representa apenas 7,5% do PIB e o crescimento dos preços dos imóveis, nos últimos cinco anos, é consequência de um mercado estagnado há muito tempo, aliado ao crescimento da renda da população e ao déficit habitacional. Podemos dormir tranquilos.
  • NOVO PMCMV O Governo Federal está programando o lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida para 2015, a ser executado depois das eleições presidenciais de 2014. Na primeira fase, foram contratadas 1.000.000 de moradias e agora, na segunda fase, há a previsão de mais 2.750.000 casas próprias. No total, o PMCMV já contratou 2,9 milhões imóveis até hoje.
  • SUDESTE MAIS CARO De acordo com os últimos dados divulgados pelo IBGE, a região brasileira onde a construção custou mais caro, no mês de setembro, foi a Sudeste. Em seguida, vieram as regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. O Nordeste foi a região mais barata. Apesar disso, na comparação com o mês de agosto, os preços subiram mais no Norte e menos no Centro-Oeste.
  • MAIORES VALORIZAÇÕES Segundo o Agente Imóvel, Curitiba (22%) e Rio de Janeiro (20%) foram as capitais brasileiras onde o preço do metro quadrado dos imóveis residenciais usados mais se valorizou nos últimos doze meses. Em seguida, vem as cidades de Porto Alegre (14%), São Paulo (12%) e Brasília (10%). O metro quadrado mais caro está na Capital Federal, com a média de R$ 9.111,00.
  • MANTRA MUNDIAL Não importa se o mercado está aquecido ou desaquecido, os investidores sempre estão atrás dos bons imóveis. Não por outro motivo, construtoras e incorporadoras buscam respeitar em seus empreendimentos o mundialmente famoso mantra: ponto, projeto e preço. Afinal de contas, são os famosos “3P” que determinam a liquidez e o lucro na revenda de um imóvel e o valor da sua locação.
  • COMPACTOS SÃO MAIORIA Conforme o Secovi-SP, os apartamentos compactos – assim considerados aqueles com até 65 metros quadrados – foram os mais negociados em São Paulo, no primeiro semestre. As transações envolvendo esse tipo de imóvel, representaram quase dois terços de todas as negociações ocorridas na capital paulista. Uma clara comprovação de que o preço ainda é o maior estímulo à compra.
  • DIVÓRCIO COM IMÓVEL Muitos casais que só tem um imóvel quando se divorciam ou se separam, acreditam que basta o Judiciário atribuir o bem a um ou a outro cônjuge para que ele passe automaticamente a pertencer ao favorecido. Não é verdade. Para que isso aconteça, é necessário o pagamento do imposto de transmissão e o encaminhamento da decisão judicial a registro no Ofício Imobiliário.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 14 a 20 de outubro

13 de outubro de 2013
  • DESTAQUE PARA 1D Pesquisa da Embraesp e do Secovi-SP mostra que a participação percentual dos apartamentos de um dormitório, no total de unidades vendidas em São Paulo, no período janeiro a agosto, subiu de 9,5% em 2012 para 24,7% em 2013. Isso que o preço do metro quadrado das melhores economias desse tipo (R$ 11.445,00) é 40% superior à média da cidade (R$ 8.159,00).
  • INVESTIDORES NAS COMPRAS Uma das explicações para a boa aceitação pelo mercado, de unidades com um dormitório, é a grande participação de investidores na compra desses apartamentos, para fins de aluguel. Assim como em São Paulo, apartamentos pequenos, salas comerciais e lojas são o alvo preferido de locadores na maioria das regiões brasileiras.
  • REDUÇÃO DE ÁREAS Não surpreende que levantamento realizado aponte que o tamanho médio de um apartamento paulistano tenha passado de 110 m² em 2006 para 71,6 m². É que, com a alta do preço do metro quadrado verificada nos últimos anos, uma das saídas encontradas pelas construtoras para manter os preços sob (algum) controle, foi a redução das áreas das economias.
  • MERCADO DO LUXO Apesar do crescimento da economia estar aquém das expectativas, o mercado de luxo segue em alta. As vendas nesse segmento devem crescer cerca de 12% em 2013, puxadas pelo crescimento da riqueza no País. Dentre os produtos luxuosos com melhor aceitação, estão os imóveis diferenciados situados em bairros nobres das capitais.
  • VENDAS CRESCENTES Resultado surpreendente foi o volume das vendas dos lançamentos residenciais em São Paulo, no mês de agosto: nada menos que o terceiro maior da história – uma alta de 86% na comparação com 2012. Também no acumulado de 2013, as vendas já aumentaram 46% em relação ao mesmo período do ano passado.
  • REGRAS DO FGTS Quem pretende usar recursos do FGTS para a aquisição de uma moradia, já de olho no novo teto, precisa se enquadrar em três regras básicas: não pode ter nenhum financiamento imobiliário em qualquer lugar do País, não pode ser proprietário de outro imóvel residencial no mesmo município (ou região metropolitana), e deve estar trabalhando há mais de três anos, com carteira assinada, sob o regime do FGTS.
  • USO DO FUNDO Ainda sobre o FGTS: o participante pode usar o saldo existente na sua conta para pagar total ou parcialmente o preço de um imóvel residencial, pronto ou em construção; para diminuir o valor das prestações de um financiamento ou consórcio imobiliário, e para amortizar ou quitar o saldo devedor de um mútuo ou consórcio habitacional.
  • CERTIDÃO DE MATRÍCULA Não pode haver nenhuma dúvida que a certidão da matrícula do imóvel, com negativa de ônus (válida por 30 dias), expedida pelo Registro Imobiliário competente, é o mais essencial de todos os documentos necessários à segurança de uma operação de compra e venda. Ele é o único que pode demonstrar qual a verdadeira situação jurídica atualizada do imóvel.
  • PMCMV EM ALTA O número de imóveis contratados entre janeiro e agosto deste ano, com recursos do Minha Casa, Minha Vida, alcançou 620.910. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o programa encerrará 2013 com um resultado melhor que o alcançado em 2012, quando foram contratadas 818.331 moradias. Segundo o Governo Federal, 2014 será ainda melhor.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 7 a 13 de outubro

6 de outubro de 2013
  • SFH COM NOVO TETO – I Quem quiser comprar imóvel através do Sistema Financeiro da Habitação – que oferece taxas mais atrativas e a possibilidade de uso do FGTS -, já pode financiar valores maiores. O Conselho Monetário Nacional aumentou o valor máximo dos imóveis que podem ser adquiridos por meio do SFH de R$ 500 mil para R$ 650 mil. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, o teto passou para R$ 750 mil.
  • SFH COM NOVO TETO – II O novo limite fará com que muitos imóveis cujo preço de mercado é superior a meio milhão de reais, possam ser financiados. Em São Paulo, para se ter uma ideia, com o teto de R$ 750 mil o percentual dos imóveis que ficam fora do SFH baixa de 43,3% para apenas 23,5%. Quem pretende se valer do empréstimo precisa se recordar, porém, que a avaliação do preço do imóvel pelo banco financiador só ocorre na época da contratação do mútuo, não antes.
  • SFH COM NOVO TETO – III O Conselho Monetário Nacional limitou o valor dos mútuos habitacionais a 90% do preço do imóvel, se a contratação for feita pelo Sistema de Amortização Constante (SAC); nos demais casos, o limite é de somente 80%. Vale lembrar que, pelas regras do Banco Central, 65% do saldo das cadernetas de poupança deve ser direcionado pelos bancos ao crédito imobiliário.
  • CEM BILHÕES NA CEF – I A Caixa Econômica Federal superou a marca dos R$ 100 bilhões em contratações de mútuos imobiliários de janeiro a setembro de 2013. Esse valor é 35,4% superior aos R$ 74 bilhões em financiamentos contratados no mesmo período de 2012, e já corresponde a 94% do total do crédito imobiliário concedido pela CEF durante todo o ano de 2012.
  • CEM BILHÕES NA CEF – II Os empréstimos destinados à compra de imóveis novos montaram a R$ 64,5 bilhões, enquanto que o crédito para a aquisição de imóveis usados atingiu R$ 35,5 bilhões. Do total contratado, R$ 59,6 bilhões foram destinados aos financiamentos para aquisição ou construção de imóveis por pessoas físicas, ao passo que R$ 40,4 bilhões foram negociados com empreendedores.
  • CEM BILHÕES NA CEF – III A idade dos tomadores de crédito imobiliário tem diminuído com o passar dos anos. De acordo com a CEF, entre todos os seus mutuários 44% têm menos de 35 anos de idade; porém, nos contratos celebrados apenas neste ano, tal porcentual sobe para 57%. A meta da CEF é chegar ao final de 2013 com R$ 130 bilhões em empréstimos imobiliários assinados.
  • MERCADO EM ALTA – I De janeiro a agosto as vendas de imóveis novos em São Paulo foram 45,8% maiores do que no mesmo período do ano passado – sendo que o mês de agosto registrou o terceiro maior volume de vendas na comparação com o mesmo mês, na série histórica da pesquisa realizada pelo Secovi-SP. O destaque ficou com os apartamentos de 2 dormitórios (44,4% dos negócios).
  • MERCADO EM ALTA – II Segundo o Secovi-SP, em agosto de 2013, em São Paulo, foram negociados 86,2% mais imóveis do que no mesmo mês de 2012, e 106,9% a mais do que em julho deste ano. Para a entidade, o aumento do limite de crédito dos financiamentos imobiliários com recursos do SHF/FGTS, poderá fazer com que as vendas se expandam ainda mais no último trimestre.
  • MERCADO EM ALTA – III Comparando os meses de agosto de 2012 e 2013, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança constatou uma elevação de 27,7% no volume dos empréstimos habitacionais para a construção e aquisição de imóveis, só com recursos das cadernetas de poupança. No acumulado dos primeiros oito meses do ano, os financiamentos superaram em 35,6% os contratados no mesmo período do ano passado.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 30 de setembro a 6 de outubro

29 de setembro de 2013

 

  • CRÉDITO EM ALTA O crédito imobiliário deve chegar a 10% do PIB brasileiro até 2017. Para que esse crescimento não ofereça riscos à economia, é necessário manter o LTV – a razão entre o valor do financiamento e o valor do imóvel – no máximo em 80% (atualmente é 64%). Isso porque, é importante que o comprador compareça com algum dinheiro e que mostre planejamento e comprometimento com o imóvel adquirido.
  • FINANCIAMENTOS DA CEF A CEF confirmou que o volume estimado ao financiamento imobiliário no acumulado deste ano, até a primeira quinzena de setembro, atingiu R$ 95 bilhões, o que mantém em 40% a alta sobre igual período de 2012. A Caixa avalia que a alta da Selic não deve prejudicar o crédito imobiliário, pois a poupança tem regras específicas e o FGTS não sofre o impacto da Selic.
  • QUOTAS IMOBILIÁRIAS Está crescendo no País o mercado de quotas imobiliárias e hoteleiras. Funciona assim: o investidor compra participação percentual numa edificação destinada à locação, ou em um hotel, e recebe os rendimentos derivados das rendas com aluguéis, descontada a taxa de administração do negócio. Em tempos de rentabilidade financeira baixa, pode ser um bom (e seguro) negócio.
  • REDUÇÃO DE ÁREAS A área útil das economias novas postas à venda na cidade de São Paulo, vêm diminuindo de tamanho com o passar do tempo. Conforme o Secovi-SP, os apartamentos de um dormitório foram os que sofreram maior redução nos últimos dez anos, passando de 52,40 m² para 40,70 m², na média. Em segundo lugar, vêm os apartamentos com quatro quartos, que perderam 6,57% de área.
  • COM 23 M² Está sendo projetado em São Paulo, pela consultoria canadense Life Edited, o menor apartamento do País. Trata-se de uma microquitinete com 23 m², com móveis embutidos, ainda sem preço definido, a ser construída no bairro Vila Olímpia. O conceito minimalista ajudará a construtora a otimizar espaços internos para o máximo de funcionalidade – e lucro.
  • ESTOQUE EQUILIBRADO Para o Secovi-SP, o estoque de imóveis na capital paulista, apesar de superar 17 mil unidades, está equilibrado, já que a média histórica alcança 18,1 mil unidades. Segundo a entidade, no último ano foram licenciados para construção, em São Paulo, 42 mil novas unidades, número um pouco acima da necessidade, estimada em até 35 mil unidades.
  • COMPRANDO NA PLANTA Nunca será demais repetir que a aquisição de um imóvel na planta, deve estar cercada de cuidados muito maiores daqueles que são exigidos nas transações envolvendo imóveis prontos. Portanto, investigar a idoneidade da construtora, verificar o registro da incorporação e analisar detidamente as cláusulas da promessa de compra e venda, são cuidados mínimos que se impõem.
  • NEGÓCIOS ON LINE De acordo com o Google, aproximadamente dois terços do processo de compra de imóveis vem ocorrendo através da internet, e cerca de um terço das vendas registradas em 2012 começaram on line. Ainda segundo o Google, a maioria das construtoras e incorporadoras está bem atrás dos corretores de imóveis no uso das ferramentas digitais, e deverão sofrer com esse atraso.
  • AS PIORES FOTOS O site Tumblr pediu aos seus utilizadores que enviassem as piores fotografias postadas por agentes imobiliários na internet, e reuniu tudo numa página chamada “Terribel Real Estate Agent Photos”. Não faltam dedos na frente das lentes, cômodos que parecem ter sido atingidos por um furacão, e até um fotografo apanhado acidentalmente de cuecas no reflexo de um espelho!

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 23 a 29 de setembro

22 de setembro de 2013
  • MÚTUOS AQUECIDOS Para a Sociedade Latino-Americana de Mercado Imobiliário, a procura por financiamentos imobiliários está aquecida no Brasil por conta das boas condições de emprego e renda da população – o que é saudável para a economia, na medida em que esse tipo de crédito gera riqueza e movimenta o Produto Interno Bruto. A inadimplência está inferior a 2%.
  • APENAS 6% DO PIB Estudo realizado pela Bain & Company mostra que a penetração do crédito imobiliário no PIB brasileiro é de apenas 6%, enquanto em outros países este valor é bem superior, alcançando 64% na Espanha e 77% nos EUA. Com base neste indicador, o Brasil ainda tem fôlego para aumentar em muito a penetração do crédito imobiliário, podendo até triplicá-la em cinco anos.
  • MINHA CASA, MINHA VIDA O programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, já financiou cerca de 1.300.000 moradias entregues em todo o Brasil. Outras 1.560.000 casas próprias estão sendo construídas, e mais 890.000 deverão ser contratadas até o final de 2014. Trata-se de um dos maiores planos habitacionais do mundo, destinados à famílias de baixa renda, que deve se mantido nos próximos anos.
  • NÃO HÁ BOLHA Segundo a consultoria Bain & Company, no estudo intitulado “Risco de bolha ou motor de crescimento?”, não existe evidência de bolha imobiliária no País. Além do mais, o levantamento comparou o Brasil com sete países nos quais houve crise imobiliária (Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Portugal e Reino Unido) e constatou que o nosso risco é baixo.
  • OU É FROUXA Para a mesma Bain & Company, o nível atual de comprometimento de renda, que vem se aproximando de uma zona mais crítica, e a valorização dos imóveis, cujos preços aumentaram com o dobro da velocidade do crescimento da renda familiar, são os itens que mais merecem a atenção do mercado. Ainda assim, se uma bolha viesse a se formar, seria de baixa intensidade.
  • CUSTO IMOBILIÁRIO Para o mercado imobiliário, o Judiciário é um dos itens que integra o chamado “custo Brasil”. O sistema de crédito imobiliário, por exemplo, criado no País em meados da década de 60, acabou inviabilizado pela Justiça, que deixou sem valor a garantia hipotecária. Somente com a criação do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que em 1997 instituiu a alienação fiduciária de imóveis, esse tipo de crédito voltou a ganhar novo fôlego no País.
  • PREÇO MÉDIO – I De acordo com o Agente Imóvel, o preço médio do metro quadrado da construção, nas maiores cidades brasileiras, ficou em R$ 5.450,00 no mês passado. Os maiores valores foram observados em Brasília (R$ 9.098,00), Rio de Janeiro (R$ 8.158,00) e São Paulo (R$ 6.921,00); os menores, em Porto Alegre (R$ 4.435,00), Salvador (R$ 4.277,00) e Florianópolis (R$ 4.022,00).
  • PREÇO MÉDIO – II Já conforme o índice Fipe Zap, o preço médio do metro quadrado da construção, nas maiores cidades brasileiras, ficou em R$ 6.979,00 no mês de agosto. Os campeões foram Rio de Janeiro (R$ 9.534,00), Brasília (R$ 8.486,00) e São Paulo (R$ 7.451,00); na lanterna ficaram Vitória (R$ 4.266,00), São Bernardo do Campo (R$ 4.158,00) e Vila Velha (R$ 3.697,00).
  • CONVENÇÃO CONDOMINIAL Apesar da convenção ser a lei interna de um condomínio edilício, podem haver nela normas abusivas passíveis de questionamento. Exemplo disso é quando a incorporadora, encarregada por força de lei de, nos prédios novos, elaborar a convenção, institui que as unidades autônomas ficam isentas do pagamento das contribuições condominiais até serem vendidas.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 16 a 22 de setembro

15 de setembro de 2013
  • COMPRAS NO EXTERIOR Como em várias cidades, principalmente no Rio e em São Paulo, os preços dos imóveis continuam elevados, muitos brasileiros estão indo às compras imobiliárias no Exterior. Os países mais procurados são Estados Unidos, Portugal e França. Só em 2012, os brasileiros ficaram entre as três nacionalidades que mais compraram imóveis em Paris, Lisboa, Nova Iorque e no estado da Flórida.
  • MÚTUOS EM ALTA Segundo a Abecip, a carteira de crédito imobiliário dos bancos vai superar a de crédito pessoal até o próximo mês de outubro. Conforme a entidade, a demanda por crédito imobiliário está aquecida devido às boas condições de emprego e renda da população, além do apetite dos bancos por esse tipo de carteira, cuja inadimplência é inferior a 2% e apresenta fidelização dos clientes.
  • CONSÓRCIOS IMOBILIÁRIOS De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, aproximadamente 690.000 pessoas estavam participando de consórcios imobiliários no mês de julho – uma alta de 4,9% em relação a 2012. Quase 7% daqueles consorciados foram contemplados nos primeiros sete meses de 2013, gerando uma movimentação de cerca de R$ 11,8 bilhões e 42 mil transações.
  • SEGURO DESCONHECIDO O seguro (DFI) que todas as pessoas são obrigadas a contratar quando tomam um empréstimo imobiliário, serve para cobrir não só os danos físicos ao imóvel causados por incêndios e outras calamidades, mas também prejuízos com infiltrações, rachaduras e outros problemas assemelhados, durante todo o tempo do financiamento. Sua função é garantir a integridade do imóvel.
  • GENTE URBANA De acordo com a ONU, apenas 10% da população brasileira deverá estar vivendo em áreas rurais daqui a 8 anos. Considerando-se o número atual de habitantes do País, isso significa que aproximadamente outros 19 milhões de pessoas passarão a morar em zonas urbanas por volta de 2020. Uma pressão considerável sobre um mercado imobiliário que já tem considerável déficit de moradias.
  • ALÉM DO PREÇO Normalmente, o comprador de um imóvel preocupa-se apenas com o preço a pagar, mas há alguns gastos acessórios que acabam pesando na conta. Isso porque são do adquirente o imposto de transmissão e as custas da escritura e do seu registro no cartório de imóveis, que chegam a alcançar 4% do valor do negócio (afora despesas com eventual liberação de mútuo habitacional).
  • VIVER DE ALUGUEL Uma concepção bastante antiga, e brasileira, é comprar imóveis para locar, com a finalidade de criar ou complementar ren renda – especialmente nos dias que correm, quando o rendimento das aplicações financeiras está quase empatando com os aluguéis. Muda apenas o foco do investimento, que hoje passou a ser os imóveis compactos, cujo custo/benefício é melhor.
  • MUNDO DIGITAL Antigamente eram os sites e os blogs, depois vieram os hot sites e as redes sociais e agora é a vez dos QR Codes (uma espécie de código de barras) e dos aplicativos para dispositivos móbile. Nas grandes cidades, folders e prospectos já estão em desuso pelos corretores, que preferem usar seus tablets e smartphones para fazer a demonstração dos empreendimentos.
  • DESEJO DE LAZER Como a nova classe média já está podendo transformar em realidade o sonho da casa própria, o desejo agora é adquirir apartamentos localizados em prédios com boa infraestrutura de lazer. Por isso, o conceito de condomínio-clube vem ganhando cada vez mais adeptos entre os emergentes. Academia, piscina, quadra poliesportiva e kids club passaram a ser itens com forte apelo de venda.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 9 a 15 de setembro

8 de setembro de 2013
  • DECISÕES ON LINE Segundo o Google, a procura por imóveis através da internet cresceu cerca de mil por cento nos últimos sete anos, e aproximadamente dois terços das decisões envolvendo a aquisição de imóveis acontece on line. São números significativos para se compreender a relevância do mundo digital para o mercado imobiliário.
  • CONCORRÊNCIA NA LOCAÇÃO Geralmente os apartamentos com menor área são os mais fáceis de serem locados, além de terem uma taxa de desocupação menor e um retorno financeiro maior. Entretanto, essa regra pode não funcionar se o imóvel estiver localizado numa zona onde a concorrência for grande. Quem compra para alugar, deve ficar atento a esse ponto.
  • CARTÓRIOS DIGITAIS Até o início de julho de 2014, todos os ofícios imobiliários do País deverão estar com o registro eletrônico funcionando. Pelo menos é isso o que está previsto na Lei nº 11.977, de 2009. Porém, até agora, faltando menos de um ano para que isso aconteça, somente o estado de São Paulo conseguiu implantar o serviço.
  • VER PARA LEMBRAR O ditado “Quem não é visto não é lembrado”, é cada vez mais válido no mercado imobiliário. Mas como um imóvel pode ser lembrado, sem se gastar muito dinheiro em publicidade? Segundo os marqueteiros, basta você reservar algum tempo para anunciar gratuitamente em portais de imóveis e sites de classificados imobiliários e interagir nas redes sociais.
  • GRINGOS COMPRADORES Com a desvalorização do real, investidores de fora passaram a se interessar ainda mais pelo mercado imobiliário brasileiro. “Gringos” que vieram morar aqui e estrangeiros que gostam de veranear no País, também estão engrossando o grupo de compradores. Há algumas regiões no Nordeste brasileiro que foram literalmente invadidas por portugueses, espanhóis e italianos.
  • BOM NEGÓCIO Pesquisa mostrou que 41% dos homens e 62% das mulheres acham que o investimento em imóveis é o que apresenta o melhor retorno financeiro. Em matéria de segurança, imóveis só perdem para a poupança, de acordo com 65% dos homens e 79% das mulheres. Questionados sobre qual investimento pretendem fazer no futuro, 69% dos homens e 88% das mulheres responderam que em imóveis.
  • CANDIDATOS A SÍNDICO Diferentemente do que ocorre nos condomínios residenciais antigos, onde seus habitantes costumam recusar a função, nos condomínios construídos mais recentemente chega a haver disputa pelo cargo de síndico (mesmo sem remuneração). A explicação pode estar no desejo dos moradores cuidarem melhor do seu novo patrimônio, como acontece com os automóveis 0 Km.
  • HOME EQUITY Começa a ganhar corpo no Brasil o refinanciamento imobiliário, modalidade de crédito bastante conhecida no Primeiro Mundo, onde é chamada de home equity. Trata-se de empréstimo de longo prazo, com taxas de juros reduzidas, garantido pela alienação fiduciária do imóvel. Esse recurso tem sido buscado por quem quer liquidar dívidas com juros mais altos ou formar capital de giro.
  • SEIS EM DEZ Dentre as dez empresas de capital aberto mais lucrativas nos segmentos da construção civil, locação de imóveis e empreendimentos imobiliários, da América Latina e Estados Unidos, seis são brasileiras: BrMalls, BR Properties, MRV, Cyrela, São Carlos Participações e Sonae Sierra Brasil, pela ordem. Nada mal, principalmente se considerarmos que a concorrência envolveu as gigantes norte-americanas e mexicanas do setor.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 2 a 8 de setembro

2 de setembro de 2013
  • CORPO PINTADO O mercado imobiliário da China está tão concorrido, que lá as imobiliárias estão alugando até o corpo de modelos para divulgar os empreendimentos à venda. O mais comum é a pintura de plantas baixas nas costas das mulheres. O crescimento do mercado imobiliário chinês é tão forte, que, calcula-se, sejam construídas no mínimo uma dúzia de cidades novas por ano.
  • SITUAÇÃO CONFORTÁVEL Conforme o Banco Central, a segurança das operações de empréstimo para aquisição de imóveis está em um nível confortável no País. Segundo o BC, os principais indicativos são a inadimplência inferior a 2% e o LTV (que mostra a fatia do financiamento em relação ao valor total do imóvel) na faixa de 70%. Para o BC, há bastante espaço para crescimento desse crédito no Brasil.
  • LIBERADOS DO CRECI De acordo com decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, as pessoas que fazem mera propaganda de imóveis (distribuição de prospectos, porte de placas/faixas, indicação de localização etc.) prestam um tipo de serviço diferente do exercido por um corretor de imóveis, não estando sujeitas, portanto, a registro no CRECI para poderem exercer sua atividade profissional.
  • LUCRANDO COM FIANÇA Dominando aproximadamente 94% do mercado de seguro-fiança no País, a Porto Seguro gerou uma receita de R$ 283 milhões e registrou apenas R$ 73 milhões (26%) em sinistros, entre maio de 2012 e maio de 2013 – um lucro operacional de R$ 210 milhões. Há poucos anos, quando a maioria das grandes seguradoras brasileiras deu-se conta desse filão, a Porto Seguro já era dona desse mercado.
  • MAIS NEGÓCIOS Os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceram 52% e as vendas aumentaram 45,8% ao longo do primeiro semestre de 2013, em relação a igual período de 2012. Conforme o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), este foi o melhor semestre da história do mercado imobiliário paulistano, superando o de 2010.
  • CRÉDITO EM ASCENSÃO O Banco do Brasil continua expandindo sua carteira de crédito imobiliário, buscando firmar-se como concorrente direto da Caixa Econômica Federal. No segundo trimestre deste ano, os empréstimos para a compra de imóveis, destinados às pessoas físicas, tiveram uma alta de 21%, na comparação com março. Em doze meses, o crescimento foi de 78,8% (R$ 13,745 bilhões).
  • IMÓVEIS PARA IDOSOS O olhar das construtoras já começou a se movimentar para aquela faixa da população que, até 2020, deverá superar 30 milhões de pessoas. Chegam ao mercado os primeiros imóveis construídos para idosos, com pisos não escorregadios e sem desníveis, interruptores à altura dos braços, iluminação adequada, portas e passagens mais largas, banheiros especiais, barras de apoio e maçanetas de forma reta.
  • SEM COMISSÃO Está em discussão na Justiça Federal o direito da CEF cobrar corretagem das pessoas que adquirem imóveis remanescentes dos chamados Feirões da Casa Própria, independentemente de existir ou não convênios nesse sentido com os CRECIs. Para o Ministério Público Federal, autor da ação civil pública onde o assunto está sendo debatido, em Minas Gerais, trata-se de venda casada.
  • FUNDOS EM BAIXA Ao contrário de 2011 e 2012, anos durante os quais os fundos imobiliários tiveram uma rentabilidade média de 28%, 2013 não está sendo bom para os investidores: até o início do mês de agosto, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários já tinha se desvalorizado mais de 10%. De acordo com os especialistas na área, a queda é consequência das altas da taxa Selic e da acomodação do mercado.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 26 de agosto a 1º de setembro

25 de agosto de 2013
  • ESTRANGEIROS NO BRASIL Assim como brasileiros estão comprando imóveis no Exterior, investidores estrangeiros também estão investindo no Brasil. Por conta disso, o grande mercado passou a exigir dos corretores de imóveis o domínio de outros idiomas e um bom conhecimento da legislação brasileira sobre investimentos estrangeiros, bem como das leis de outros países, em especial dos EUA.
  • DADOS DE PESQUISAS Pesquisas apontam que, na média, o primeiro imóvel do paulistano custa R$ 249 mil e possui 53 m²; a renda mensal do comprador está na casa dos R$ 5 mil. A grande maioria busca imóveis na faixa de R$ 250 a R$ 500 mil, com 50 a 89 m2 de área privativa, para moradia. Apartamentos (92%) e imóveis na planta (79%) lideram as preferências.
  • BAIXA CONCORRÊNCIA De acordo com a MRV, uma das maiores incorporadoras brasileiras, a construção de imóveis destinados à baixa renda está ficando bastante reduzida, e deverá permanecer assim durante os próximos dois anos. Segundo o presidente da MRV, que tem forte atuação nesse nicho de mercado, a escassa concorrência no setor favorecerá as margens de lucro da empresa.
  • CRÉDITO EM ALTA A Caixa Econômica Federal já contratou mais de R$ 85 bilhões em crédito imobiliário até o final da primeira quinzena de agosto – um crescimento de 41,5% em relação ao mesmo período de 2012. Do total, R$ 50 bilhões foram utilizados para financiar a compra individual de imóveis, e R$ 35 bilhões destinaram-se à produção de unidades. Para 2013, a expectativa da CEF é que os empréstimos ultrapassem R$ 130 bilhões.
  • HORÁRIOS NO FACEBOOK Pesquisa divulgada pelo blog Marketing Imobiliário, mostrou que a segunda–feira é o dia predileto dos internautas para postar e comentar no Facebook, de preferência entre 21 e 22 horas. Sábado, ao contrário do que se poderia pensar, é o pior dia. É uma dica relevante para o pessoal do mercado imobiliário que tem fan page na mais conhecida rede social.
  • HORÁRIOS NO TWITTER A mesma pesquisa apontou que, no Twitter, as coisas se passam um pouquinho diferente: o melhor dia para compartilhamento de conteúdo é a quarta-feira, preferencialmente no horário das 20 às 21 horas. Aqui também o sábado é pouco apreciado pelos tuitadores. Se você tem alguma coisa relevante a dizer sobre imóveis em 140 caracteres, já sabe o momento certo.
  • SABENDO GASTAR Na avaliação do Banco Central, o aumento do endividamento das famílias se deve, em boa parte, à expansão dos financiamentos habitacionais. Para o BC, trata-se de uma notícia positiva, pois comprova que os brasileiros estão formando patrimônio, ao invés de simplesmente gastar; por outro lado, também indica que o poder aquisitivo da população cresceu.
  • AUMENTO DE INQUILINOS Apesar do enorme crescimento do mercado imobiliário visto nos últimos anos cinco anos, a maior parte da população brasileira ainda é constituída de inquilinos. Segundo o IBGE, inclusive aumentou o número de pessoas que moram de aluguel: de 14% em 2000 para 18% em 2010. Uma informação relevante para os investidores que estão atrás de renda mensal.
  • MELHOR PREVENIR Uma lei antiga, de 1.964, autoriza os compradores de unidades de edificação vendida na planta, a formarem uma comissão de representantes para fiscalizar o andamento da construção, a qualidade dos materiais e da mão de obra, e o cronograma físico-financeiro. É assim que eventuais problemas podem ser detectados a tempo.