Notas do Mercado Imobiliário – semana de 28 de outubro a 3 de novembro

27 de outubro de 2013
  • USADOS EM ALTA Após dois meses de queda, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo avançaram 28,2% em agosto, ante o mês de julho. No acumulado de janeiro a agosto, a alta foi de 53,5%.Cerca de metade das transações foram realizadas à vista e a outra metade através de financiamentos. Nos últimos doze meses, os preços desses imóveis subiram aproximadamente 15%.
  • LANÇAMENTOS EM BAIXA Já no Rio de Janeiro, o número de lançamentos teve um recuo de 30% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012, dando sinais de estabilidade. Computando-se os meses de janeiro até setembro, foi registrada uma queda de 9% ante o ano passado, apesar do Valor Geral Lançado (VGL) ter mostrado um crescimento de 8%.
  • SALAS EM DESTAQUE Depois do boom dos imóveis residenciais, parece ter chegado a vez das salas destinadas a escritórios e consultórios. Nas capitais do Sul e do Sudeste, boa parte dos grandes lançamentos já está direcionada para esse tipo de imóvel – que vem fazendo falta ao mercado. Os grandes jornais e a internet estão aí para comprovar. Claro que aqui o público é outro, onde o financiamento bancário é secundário.
  • PASSOU DO MILHÃO Conforme o oitavo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), o Programa Minha Casa, Minha Vida – Fase 1 entregou 1.320.000 casas até o mês de agosto de 2013, beneficiando cerca de 4.600.000 brasileiros. Foram 461.000 moradias na região Sudeste, 325.000 no Nordeste, 320.000 no Sul, 162.000 no Centro-Oeste e 51.000 no Norte.
  • IPTU x ITBI A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que o valor adotado pelo município para apuração do Imposto Predial e Territorial Urbano, não serve para o cálculo do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. A polêmica surgiu quando o Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que o valor usado no ITBI não poderia ser diferente do utilizado para fins de IPTU.
  • SONHO BRASILEIRO Pesquisa levada a cabo em 27 capitais, indica que 30% dos brasileiros sonha adquirir a casa própria ou ao menos reformar e mobiliar a moradia já existente. Em relação à expectativa de realizar esse sonho, nada menos que 93% dos entrevistados mostraram-se otimistas. O levantamento também mostrou que, para 40% do público, a publicidade desperta o desejo de consumo.
  • BOLHA, AGAIN Como normalmente ocorre no mundo da economia, quando alguém afirma uma coisa, logo surge outro projetando o contrário. Agora, é o conhecido Richard Rytenband quem desdiz o Prêmio Nobel Robert Shiller, afirmando não só que o surgimento de uma bolha imobiliária no Brasil é inviável, como se o problema acontecesse seria uma boa oportunidade para os investidores se alavancarem.
  • AS MAIS CARAS Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estão entre as 100 cidades mais caras do mundo, quando o assunto são valores imobiliários. Entretanto, nossa Capital Federal, a cidade mais cara do Brasil, ainda é duas vezes e meia mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo. E nenhuma das nossas cidades está entre as vinte com os preços mais salgados.
  • PATRIMÔNIO QUITADO Pois ao contrário do que muita gente pensa, a maioria dos brasileiros é boa de poupança. Ao menos no que diz respeito à casa própria. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, mostrou que mais de 70% dos domicílios próprios existentes no País já foram pagos pelos seus proprietários. Um cenário indicativo de desenvolvimento econômico.