Notas do Mercado Imobiliário – semana de 22 a 28 de julho

21 de julho de 2013
  • MERCADO EM ALTA O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo registrou o melhor resultado para o mês de maio desde 2009, em número de imóveis negociados. A venda de 3.278 unidades representou uma alta de 20,2% em relação a maio de 2012, quando foram comercializados 2.728 imóveis. Entretanto, em valores, o volume negociado em maio foi praticamente igual ao de abril (cerca de R$ 1,8 bilhão).
  • CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL Entre janeiro e maio de 2013, as vendas de imóveis novos totalizaram 13.628 unidades em São Paulo – uma alta de 34,5% diante das 10.135 unidades acumuladas nos primeiros cinco meses de 2012. Os lançamentos atingiram 10.409 unidades, com aumento de 35,7% em relação a igual intervalo de meses de 2012. As vendas e os lançamentos cresceram na mesma proporção, próximo dos 35%, em relação a igual período do ano passado.
  • ENFIM, A NOVA REGRA Quem comprar um imóvel novo a partir de agora, será beneficiado pela Normativa 15.575/2013, que vai garantir prazos de validade dos componentes utilizados nas obras, além de isolamentos acústico e térmico mais eficazes. A normativa contém 157 regras e foca no conforto dos moradores, a partir de uma metodologia voltada para as tendências internacionais.
  • MULTAS POR ATRASO O Senado está analisando o PLS 97/2012, que inclui no Código de Defesa do Consumidor multas para as construtoras que atrasarem a entrega de imóveis vendidos na planta. Pelo projeto, tais empresas ficarão obrigadas a pagar ao comprador uma indenização equivalente a 2% do valor total do imóvel, mais uma multa de 0,50% por cada mês de atraso.
  • FIM DA BOLHA Ao contrário do que muitos analistas estimavam, o mercado imobiliário norte-americano recuperou-se rapidamente do “estouro” da sua bolha. Os preços dos imóveis já alcançaram os níveis de 2008 e a taxa de absorção – a quantidade de tempo que seria necessário para vender todas as casas listadas no ritmo atual dos negócios – foi de 7,6 meses, o segundo mais rápido em cinco anos, sendo que o mais rápido foi no primeiro trimestre do ano, de 6,2 meses.
  • BEM DE FAMÍLIA Mesmo entre os operadores do mercado imobiliário, a questão do bem de família ainda gera alguma confusão. É que, embora pareça contraditório, a casa própria de um inquilino que inadimpliu o pagamento de aluguéis (de um outro imóvel, lógico), não pode ser penhorada; todavia, a moradia da pessoa que afiançou a locação desse inquilino, pode. Assim é a lei.
  • REDES GERAM NEGÓCIOS? Nos últimos tempos, não é mais possível se dissociar marketing imobiliário digital de redes sociais, especialmente Facebook e Twitter. No entanto, muita gente ainda se pergunta – e com razão – se o tempo gasto com amigos on line e com seguidores é recompensado financeiramente. A resposta é sim, desde que essas ferramentas não sejam vistas apenas como um quadro de anúncios ou como um espaço de autopromoção. O segredo está na interação inteligente.
  • MANUTENÇÃO PREDIAL É compreensível que as pessoas evitem despesas. Todavia, em se tratando de imóveis, muitas vezes é bom não confundir gasto com investimento. Segundo a Lei de Sitter, cada centavo mal poupado na manutenção de um imóvel, precisará será multiplicado por cinco dentro de um ano, e assim sucessivamente, numa progressão exponencial.
  • FGTS: MAIOR RIGOR O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço determinou que a liberação de recursos do FGTS, para financiar imóveis novos, somente ocorrerá após ficar comprovada a regularidade da situação dos trabalhadores na construção e a qualidade dos materiais e dos fornecedores. Para isso, os interessados na aquisição de imóveis novos deverão levar à CEF o memorial descritivo da obra, para análise prévia.