Notas do Mercado Imobiliário – semana de 8 a 14 de julho

7 de julho de 2013
  • FII OU RENDA FIXA? Quem remunera melhor os investimentos financeiros: fundos de investimentos imobiliários ou fundos de renda fixa? Com base na taxa Selic em vigor, não há dúvida que são os FII, cujos rendimentos estão livres do IR. Mas, não podemos nos esquecer que os fundos imobiliários tem seus riscos, como a inadimplência de inquilinos e as vacâncias. Em muitos casos, o aluguel de um bom imóvel para um bom inquilino, acaba ganhando dos dois tipos de fundos.
  • REGIME DE AFETAÇÃO Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que determina que todas as incorporações imobiliárias sejam submetidas ao regime de afetação. Esse regime possibilita que, em caso de quebra do empreendedor, o patrimônio de afetação, constituído pelo terreno e demais ativos relativos à construção, seja transferido aos compradores, que se encarregarão de dar continuidade à obra.
  • AUMENTOU A CONFIANÇA Cresceu 5,5% no mês de maio, na comparação com abril, a confiança dos compradores de imóveis paulistanos – dado que indica boas vendas no segundo semestre. O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel alcançou 134,6 pontos, patamar mais alto desde o mês de janeiro. Segundo a Lopes, autora da pesquisa, o melhor resultado veio do chamado segmento econômico.
  • CRÉDITO NAS ALTURAS O volume de financiamentos destinados à compra e à construção de imóveis alcançou R$ 9,75 bilhões em maio, um valor 54,8% superior ao do mesmo mês de 2012. Nos primeiros cinco meses de 2013, já foram liberados R$ 38,4 bilhões em mútuos habitacionais, 29,7% a mais que em 2012. Considerado o período de um ano (junho/12 a maio/13), os empréstimos já atingiram R$ 91,6 bilhões.
  • MAIS QUE A INFLAÇÃO Subiu 6,1% no primeiro semestre de 2013 o valor do metro quadrado dos imóveis residenciais no País. Considerando-se que a inflação medida pelo IPCA variou 3,2% no mesmo período, houve um aumento real de 2,9%. Os indicadores reforçam a solidez do mercado e rechaçam de vez a teoria da “bolha imobiliária”, que esteve em discussão durante 2012.
  • IMÓVEL PARA ALUGAR Outra pergunta que nunca quer calar: qual o melhor tipo de imóvel para se obter renda com locação? Evidentemente que a resposta varia de cidade para cidade, mas de um modo geral as melhores opções são lojas bem localizadas, salas pequenas e apartamentos com até dois dormitórios e garagem, todos situados em zonas com boa movimentação e servidas por transporte coletivo.
  • MULTIPLICADO POR 13,5 O número de imóveis financiados com recursos da poupança aumentou 13,5 vezes em apenas oito anos: em 2003 foram 36.480, contra 492.489 em 2011. A informação está contida na Pesquisa Anual da Indústria da Construção Civil, divulgado pelo IBGE (com dois anos de atraso). Não foram computados os imóveis financiados com recursos do FGTS e do SFI.
  • COBERTURA PAGA MENOS Em outra decisão inédita e polêmica, o Superior Tribunal de Justiça determinou que o proprietário de uma cobertura, em Minas Gerais, não precisará pagar as despesas condominiais com base na fração ideal da sua unidade. No acórdão, o STJ diz que o rateio deve ser proporcional às despesas geradas pelo apartamento. E depois dizem que a lentidão do Judiciário é causada pelo excesso de recursos….
  • BUTIQUES DE IMÓVEIS Está virando moda nas grandes cidades o surgimento de “imobiliárias butique”, que só operam com imóveis diferenciados, normalmente de valor mais elevado. Essas imobiliárias focam em compradores com maior poder aquisitivo, que exigem um atendimento (muito) personalizado e estão interessados somente em bons imóveis, que não necessitam sequer de um prego.