Notas do Mercado Imobiliário – semana de 24 a 30 de junho

24 de junho de 2013
  • MARKETING IMOBILIÁRIO Segundo os especialistas em marketing imobiliário, a padronização da linguagem publicitária, a falta de foco no público alvo e a incapacidade de envolverem os corretores nas campanhas, são os principais equívocos cometidos por imobiliárias, incorporadoras e construtoras ao colocarem seus imóveis à venda. Assino em baixo.
  • COMPRAR PARA ALUGAR A primeira regra de ouro a ser seguida por quem pretende adquirir para alugar, é escolher imóveis com boa localização. A segunda, é não colocar todos os ovos numa cesta só, ou seja, sempre que possível comprar dois em vez de um, três em vez de dois – e por aí vai. A terceira, é esquecer qualquer imóvel com despesa condominial alta, capaz de inviabilizar a locação.
  • INVESTIMENTO NO POPULAR Investidores do centro do País descobriram um novo nicho de mercado: os apartamentos populares. A preferência é por imóveis com bom padrão construtivo, baixo preço e localização longínqua mas promissora. A aposta é que, no médio prazo, essas unidades terão grande valorização com a expansão das cidades.
  • ALTERNATIVA DE INVESTIMENTO Com a redução dos juros pagos aos aplicadores, quem tem dinheiro investido em banco corre o risco de ver seu capital corroído com o passar dos meses. Hoje, o rendimento da poupança já está perdendo para a inflação. Com isso, a alternativa imobiliária volta a se apresentar como a mais vantajosa, pois enquanto no médio e no longo prazos o capital se valoriza, no curto o aluguel assegura ao investidor uma renda média de 6% a.a.
  • A HORA É AGORA Os economistas são unânimes em afirmar que quem pensa em comprar a casa própria, não precisa esperar. Segundo eles, o mercado continua aquecido e nada aponta para uma queda nos preços, muito menos para a formação de uma bolha imobiliária. Quem encontrar uma oferta especial ou uma construção a preço de custo, só deve recusar se a segurança do negócio for duvidosa.
  • VAGAS NAS ALTURAS Em praticamente todas as cidades brasileiras, os preços dos boxes alcançaram as nuvens por conta da quantidade de automóveis que chegaram às ruas. Com os estacionamentos rotativos cobrando valores altíssimos e as mensalidades competindo com aluguéis de apartamentos, alguns boxes de garagem chegam a valer o mesmo que uma quitinete nas grandes cidades.
  • DESPESAS DO COMPRADOR Apesar de recorrente, esse é um assunto que está sempre em pauta. E não é para menos, pois o gasto que o comprador de um imóvel tem para legalizar a aquisição é considerável e, normalmente, exigido à vista. O imposto de transmissão (ITBI), as custas com a escritura e com o registro desta no ofício imobiliário, podem chegar a salgados 5% do valor do negócio.
  • PORTUGAL À VENDA No último final de semana, aconteceu em São Paulo a Mostra do Imobiliário português, com mais de 1.000 imóveis em oferta, cujo valor de mercado superou um bilhão de euros. Quem adquiriu um imóvel de valor igual ou superior a 500 mil euros, levou de brinde o “Visto Gold”, que autoriza residência em Portugal e livre circulação pelo continente europeu. Sinal dos tempos.
  • EUA EM EXPANSÃO Ao contrário do que muitos acreditavam, a economia norte-americana já superou a crise imobiliária de 2008. No último mês de maio, a venda de moradias usadas nos EUA subiu para o nível mais alto desde novembro de 2009 (taxa anual de 5,18 milhões de unidades), fazendo com que os preços dos imóveis tivessem uma sensível elevação.