Notas do Mercado Imobiliário – semana de 16 a 22 de setembro

15 de setembro de 2013
  • COMPRAS NO EXTERIOR Como em várias cidades, principalmente no Rio e em São Paulo, os preços dos imóveis continuam elevados, muitos brasileiros estão indo às compras imobiliárias no Exterior. Os países mais procurados são Estados Unidos, Portugal e França. Só em 2012, os brasileiros ficaram entre as três nacionalidades que mais compraram imóveis em Paris, Lisboa, Nova Iorque e no estado da Flórida.
  • MÚTUOS EM ALTA Segundo a Abecip, a carteira de crédito imobiliário dos bancos vai superar a de crédito pessoal até o próximo mês de outubro. Conforme a entidade, a demanda por crédito imobiliário está aquecida devido às boas condições de emprego e renda da população, além do apetite dos bancos por esse tipo de carteira, cuja inadimplência é inferior a 2% e apresenta fidelização dos clientes.
  • CONSÓRCIOS IMOBILIÁRIOS De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, aproximadamente 690.000 pessoas estavam participando de consórcios imobiliários no mês de julho – uma alta de 4,9% em relação a 2012. Quase 7% daqueles consorciados foram contemplados nos primeiros sete meses de 2013, gerando uma movimentação de cerca de R$ 11,8 bilhões e 42 mil transações.
  • SEGURO DESCONHECIDO O seguro (DFI) que todas as pessoas são obrigadas a contratar quando tomam um empréstimo imobiliário, serve para cobrir não só os danos físicos ao imóvel causados por incêndios e outras calamidades, mas também prejuízos com infiltrações, rachaduras e outros problemas assemelhados, durante todo o tempo do financiamento. Sua função é garantir a integridade do imóvel.
  • GENTE URBANA De acordo com a ONU, apenas 10% da população brasileira deverá estar vivendo em áreas rurais daqui a 8 anos. Considerando-se o número atual de habitantes do País, isso significa que aproximadamente outros 19 milhões de pessoas passarão a morar em zonas urbanas por volta de 2020. Uma pressão considerável sobre um mercado imobiliário que já tem considerável déficit de moradias.
  • ALÉM DO PREÇO Normalmente, o comprador de um imóvel preocupa-se apenas com o preço a pagar, mas há alguns gastos acessórios que acabam pesando na conta. Isso porque são do adquirente o imposto de transmissão e as custas da escritura e do seu registro no cartório de imóveis, que chegam a alcançar 4% do valor do negócio (afora despesas com eventual liberação de mútuo habitacional).
  • VIVER DE ALUGUEL Uma concepção bastante antiga, e brasileira, é comprar imóveis para locar, com a finalidade de criar ou complementar ren renda – especialmente nos dias que correm, quando o rendimento das aplicações financeiras está quase empatando com os aluguéis. Muda apenas o foco do investimento, que hoje passou a ser os imóveis compactos, cujo custo/benefício é melhor.
  • MUNDO DIGITAL Antigamente eram os sites e os blogs, depois vieram os hot sites e as redes sociais e agora é a vez dos QR Codes (uma espécie de código de barras) e dos aplicativos para dispositivos móbile. Nas grandes cidades, folders e prospectos já estão em desuso pelos corretores, que preferem usar seus tablets e smartphones para fazer a demonstração dos empreendimentos.
  • DESEJO DE LAZER Como a nova classe média já está podendo transformar em realidade o sonho da casa própria, o desejo agora é adquirir apartamentos localizados em prédios com boa infraestrutura de lazer. Por isso, o conceito de condomínio-clube vem ganhando cada vez mais adeptos entre os emergentes. Academia, piscina, quadra poliesportiva e kids club passaram a ser itens com forte apelo de venda.