Notas do Mercado Imobiliário – 27 de outubro a 2 de novembro de 2014

26 de outubro de 2014
  • DINHEIRO EXTRA: O QUE FAZER Muitas pessoas ficam na dúvida sobre qual dívida quitar em primeiro lugar – empréstimo comum ou financiamento habitacional -, quando recebem algum dinheiro extra. A resposta, que parece óbvia, é: aquela cujo juro anualizado efetivo for mais alto. Deixar esse mesmo dinheiro investido a taxas inferiores àquelas que incidem sobre os seus débitos, tampouco é um bom negócio.
  • COM SFH, SEM USUCAPIÃO O Judiciário tem negado a posseiros de imóveis financiados pelo SFH o direito de adquiri-los por usucapião. Entre outras razões, porque a pessoa que requer a usucapião de um imóvel desses, não pode alegar que detém sua posse com ânimo de dono, e porque tal imóvel tem natureza pública, na medida em que sua compra é feita com recursos oriundos de verbas especiais.
  • TURISMO DE NEGÓCIOS Começa a ganhar força o mercado de locação residencial por temporada, vitaminada pelo chamado turismo de negócios. Esse tipo de locação – muito comum na Europa e nos EUA – tem como alvo inquilinos com um bom poder aquisitivo, que necessitam temporariamente de um imóvel bem localizado e mobiliado em cidades de médio e grande porte. A garagem é dispensável.
  • TODO CUIDADO É POUCO Nos tempos que correm, é fundamental que os compradores prestem bastante atenção à documentação do imóvel que estão adquirindo. Bens que não estão registrados em nome do alienante no Cartório de Imóveis, só devem ser negociados quando o vendedor for de extrema confiança. Por isso, contratos de gaveta e cessões de direitos devem ser evitados. Na dúvida, duvide.
  • DICAS DE AVALIAÇÃO Aqui vão três. Os imóveis comerciais localizados no sentido centro-bairro tendem a custar mais, porque é ao voltar para casa que as pessoas compram as mercadorias de que necessitam. Os imóveis situados em ruas principais são valorizados devido à facilidade de locomoção. Os imóveis posicionados em esquinas tem preços mais caros por permitirem uma visão mais ampla dos moradores.
  • UM NOVO ÍNDICE Parceria formalizada entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo, permitirá a criação de um novo índice de preços médios dos imóveis paulistanos. Mas o uso desse índice dependerá do mercado aceitar ou não a veracidade das informações prestadas por vendedores e compradores em contratos e escrituras.
  • INVESTIMENTO NO POPULAR Investidores do centro do País descobriram um novo nicho de mercado: os apartamentos populares. A preferência é por imóveis com bom padrão construtivo, baixo preço e localização longínqua, mas promissora. A aposta é que, no médio prazo, essas unidades terão grande valorização com a expansão das cidades.
  • ALTERNATIVA DE INVESTIMENTO Com a redução dos juros pagos aos aplicadores, quem tem dinheiro investido em banco corre o risco de ver seu capital corroído com o passar dos meses. Hoje, o rendimento da poupança já está perdendo para a inflação. Com isso, a alternativa imobiliária volta a se apresentar como a mais vantajosa, pois enquanto no médio e no longo prazos o capital se valoriza, no curto o aluguel assegura ao investidor uma renda média de 6% a.a.
  • VAGAS NAS ALTURAS Em praticamente todas as cidades brasileiras, os preços dos boxes alcançaram as nuvens por conta da quantidade de automóveis que chegaram às ruas. Com os estacionamentos rotativos cobrando valores altíssimos e as mensalidades competindo com aluguéis de apartamentos, alguns boxes de garagem chegam a valer o mesmo que uma quitinete nas grandes cidades.