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Notas do Mercado Imobiliário – semana de 24 a 30 de junho

24 de junho de 2013
  • MARKETING IMOBILIÁRIO Segundo os especialistas em marketing imobiliário, a padronização da linguagem publicitária, a falta de foco no público alvo e a incapacidade de envolverem os corretores nas campanhas, são os principais equívocos cometidos por imobiliárias, incorporadoras e construtoras ao colocarem seus imóveis à venda. Assino em baixo.
  • COMPRAR PARA ALUGAR A primeira regra de ouro a ser seguida por quem pretende adquirir para alugar, é escolher imóveis com boa localização. A segunda, é não colocar todos os ovos numa cesta só, ou seja, sempre que possível comprar dois em vez de um, três em vez de dois – e por aí vai. A terceira, é esquecer qualquer imóvel com despesa condominial alta, capaz de inviabilizar a locação.
  • INVESTIMENTO NO POPULAR Investidores do centro do País descobriram um novo nicho de mercado: os apartamentos populares. A preferência é por imóveis com bom padrão construtivo, baixo preço e localização longínqua mas promissora. A aposta é que, no médio prazo, essas unidades terão grande valorização com a expansão das cidades.
  • ALTERNATIVA DE INVESTIMENTO Com a redução dos juros pagos aos aplicadores, quem tem dinheiro investido em banco corre o risco de ver seu capital corroído com o passar dos meses. Hoje, o rendimento da poupança já está perdendo para a inflação. Com isso, a alternativa imobiliária volta a se apresentar como a mais vantajosa, pois enquanto no médio e no longo prazos o capital se valoriza, no curto o aluguel assegura ao investidor uma renda média de 6% a.a.
  • A HORA É AGORA Os economistas são unânimes em afirmar que quem pensa em comprar a casa própria, não precisa esperar. Segundo eles, o mercado continua aquecido e nada aponta para uma queda nos preços, muito menos para a formação de uma bolha imobiliária. Quem encontrar uma oferta especial ou uma construção a preço de custo, só deve recusar se a segurança do negócio for duvidosa.
  • VAGAS NAS ALTURAS Em praticamente todas as cidades brasileiras, os preços dos boxes alcançaram as nuvens por conta da quantidade de automóveis que chegaram às ruas. Com os estacionamentos rotativos cobrando valores altíssimos e as mensalidades competindo com aluguéis de apartamentos, alguns boxes de garagem chegam a valer o mesmo que uma quitinete nas grandes cidades.
  • DESPESAS DO COMPRADOR Apesar de recorrente, esse é um assunto que está sempre em pauta. E não é para menos, pois o gasto que o comprador de um imóvel tem para legalizar a aquisição é considerável e, normalmente, exigido à vista. O imposto de transmissão (ITBI), as custas com a escritura e com o registro desta no ofício imobiliário, podem chegar a salgados 5% do valor do negócio.
  • PORTUGAL À VENDA No último final de semana, aconteceu em São Paulo a Mostra do Imobiliário português, com mais de 1.000 imóveis em oferta, cujo valor de mercado superou um bilhão de euros. Quem adquiriu um imóvel de valor igual ou superior a 500 mil euros, levou de brinde o “Visto Gold”, que autoriza residência em Portugal e livre circulação pelo continente europeu. Sinal dos tempos.
  • EUA EM EXPANSÃO Ao contrário do que muitos acreditavam, a economia norte-americana já superou a crise imobiliária de 2008. No último mês de maio, a venda de moradias usadas nos EUA subiu para o nível mais alto desde novembro de 2009 (taxa anual de 5,18 milhões de unidades), fazendo com que os preços dos imóveis tivessem uma sensível elevação.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 17 a 23 de junho

16 de junho de 2013
  • CRÉDITO EM CRESCIMENTO O volume de financiamentos destinados à aquisição e construção de imóveis alcançou R$ 8,3 bilhões em abril, registrando um crescimento de 44,3% na comparação com igual mês de 2012. Esse montante financiou a aquisição e a construções de 40,7 mil imóveis em todo o País, significando um aumento de 6,6% em relação a março e de 25% na comparação com abril do ano passado.
  • RICO TAMBÉM QUER A busca de crédito por parte de pessoas de alta renda também tem aumentado nos últimos tempos. Levantamento feito por uma grande imobiliária paulista, registrou que entre 2009 e 2013 houve um aumento de 686% na quantidade de financiamentos de imóveis acima de R$ 1 milhão. Considerando os valores totais negociados, o crescimento foi de 1.362% no mesmo período.
  • ABRIL AZUL Há nove anos não se vendia tanto imóvel novo em São Paulo no mês de abril. Em 2013, foram 3.488 unidades residenciais, representando uma alta de 73,8% em relação a abril de 2012. Considerando-se o primeiro quadrimestre deste ano, foram negociados na capital paulista 10.350 imóveis novos, significando uma alta de quase 40% frente ao mesmo período de 2012.
  • AMERICANA NO BRASIL A incorporadora norte-americana Related está chegando ao País com uma ambição: tornar-se uma das maiores empresas do ramo, em apenas três anos. Prevendo investimentos na ordem de um bilhão de dólares no próximo triênio, a Related terá como foco o Nordeste brasileiro. Outras companhias americanas e também europeias estão de olho no nosso mercado.
  • SITES MAIS ACESSADOS O blog Marketingimob apresentou a segunda edição do seu anuário com os sites mais acessados do mercado imobiliário brasileiro. Entre as construtoras e imobiliárias, os dez primeiros classificados foram os seguintes: MRV, Lopes, Tecnisa, PDG, Rossi, Brasil Brokers, Cyrela, Gafisa, Living e Tenda. Um dado curioso: quase 10% do tráfego da MRV tem origem em propaganda em display.
  • MERCADO NO FACEBOOK Ainda de acordo com o blog Marketingimob, os maiores grupos existentes no Facebook, que compartilham conteúdo relevante sobre o mercado imobiliário brasileiro, são os seguintes: Imóveis e Parcerias (7.037 membros); Real Estate (3.990); Mercado Imobiliário (3.459); Inteligência Imobiliária (3.214), e Corretores Imobiliário Brasileiros (3.014 membros).
  • DICAS DE AVALIAÇÃO Aqui vão três. Os imóveis comerciais localizados no sentido centro-bairro tendem a custar mais, porque é ao voltar para casa que as pessoas compram as mercadorias de que necessitam. Os imóveis situados em ruas principais são valorizados devido à facilidade de locomoção. Os imóveis posicionados em esquinas tem preços mais caros por permitirem uma visão mais ampla dos moradores.
  • UM NOVO ÍNDICE Parceria formalizada entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo, permitirá a criação de um novo índice de preços médios dos imóveis paulistanos. O uso desse índice dependerá do mercado aceitar ou não a veracidade das informações prestadas por vendedores e compradores em contratos e escrituras.
  • REGISTROS ON LINE A mesma lei que criou o Programa Minha Casa, Minha Vida (11.977/2009), também determina que até julho de 2014 todos os ofícios imobiliários devem estar disponíveis na internet. O sistema permitirá, entre outras coisas, o registro eletrônico, a solicitação de certidões e a visualização das matrículas dos imóveis, facilitando a vida dos brasileiros.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 10 a 16 de junho

10 de junho de 2013
  • A CLASSE “C” IRÁ ÀS COMPRAS Cerca de 37% dos brasileiros que integram a classe C, também chamada de “a nova classe média” , querem comprar a casa própria dentro de um ano. Esse percentual sobe para 42% entre as pessoas com idade entre 35 e 44 anos. Segundo as pesquisas, uma das prioridades atuais da classe C é morar bem, pagando preços que não ultrapassem R$ 300 mil.
  • REDUÇÃO DE PRAZO OU DE PRESTAÇÃO? Sempre que um mutuário quiser amortizar seu financiamento habitacional (inclusive com o uso do FGTS), recomenda-se que prefira reduzir o prazo ao invés da prestação. Isso porque, como os juros são cobrados sobre o saldo da dívida, quanto menor o tempo, menores os juros. Ademais, antecipando o prazo, o devedor também reduzirá os gastos com seguros e taxa de serviços.
  • VALORIZAÇÃO DA PERIFERIA Na média, em todo o País, os bairros que mais se valorizaram foram os mais afastados dos centros das grandes cidades. Isso se explica pelo expressivo aumento dos preços dos terrenos localizados em regiões nobres, fazendo com que construtoras, incorporadoras e mesmo investidores começassem a buscar opções menos custosas nas periferias.
  • RECORDE DE FINANCIAMENTOS Só nos primeiros cinco meses de 2013, a Caixa Econômica Federal contratou R$ 51,2 bilhões através da sua carteira de crédito imobiliário – uma alta de quase 40% em relação a igual período de 2012. Daquele total, R$ 31 bilhões destinaram-se à aquisição de imóveis prontos (novos e usados) e R$ 20,2 bilhões ao financiamento para produção de empreendimentos habitacionais.
  • EX-AUTORIDADES NO MERCADO O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e dois dos seus ex-ministros, Pedro Parente e Celso Lafer, mais sete outras pessoas, resolveram constituir um grupo de investimentos cujo objetivo será construir imóveis. Segundo FHC, a ideia surgiu porque os rendimentos financeiros são muito baixos. Se alguém tinha alguma dúvida sobre o mercado imobiliário, aí está a resposta.
  • INVESTIDORES SATISFEITOS Conforme o Índice FipeZap Ampliado, o preço médio dos imóveis residenciais subiu 4,9% em todo o País, em 2013, alcançando R$ 6.748,00 o metro quadrado no mês de maio. No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação foi de 14,1%. Com uma alta superior a 1% ao mês (afora aluguéis), os investidores imobiliários não têm do que se queixar.
  • JURO NO PÉ É LEGAL O Superior Tribunal de Justiça alterou seu entendimento quanto à possibilidade de serem cobrados juros dos compradores de imóveis em construção, ainda antes da entrega das chaves. De acordo com a atual posição do STJ, como o incorporador está bancando o capital necessário ao andamento das obras – o que seria responsabilidade do adquirente -, é legal a cobrança do chamado juro no pé.
  • DEVOLUÇÃO DE PAGAMENTOS Algumas incorporadoras ainda estipulam em contrato que, no caso de rescisão da promessa de compra e venda por culpa do adquirente, os valores recebidos por conta do preço serão devolvidos somente depois de terminadas as obras. Trata-se, entretanto, de cláusula ilegal, já que a empresa está obrigada a devolver imediatamente tais valores, descontadas as penalidades pactuadas.
  • ANEXOS AOS CONTRATOS Embora muitos contratantes não saibam, os instrumentos de compra e venda de imóveis na planta têm sempre dois anexos: o memorial descritivo da obra, arquivado no registro imobiliário, e sua publicidade, mesmo que não ostensiva. Isso em virtude da Lei das Incorporações e do Código de Defesa do Consumidor, que vinculam o memorial e a publicidade ao negócio entabulado.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 3 a 9 de junho

3 de junho de 2013
  • FINANCIAMENTO DOS USADOS O crescimento do crédito em São Paulo, destinado à aquisição de imóveis usados, foi mapeado pela Lello. Em 2009, segundo o levantamento, 36% desses imóveis foram vendidos com financiamentos; em 2010, esse percentual subiu para 39%; em 2011, saltou para 45%, e em 2012 manteve-se nos 45%. Já no primeiro trimestre de 2013, verificou-se um novo aumento, para 58%.
  • MULTA VIROU LEI A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, promulgou lei estabelecendo que as empresas construtoras e incorporadoras deverão pagar uma multa de 2%, mais 0,50% por mês de atraso na entrega de imóveis alienados na planta ou em construção, ambas calculadas sobre o valor total do contrato de promessa de compra e venda. A norma é válida apenas para os consumidores cariocas.
  • RENEGOCIAÇÃO DE MÚTUOS Apesar da jurisprudência não ser pacífica quanto ao tema, a Lei Federal nº 8.692, de 1993, garante aos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação o direito de postular a renegociação dos seus débitos, quando o valor da prestação superar o comprometimento de renda inicialmente contratado (que em nenhuma hipótese pode superar 30% dos rendimentos do comprador).
  • PORCENTUAL ABUSIVO Várias decisões judiciais confirmam que multas superiores a 10%, cobradas de quem desiste de adquirir um imóvel após a assinatura da promessa de compra e venda, são abusivas. Como em muitas situações tal percentual é insuficiente para cobrir os prejuízos, cabe aos vendedores deixar claro nos contratos o que poderá ser cobrado em caso de desistência do comprador.
  • MANUTENÇÃO PREDIAL É compreensível que as pessoas tentem evitar despesas. Todavia, em se tratando de imóveis, é bom não confundir gasto com investimento. Segundo a Lei de Sitter, cada centavo (mal) poupado na manutenção de um imóvel, precisará ser multiplicado por cinco dentro de um ano, e assim sucessivamente, numa progressão exponencial.
  • IMÓVEIS PROBLEMÁTICOS Como se sabe, não é aconselhável alguém adquirir imóvel com algum tipo de restrição lançada na sua matrícula. Porém, além disso, débitos com a Fazenda Pública, com despesas condominiais e com credores em geral – especialmente previdenciários e trabalhistas –, também são fantasmas que precisam ser exorcizados pelos compradores, mesmo quando não lançados na matrícula.
  • NEGÓCIOS NAS REDES Nos últimos tempos, não é mais possível se dissociar marketing imobiliário digital de redes sociais, especialmente Facebook e Twitter. No entanto, muita gente ainda se pergunta – e com razão – se o tempo gasto com amigos on line e com seguidores é recompensado financeiramente. A resposta é sim, desde que essas ferramentas não sejam vistas apenas como um quadro de anúncios.
  • 80% DE AUMENTO De acordo com dados do Cofeci, atualmente existem 285 mil corretores de imóveis registrados nos conselhos estaduais, em todo o País – o que representa um aumento de 80% em apenas cinco anos. Grande parte desses novatos tem entre 25 e 45 anos, quase metade possui curso superior e cerca de dois terços são homens. Claro que não foram contabilizados os corretores “informais”.
  • COMO SE DESTACAR Parece complicado, mas não é. Como em qualquer atividade liberal, um corretor de imóveis somente ganhará prestígio (e clientes) na medida em que atuar de acordo com o que dele esperam as outras pessoas. E o que elas esperam? Basicamente, que seja um profissional conhecedor do mercado imobiliário, com capacidade de negociação e que sabe o que faz.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 27 de maio a 2 de junho

26 de maio de 2013
  • VENDAS ILEGAIS A Caixa Econômica Federal e a Polícia Federal já estão investigando a venda ilegal de imóveis financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Este tipo de imóvel só pode ser vendido ou alugado passados dez anos da assinatura do contrato de financiamento; antes disso, só se o proprietário quitar o empréstimo e devolver integralmente o valor do subsídio recebido do governo.
  • OITO CÔMODOS EM 39 M² Empresário americano desenvolveu um projeto que faz caber oito tipos de cômodos em um apartamento com meros 39 m² de área. Detrás da ideia, estão cortinas e paredes retráteis, que possibilitam a transformação de um espaço em outro: sala de jantar em dois dormitórios, sala de estar em escritório etc. É evidente que móveis embutidos e alta tecnologia também estão presentes.
  • CONTRATAÇÃO LIBERADA Até pouco tempo atrás, não era possível a uma mesma pessoa contratar mais do que um mútuo habitacional. Hoje em dia, porém, essa vedação é válida apenas para os chamados financiamentos sociais, que tem juros menores, prazos maiores e até subsídios especiais; no Sistema de Financiamento Imobiliário, as pessoas podem contratar quantos empréstimos sua capacidade de pagamento suportar.
  • VENDAS NAS REDES Segundo o blog Marketing Imobiliário, é possível, sim, anunciar e vender imóveis através das chamadas redes sociais. Antes, contudo, o corretor deverá construir um bom perfil, estudar o perfil dos seus prospects, publicar vídeos e apresentações suas no You Tube e no Slideshare, postar conteúdos relativos ao mercado imobiliário e liberar as mídias sociais em seu escritório.
  • 300% DE CRESCIMENTO Nos últimos cinco anos, triplicou a busca de imóveis através da internet. De acordo com o ImovelWeb, a cada mês cerca de oito milhões de pessoas, em todo o País, acessam sites ligados ao setor, e a quase totalidade dos interessados em adquirir ou locar um imóvel, em algum momento utiliza os serviços de busca dos portais e sites imobiliários.
  • INTERNET GANHA DA TV Estudo realizado pela Interactive Advertising Bureau – IAB Brasil, em parceira com a ComScore, concluiu que 88% dos brasileiros consideram a internet como a mídia mais importante, superando a televisão, rádios, revistas e jornais. Conforme a pesquisa, 40% dos entrevistados passam pelo menos duas horas por dia navegando em computadores, smartphones e tablets, enquanto apenas 27% ficam o mesmo tempo em frente à televisão.
  • CARTÓRIOS VIRTUAIS Finalmente, depois de muito debate, a Associação dos Registradores do Estado de São Paulo, em parceria com o Tribunal de Justiça paulista, lançou um portal que integrará os cartórios de registros de imóveis do estado em uma única plataforma. O site permitirá que os interessados solicitem serviços pela internet, como registros, certidões, buscas e visualização de matrículas.
  • QR CODE GANHA ESPAÇO O Quick Response Code (Código de Resposta Rápida), mais conhecido pela abreviatura QRCode, já visto em algumas placas e anúncios imobiliários, começa a ganhar força e espaço no mercado. Funcionando como uma espécie de código de barras, o QRCode permite que um celular ou um tablet o “leia”, ato que faz abrir no aparelho fotos, filmes e outros informes sobre um imóvel.
  • PROTEÇÃO CONTRA QUEBRA O Conselho Monetário Nacional acaba de aprovar o aumento da garantia para correntistas e investidores, em caso de quebra de uma instituição financeira. O valor anterior, de R$ 70 mil foi elevado para R$ 250 mil, válido por CPF e por instituição. Além da conta corrente, também ficam protegidas as cadernetas de poupança, as letras imobiliárias, as letras de crédito do agronegócio e os CDB.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 20 a 26 de maio

19 de maio de 2013
  • NOVOS EM ALTA Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, o deste ano foi ótimo para o mercado imobiliário na capital paulista, com uma alta superior a 27% nas vendas de imóveis novos. Quando comparado apenas o mês de março, os percentuais ficam ainda melhores: alta de 83,90% nas vendas e de 80,35% no número de lançamentos. Os dados são do Secovi-SP.
  • MAIS FINANCIAMENTOS Os empréstimos destinados à aquisição e à construção de imóveis, apenas com recursos das cadernetas de poupança, superaram os R$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2013 – um crescimento de quase 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos doze meses (até março), os financiamentos montaram a R$ 85,5 bilhões.
  • CRÉDITO IMOBILIÁRIO Não há duvida que o volume dos empréstimos imobiliários no Brasil, atualmente na casa dos 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ainda pode crescer muito. Basta olhar os maiores mercados latino-americanos, México e Chile, onde tal relação é de 11% e 15%, respectivamente. Recursos não faltarão, já que o FGTS é fonte inesgotável e a poupança continua bombando.
  • POUCAS QUEIXAS O telefone gratuito da Caixa Econômica Federal, que recebe reclamações sobre imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida, contabilizou até agora menos de 8.000 queixas. Um número muito pequeno, comparado com o universo de financiamentos já contratados pelo PMCMV. Supõe-se que a grande maioria dos mutuários prejudicados não deve reclamar.
  • COMPRADORES EXIGENTES Cada vez mais exigente, a nova classe média aceita receber apartamentos com áreas privativas menores, desde que os empreendimentos ofereçam bons espaços de lazer condominiais. Por conta disso, salão de festas equipado, academia, quadra poli-esportiva, parque, piscina, churrasqueiras, entre tantas outras alternativas, são hoje determinantes na hora de se fechar um negócio.
  • IDADE PARA FIANÇA Apesar de não existir lei proibindo pessoas idosas de prestarem fiança em contrato de locação, tampouco há alguma norma impedindo o locador de estabelecer critérios próprios para a aceitação de fiadores. Assim, da mesma forma que alguém sem bens ou renda pode ser rejeitado como fiador, uma pessoa com determinada idade também o pode.
  • PRAZO DE VENDA Segundo os especialistas, o tempo necessário à venda de um imóvel usado varia de três a seis meses. Portanto, se a transação foi fechada antes desse prazo, é bem possível que o preço estivesse abaixo do valor de mercado; se o negócio foi fechado passados mais de seis meses, vale o raciocínio contrário. Evidentemente que essas estimativas não se aplicam a todos os locais.
  • OFERTA RESISTÍVEL Imóveis oferecidos ao mercado há mais de um ano, sem resultado, devem ter suas ofertas repensadas. É preciso avaliar-se, principalmente, se a publicidade está sendo efetiva – e corretamente disponibilizada na internet – e se o imóvel está apresentável aos olhos dos interessados. Qualquer falha em um desses dois motores e a venda estará prejudicada.
  • A FORÇA DA INTERNET Pesquisa do Ibope apontou que ao menos metade das pessoas que adquiriram imóveis, utilizaram a internet como principal mecanismo de decisão. Ofertas publicadas no meio virtual por imobiliárias e corretores, e anúncios de construtoras em portais imobiliários, foram as principais fontes usadas pelos compradores na hora de escolherem seus novos imóveis.

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 13 a 19 de maio

12 de maio de 2013
  • BOM PARA FINANCIAR Juros que em muitos casos não chegam a 6% ao ano, correção monetária sob controle, prazos que alcançam 35 anos, crédito de até 100% do preço do imóvel são vantagens que fazem o atual momento ser um dos melhores, em toda a história, para a contratação de um financiamento imobiliário. Evidentemente que o pretendente deve ter uma fonte de renda estável e de longo prazo.
  • VENDA DE GARAGENS Prossegue a discussão sobre a lei que dispõe que abrigos para veículos, com matrícula individual nos Registros Imobiliários, não podem ser alienados ou alugados para pessoas estranhas aos condomínios onde se situam. Como se tratam de unidades autônomas (como um apartamento, por exemplo), a norma estaria ferindo o direito de propriedade garantido pela Constituição Federal.
  • INSPEÇÃO EM IMÓVEIS Nós não temos, ainda, uma prática conhecida em vários outros paises, chamada de “inspeção”, que ocorre logo após um interessado fazer uma oferta de compra aceita por um vendedor. A inspeção, realizada por profissionais habilitados, destina-se a verificar o estado geral de um imóvel e a existência de eventuais problemas construtivos, com a apuração do custo dos consertos.
  • QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL No último triênio, milhares de pessoas passaram a exercer a corretagem de imóveis, em muitos casos sem a necessária qualificação profissional, atraídas apenas pela expectativa de bons ganhos. Ganhar bem nesse mercado, porém, exige estudo, perseverança e raciocínio lógico, além de aperfeiçoamento continuado – coisas nas quais uma boa parte não acredita.
  • INSEGURANÇA JURÍDICA Como o Judiciário tornou-se incapaz de dar uma resposta efetiva às demandas da sociedade, passamos, praticamente, a viver sem um dos pilares do estado democrático de direito. No mercado imobiliário, assim como nos demais, essa insegurança jurídica tem como resultado a elevação dos preços e a resistência de muitas empresas, nacionais e estrangeiras, a investir mais no Brasil.
  • PORTABILIDADE IMOBILIÁRIA O governo continua analisando quais regras deverão reger a portabilidade nos financiamentos de imóveis. Apesar de, em tese, os mutuários poderem transferir suas dívidas de um banco para outro, que ofereça juros menores, desde setembro de 2006, a portabilidade não chegou, de fato, ao mercado imobiliário, já que os custos atuais dessa transferência são impraticáveis.
  • INTERNET NA VICE-LIDERANÇA O setor publicitário estima que, até 2015, a internet deverá absorver um significativo porcentual de toda a verba destinada à propaganda no mundo, perdendo apenas para a televisão. O maior crescimento ocorrerá na área imobiliária, com destaque para os portais de divulgação coletiva de imóveis. Os integrantes do BRIC terão as maiores altas em publicidade on line.
  • BANCO IMOBILIÁRIO Quem, dentre os mais velhos, nunca brincou de Banco Imobiliário? Pois a Estrela, fabricante do jogo no Brasil, lançou uma nova versão do seu famoso produto, agora comercializado no formato digital, em parceria com uma grande instituição financeira. Qualquer local do planeta que esteja disponível no sistema de GPS, poderá agora ser “negociado” no jogo.
  • E-MAIL MARKETING PRODUTIVO O pessoal que trabalha com marketing eletrônico dá três dicas fundamentais para aqueles que gostam de fazer a divulgação dos seus imóveis por e-mail: nunca subestimar a importância das palavras que devem aparecer em “assunto”, segmentar o máximo possível as listas de destinatários e produzir um tipo de mensagem para cada um desses grupos.

 

 

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 6 a 12 de maio

5 de maio de 2013
  • MERCADO OTIMISTA Conforme a administradora Lello, no primeiro trimestre de 2013 cresceu 26% a venda de residências usadas na capital paulista, em comparação com igual período do ano passado. O levantamento também mostrou que os apartamentos com dois e três dormitórios e garagem foram os imóveis mais procurados. O valor médio das transações ficou em R$ 500 mil (igual ao de 2012).
  • FINANCIAMENTOS SEM AUMENTO Apesar da elevação da taxa Selic para 7,5% ao ano, a expectativa do mercado é que esse aumento não repercutirá no setor imobiliário. Os vendedores que concedem financiamentos diretos aos compradores trabalham com taxas que independem da Selic, e os bancos privados já afirmaram que não têm intenção de alterar os juros dos financiamentos habitacionais.
  • MÚTUOS EM ALTA Apesar de ser um percentual ainda diminuto em relação às economias do Primeiro Mundo, o volume dos financiamentos imobiliários no Brasil saltou de 5,7% para 7,1% do PIB entre março de 2012 e março de 2013. Considerando-se as operações de pessoas físicas e jurídicas, os mútuos aumentaram 32,9% nos últimos doze meses, alcançando um saldo de R$ 318 bilhões.
  • FRAUDES NO PMCMV Embora seja uma operação difícil de ser posta em prática, o Governo Federal e a CEF dizem que começarão a fiscalizar casas e apartamentos vendidos dentro do PMCMV, para verificar se estão sendo habitados pelos mutuários. Em todo o País, é grande o número de denúncias envolvendo a revenda e a locação desse tipo de imóvel, situações que podem resultar no desfazimento do negócio.
  • COMPRA ROMPE LOCAÇÃO É o adquirente de um imóvel alugado, e não quem o está vendendo, o titular do direito de despejar o inquilino. E isso se, no prazo de 90 dias, contados da data do registro do instrumento que formalizou a aquisição no Cartório de Imóveis, o comprador notificar o locatário, por escrito e com comprovação de recebimento, a desocupar o imóvel em no máximo noventa dias.
  • PREÇOS EM DESACELERAÇÃO O preço do metro quadrado anunciado no portal Zap subiu 1,1% em abril, fazendo com que a alta acumulada nos primeiros quatro meses de 2013 alcançasse 3,9% – bem menor do que os 5,3% verificados no mesmo período do ano passado. Essa tendência à desaceleração na elevação dos preços se confirma no acumulado dos últimos 12 meses: em abril de 2012, o índice FipeZap Composto era de 21,8%, caindo para 11,9% em abril deste ano.
  • OS SETE MAIS No ano passado, os sete maiores mercados imobiliários brasileiros foram, respectivamente: Fortaleza (R$ 2,40 bilhões), Salvador (R$ 2,66 bilhões), Porto Alegre (R$ 2,98 bilhões), Distrito Federal (R$ 3,33 bilhões), Belo Horizonte (R$ 3,91 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 11,14 bilhões na região metropolitana) e São Paulo (R$ 28,48 bilhões, também na sua região metropolitana).
  • CRISE POR PERTO Sem dinheiro para dar prosseguimento às obras, empresas espanholas e norueguesas simplesmente abandonaram empreendimentos imobiliários que construíam no litoral do Rio Grande do Norte. Por enquanto, a quebra prejudica apenas operários nordestinos e compradores europeus que confiaram em anúncios onde David Beckham aparecia como garoto-propaganda.
  • IMÓVEIS EM BUENOS AIRES Muitos investidores internacionais estão dirigindo seus olhares para a capital portenha, onde bons imóveis estão sendo negociados na faixa dos 2.000 dólares o metro quadrado – bem menos do que há alguns anos. Assim como na Europa, os negócios imobiliários na Argentina também entraram em recessão; só no primeiro trimestre de 2013, a queda foi de 41,3%.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 29 de abril a 5 de maio

28 de abril de 2013
  • NÚMEROS SURPREENDENTES Após fechar o ano de 2012 com uma tendência de baixa, os lançamentos residenciais na capital paulistana reagiram e encerraram o primeiro trimestre deste ano com uma surpreendente alta de 43,92%. Entraram no mercado 5.321 unidades, distribuídas por 116 empreendimentos. Só em 2010, quando o PIB brasileiro avançou 7,5%, houve um primeiro trimestre melhor.
  • RESIDÊNCIAS EM ALTA Levantamento realizado pelo CRECI/SP, também constatou que as vendas de imóveis residenciais, na cidade de São Paulo, aumentaram 11,83% em fevereiro, na comparação com janeiro. A mesma enquete apontou a recuperação do mercado de locação residencial na capital paulista, com um crescimento de 26,59% em relação a janeiro. Sinal de aquecimento.
  • MAIS CRÉDITO Nos dois primeiros meses de 2013, o montante dos empréstimos habitacionais liberados foi 15,7% superior ao concedido em igual período do ano passado. Apesar do aumento no volume do crédito, os negócios mantiveram-se estáveis: 64.900 transações no primeiro bimestre de 2013, contra 64.600 em 2012. Considerados os últimos 12 meses, também houve alta creditícia: 4,4%.
  • BANCOS NA DISPUTA Mesmo que de forma tímida, os bancos privados começam a se articular para participar mais efetivamente do mercado de financiamentos habitacionais, hoje dominado pela Caixa Econômica Federal. É que as estratégias de fidelização da sua clientela, passam necessariamente por empréstimos de longo prazo e com garantia, especialmente num cenário de baixa rentabilidade.
  • MERCADO HOTELEIRO De acordo com uma pesquisa da Lopes, o número de lançamentos hoteleiros cresceu 43% em 2012, na comparação com 2011. Foram lançadas no mercado 6.667 novas unidades, em 17 cidades, sendo que as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte concentraram aproximadamente 70% delas. A demanda por hotéis e flats deve permanecer alta em 2013.
  • FALTA GENTE Segundo o Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo, faltam cerca de 10 mil profissionais qualificados no setor de elevadores em todo o País. Apenas na capital paulista, existem 60.000 elevadores instalados. Conforme a entidade, o salário inicial para um profissional sem nenhuma experiência prévia gira em torno de R$ 1.000,00.
  • PREGÃO DE IMÓVEIS O Sindimóveis-MS resolveu inovar e criou o primeiro pregão imobiliário do Mato Grosso do Sul. Podem participar todos os corretores de imóveis do estado, independentemente de filiação ao sindicato. Funciona assim: o corretor que detém autorização para venda de um imóvel o disponibiliza aos seus colegas, mediante o pagamento de uma comissão previamente acertada.
  • MISÉRIA A Standard Life Investments anunciou a venda dos dois últimos imóveis que possuía no Brasil. Os edifícios Madison Building e Bela Paulista, ambos em São Paulo, foram negociados por R$ 181 milhões, gerando um lucro bruto de 71% em três anos. Apesar da empresa inglesa ter considerado esse resultado altamente satisfatório, tem brasileiro que acha isso uma miséria.
  • CORRETORES DO FUTURO Está aumentando o debate acerca de como deve atuar o corretor do futuro. Uns acreditam que ele precisará estar vinculado a uma rede imobiliária e trabalhar de modo compartilhado. Outros pensam o contrário: a exemplo de um médico ou advogado, ele deverá portar-se como um profissional autônomo, granjeando para si a confiança dos seus clientes. O tempo dirá.

Notas do Mercado Imobiliário – semana de 22 a 28 de abril

21 de abril de 2013
  • PREFERÊNCIA POR 2 QUARTOS Imóveis com dois dormitórios dominaram o mercado de aluguéis em São Paulo nos primeiros três meses do ano, com 51% dos contratos firmados. Isso pode ser reflexo do grande número de apartamentos com dois quartos vendidos nos últimos três anos, muitos dos quais destinaram-se à locação. Embora não existam pesquisas, provavelmente ocorra o mesmo em todo o País.
  • OSCILAÇÃO NOS LANÇAMENTOS De acordo com a consultoria imobiliária Lopes, os lançamentos imobiliários alcançaram um VGV de aproximadamente R$ 80 bilhões em todo o País, em 2012 – uma queda de 7% em relação ao ano anterior. Os imóveis residenciais lideraram os lançamentos, com 81%. A projeção para 2013 é de recuperação dos sete por cento perdidos, com o mercado retomando os níveis de 2011.
  • MENORES E MAIS CAROS O mesmo levantamento da Lopes também mostrou que o preço médio do metro quadrado subiu cerca de 11% (R$ 5.100,00 em 2012 contra R$ 4.600,00 em 2011). Por outro lado, o preço médio do metro quadrado das economias com um dormitório, foi superior ao m² das unidades com dois dormitórios, especialmente porque os primeiros foram lançados em zonas mais valorizadas.
  • QUEDA DOS NOVOS Na comparação de fevereiro de 2013 com o mesmo mês de 2012, houve uma queda de 8,6% na venda de imóveis novos na capital paulista (1.920 contra 2.109 unidades). Quando se confrontam os dois primeiros meses de cada ano, a queda é maior: 12,7%. Mesmo assim, o total de lançamentos no primeiro bimestre de 2013 superou em 16,8% o do mesmo período de 2012.
  • PISOS PADRONIZADOS Finalmente o Governo Federal resolveu padronizar os pisos dos imóveis construídos na primeira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida. Os compradores poderão optar entre o piso cerâmico, o piso em laminado de madeira e o piso em manta vinílica, sem nada pagar. A CEF visitará cerca de 320.000 imóveis já entregues, para verificar quem tem interesse na troca.
  • BURROCRACIA Os empresários da construção civil estão chiando contra a “burrocracia” que está emperrando desde o lançamento até a conclusão dos empreendimentos imobiliários em todo o Brasil, problema que gera o aumento dos custos e do preço dos imóveis. O fato é que a ineficiência de alguns órgãos públicos, combinada com o excesso de zelo de outros é prejudicial ao mercado.
  • SOBREVOOS DA RFB A Receita Federal do Brasil (RFB) prossegue com a Operação Sobrevoo, que visa identificar patrimônios imobiliários incompatíveis com os rendimentos declarados pelos seus proprietários. O simples aparecimento do helicóptero da RFB nos céus de uma cidade, já faz muita gente ter um incontido desejo de regularizar sua situação fiscal. A fiscalização está inicialmente centrada na região Sul.
  • CUIDADOS NA DECLARAÇÃO Pode não ser uma boa ideia deixar de declarar rendimentos com aluguéis ou reduzir o preço da venda de imóveis, ao apresentar declaração de renda e bens ao IR. Como nos últimos anos o Fisco criou vários formulários de preenchimento obrigatório por tabelionatos, cartórios, imobiliárias, construtoras e incorporadoras, o cruzamento das informações é inevitável.
  • APARTAMENTO À VENDA O triplex do falecido investidor americano Martin Zweig foi posto à venda. A cobertura de três andares, situada em Nova Iorque, ocupa o 41º, o 42º e o 43º andares e permite uma vista de 360° de Manhattan. O apartamento tem elevador privativo, banheira e escadaria em mármore e salão de baile. O preço não chega a R$ 250 milhões e o condomínio é inferior a R$ 100 mil por mês.