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Notas do Mercado Imobiliário – 11 a 17 de agosto de 2014

11 de agosto de 2014
  • LIMITE DE R$ 400 MIL As pesquisas indicam que os imóveis cujos preços não ultrapassam R$ 400 mil, estão sendo negociados mais facilmente que os demais. Os compradores são, em sua grande maioria, pessoas que estão adquirindo sua primeira casa própria. Em consequência, a velocidade das vendas está boa para os imóveis econômicos, e o estoque está abaixo da média.
  • ÓRFÃOS DOS ECONÔMICOS A pequena oferta de imóveis econômicos está ajudando a entender a elevada liquidez desses empreendimentos. Isso provavelmente se deve ao fato de muitas incorporadoras terem abandonado esse nicho de mercado a partir do ano passado, deixando de atender um público de baixa renda que confia na manutenção do seu emprego e do seu poder aquisitivo no longo prazo.
  • PREÇOS REGULAM ESTOQUES De acordo com um levantamento efetuado pela imobiliária Lopes, das quase cem mil unidades lançadas na cidade de São Paulo, nos últimos três anos, 19.530 ainda não foram vendidas, o que corresponde a mais de 19% do total. Porém, entre os imóveis de até R$ 200 mil, os estoques estão em somente 6%, nível abaixo da média do mercado. Já o estoque dos imóveis com preço de R$ 200 mil a R$ 400 mil está em 17%, também abaixo da média.
  • RASTREANDO O OLHAR Nova tecnologia chega ao mercado imobiliário: é o Eye Tracking, que captura o olhar do internauta que está navegando num site ou blog, ou mesmo vendo um e-mail. Medindo o deslocamento dos olhos e o seu foco na tela, o equipamento é capaz de gerar gráficos sob a forma de “mapa de temperatura”. Dessa forma, as empresas imobiliárias poderão saber qual produto – e até qual característica desse produto – está sendo mais apreciado.
  • CORRETOR SABICHÃO Segundo os experts em vendas imobiliárias, dentre os erros mais comuns cometidos por um corretor, está o acreditar que sabe tudo – situação que o deixa vulnerável a perguntas inesperadas. Como hoje em dia os corretores praticamente não vendem mais imóveis mas sim boas informações, e o cliente tem cada vez mais conhecimento do produto que lhe interessa, o sabichão está sempre correndo o risco de ser contraditado.
  • DECISÃO INÉDITA Em recente e inédita decisão, o Tribunal de Justiça do Paraná entendeu que, em caso de distrato de promessa de compra e venda sem culpa da construtora, esta não está obrigada a devolver o valor da comissão de corretagem, ainda que indiretamente paga pelo comprador. O TJPR reconheceu que o adquirente estava ciente do valor total que deveria pagar pelo imóvel, no qual estava embutida a comissão.
  • FINANCIAMENTOS EM ALTA Uma surpresa para os que falam em recessão: os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis montaram a R$ 9 bilhões em junho, mesmo com a Copa do Mundo no meio. Foi o segundo maior volume para o mês nos últimos 20 anos, ficando atrás apenas de junho de 2013 (R$ 11,2 bilhões). Nos doze meses compreendidos entre julho de 2013 e junho de 2014, foram financiados 541,1 mil imóveis, 12% a mais que nos 12 meses anteriores.
  • PROBLEMAS EM 100% Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União apurou que a totalidade dos imóveis fiscalizados, construídos com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, apresentam vícios construtivos que dificultam ou mesmo inviabilizam o pleno uso da moradia pelos beneficiários, havendo casos em que há risco à segurança ou à saúde do morador. Caso de polícia.
  • MIAMI E ORLANDO Miami e Orlando, no estado norte-americano da Flórida, são as duas cidades do Exterior que mais atraem dinheiro dos brasileiros. Já estamos em terceiro lugar entre os estrangeiros que adquirem imóveis por lá, com 7% das transações. Há quem compre para morar, para alugar ou para ter uma casa de férias, a um preço médio de R$ 3.500,00 o metro quadrado.

 

Notas do Mercado Imobiliário – 7 a 13 de julho de 2014

6 de julho de 2014
  • IGP-M EM QUEDA O Índice Geral de Preços de Mercado, que é apurado pela Fundação Getúlio Vargas nos dias 20 de cada mês, apontou uma deflação de 0,74% em junho. É a maior queda verificada nos últimos onze anos. Em maio, o IGP-M já tinha caído 0,13%. No acumulado de 2014, o Índice registra alta de 2,45%, ao passo que nos últimos 12 meses o aumento é de 6,24%. Bom para quem paga.
  • NÃO DESCE, SOBE Para o economista Ricardo Amorin, mais conhecido por sua participação no programa televisivo Manhattan Connection (Globonews), quem está esperando o final da Copa do Mundo para comprar um imóvel, apostando na queda dos preços, equivoca-se. Para o comentarista, o mais provável é que ocorra o contrário – opinião compartilhada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo.
  • NÃO HÁ BOLHA O mesmo Ricardo Amorin duvida da existência de uma bolha imobiliária no País. Isso porque o brasileiro precisa gastar 13 anos de salário para comprar sua moradia, o que coloca o Brasil num cômodo 48º lugar em uma lista de 123 países. Por outro lado, para que uma bolha estourasse, o crédito imobiliário teria que superar 50% do PIB, e no Brasil essa relação é inferior a 10%.
  • NOVA FASE DO PMCMV O Governo Federal anunciou o lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a construção de mais 3.000.000 de moradias populares (que pode ser ampliada para 4 milhões). Entre 2011 e 2013, foram investidos cerca de R$ 328 bilhões no PMCMV; para a terceira etapa, o Governo deve aportar mais de R$ 130 bilhões.
  • JUROS IMOBILIÁRIOS As incertezas a respeito de um novo aumento na taxa Selic e sobre a forma de correção das contas do FGTS, em apreciação pelo STF, estão alimentando as especulações sobre uma alta nos juros dos mútuos habitacionais. Os analistas acreditam que, se for mantido o cenário econômico atual, será inevitável que no médio prazo as correções alcancem o crédito habitacional.
  • MAIS CRÉDITO Segundo informou o Banco Central, as operações de crédito imobiliário tendo como beneficiárias as pessoas físicas, subiu 2,4% no mês de maio, na comparação com abril. Considerados os últimos 12 meses, o aumento chegou a 30%. Conforme o BC, R$ 38,254 bilhões referem-se a financiamentos a taxas de mercado, e R$ 338,275 bilhões a taxas chamadas de “reguladas”.
  • A FORÇA DA INTERNET Pesquisa do Ibope apontou que ao menos metade das pessoas que adquiriram imóveis, utilizaram a internet como principal mecanismo de decisão. Ofertas publicadas no meio virtual por imobiliárias e corretores, e anúncios de construtoras em portais imobiliários, foram as principais fontes usadas pelos compradores na hora de escolherem seus novos imóveis.
  • FASANO NO RAMO Uma das maiores empresas do setor imobiliário do País, a JHSF Participações comunicou ao mercado a aquisição, pela sua controlada indireta Hotel Marco Internacional, dos 13 restaurantes do Grupo Fasano e dos direitos relacionados à utilização da conhecida marca, por R$ 53 milhões. É possível que num futuro próximo vejamos a marca Fasano em imóveis de alto padrão.
  • TAXA DE LAUDÊMIO Laudêmio é uma taxa de 5%, calculada sobre o valor venal ou da transação de imóvel, a ser paga no momento em que acontece a transação onerosa, com escritura definitiva dos direitos de ocupação ou aforamento de terrenos da União Federal – como os terrenos de marinha. O Decreto-Lei nº 9.760, de 1946, define o que são terrenos de marinha em seu artigo 2º.

 

Notas do Mercado Imobiliário – 30 de junho a 6 de julho de 2014

30 de junho de 2014
  • IGP-M EM QUEDA O Índice Geral de Preços de Mercado, que é apurado pela Fundação Getúlio Vargas nos dias 20 de cada mês, apontou uma deflação de 0,74% em junho. É a maior queda verificada nos últimos onze anos. Em maio, o IGP-M já tinha caído 0,13%. No acumulado de 2014, o Índice registra alta de 2,45%, ao passo que nos últimos 12 meses o aumento é de 6,24%. Bom para quem paga.
  • NÃO DESCE, SOBE Para o economista Ricardo Amorin, mais conhecido por sua participação no programa televisivo Manhattan Connection (Globonews), quem está esperando o final da Copa do Mundo para comprar um imóvel, apostando na queda dos preços, equivoca-se. Para o comentarista, o mais provável é que ocorra o contrário – opinião compartilhada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo.
  • NÃO HÁ BOLHA O mesmo Ricardo Amorin duvida da existência de uma bolha imobiliária no País. Isso porque o brasileiro precisa gastar 13 anos de salário para comprar sua moradia, o que coloca o Brasil num cômodo 48º lugar em uma lista de 123 países. Por outro lado, para que uma bolha estourasse, o crédito imobiliário teria que superar 50% do PIB, e no Brasil essa relação é inferior a 10%.
  • NOVA FASE DO PMCMV O Governo Federal deverá anunciar nesta semana o lançamento da terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a construção de mais 3.000.000 de moradias populares (que pode ser ampliada para 4 milhões). Entre 2011 e 2013, foram investidos cerca de R$ 328 bilhões no PMCMV; para a terceira etapa, o Governo deve aportar mais de R$ 130 bilhões.
  • JUROS IMOBILIÁRIOS As incertezas a respeito de um novo aumento na taxa Selic e sobre a forma de correção das contas do FGTS, em apreciação pelo STF, estão alimentando as especulações sobre uma alta nos juros dos mútuos habitacionais. Os analistas acreditam que, se for mantido o cenário econômico atual, será inevitável que no médio prazo as correções alcancem o crédito habitacional.
  • MAIS CRÉDITO Segundo informou o Banco Central, as operações de crédito imobiliário tendo como beneficiárias as pessoas físicas, subiu 2,4% no mês de maio, na comparação com abril. Considerados os últimos 12 meses, o aumento chegou a 30%. Conforme o BC, R$ 38,254 bilhões referem-se a financiamentos a taxas de mercado, e R$ 338,275 bilhões a taxas chamadas de “reguladas”.
  • A FORÇA DA INTERNET Pesquisa do Ibope apontou que ao menos metade das pessoas que adquiriram imóveis, utilizaram a internet como principal mecanismo de decisão. Ofertas publicadas no meio virtual por imobiliárias e corretores, e anúncios de construtoras em portais imobiliários, foram as principais fontes usadas pelos compradores na hora de escolherem seus novos imóveis.
  • FASANO NO RAMO Uma das maiores empresas do setor imobiliário do País, a JHSF Participações comunicou ao mercado a aquisição, pela sua controlada indireta Hotel Marco Internacional, dos 13 restaurantes do Grupo Fasano e dos direitos relacionados à utilização da conhecida marca, por R$ 53 milhões. É possível que num futuro próximo vejamos a marca Fasano em imóveis de alto padrão.
  • TAXA DE LAUDÊMIO Laudêmio é uma taxa de 5%, calculada sobre o valor venal ou da transação de imóvel, a ser paga no momento em que acontece a transação onerosa, com escritura definitiva dos direitos de ocupação ou aforamento de terrenos da União Federal – como os terrenos de marinha. O Decreto-Lei nº 9.760, de 1946, define o que são terrenos de marinha em seu artigo 2º.

 

Notas do Mercado Imobiliário – 14 a 20 de abril de 2014

13 de abril de 2014
  • DECLARAÇÃO DE REFORMAS A Receita Federal inovou a declaração do Imposto de Renda 2014 no tocante à reforma em imóvel. Agora, se o imóvel foi comprado até 31/12/1988, o valor da reforma realizada em 2013 deverá ser declarado em um item próprio, na ficha Bens e Direitos, código 17; porém, se aquisição foi feita após 01/01/1989, o valor da reforma efetuada deverá ser somado ao do imóvel e, na coluna Discriminação, deverão ser informados os valores mensais gastos na reforma.
  • ALTA RENDA EM BAIXA De acordo com a DLegend, está faltando imóvel de alto padrão para alugar no RS, especialmente os comerciais com área superior a 500 m². Conforme a empresa, o segmento de condomínios logísticos também está aquecido, já que os gaúchos tem a menor taxa de espaços vagos do País (taxa de vacância inferior à média nacional), diante da baixa oferta de novos empreendimentos.
  • NÃO É SÓ O PREÇO Quem vai comprar imóvel, precisa se lembrar que afora o preço a pagar, terá que possuir recursos para suportar as despesas naturais da transação: imposto de transmissão, escritura e registro imobiliário – itens que consomem algo como 5% do valor do negócio. Se houver necessidade de financiamento habitacional, será necessário acrescentar mais o custo da avaliação e as taxas bancárias.
  • COMISSÃO: SÓ COM APROXIMAÇÃO Segue firme a jurisprudência sobre a impossibilidade dos corretores receberem comissão, em caso de venda direta de imóvel sem contrato de exclusividade. Em recente julgamento, foi reafirmado que o corretor só tem direito a auferir tal remuneração, se ficar comprovado que a aproximação das partes, vendedor e comprador, ocorreu em decorrência do seu trabalho.
  • UNS SOBEM, OUTROS DESCEM Segundo o CRECI/SP, em janeiro as vendas de imóveis usados decresceram 17,84% na capital paulistana, enquanto que a locação de imóveis residenciais cresceu 10,29% no mesmo mês – tudo em relação a dezembro de 2013. Para a entidade, esse comportamento é típico da época de férias: quem pensa em comprar, deixa para depois do Carnaval; quem necessita alugar, não posterga.
  • DENÚNCIA VAZIA RESIDENCIAL Há duas situações nas quais um locador pode pedir a desocupação de imóvel residencial alugado, concedendo um prazo de apenas 30 dias ao seu inquilino: A) Nos contratos celebrados por escrito a partir de 20/12/1991, com prazo mínimo de 30 meses. B) Nos contratos verbais, ou ajustados por escrito com prazo inferior a 30 meses, se a locação estiver vigorando há mais de 5 anos.
  • PROBLEMAS ELÉTRICOS Com a questão energética se agravando, vale recordar duas regrinhas básicas para quem tiver eletrodoméstico danificado em virtude de queda ou oscilação de energia num imóvel: registrar o fato junto à concessionária do serviço, em até 90 dias, solicitando ressarcimento dos danos, e não mandar consertar o aparelho antes de decorridos 20 dias do protocolo da reclamação.
  • OS IMÓVEIS FINANCIÁVEIS Quem vai comprar com empréstimo habitacional, precisa ter em mente que existem quatro tipos de imóveis financiáveis: I) Lançamentos, ou seja, os que ainda estão apenas na planta; II) Em construção, isto é, aqueles cujos alicerces já foram lançados; III) Novos, a saber, os prontos com menos de 180 dias de Habite-se, ou com mais de 180 dias mas nunca negociados ou ocupados; IV) Usados. Cada qual com mútuos diferenciados.
  • INADIMPLENTE, MAS NÃO TANTO Situação delicada, desconhecida por muitos síndicos, acontece quando um condômino, proprietário de várias economias em um mesmo edifício, está em atraso com a contribuição relativa a apenas algumas, normalmente alugadas. Para a Justiça, esse condômino tem o direito de participar das decisões condominiais como titular das unidades adimplentes, tendo em vista que os votos são atribuídos às economias (individualmente ou por fração ideal).

Notas do Mercado Imobiliário – 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2014

26 de janeiro de 2014
  • CRÉDITO RECORDE O crédito imobiliário no Brasil bateu um novo recorde, fechando o ano de 2013 com quase R$ 110 bilhões em financiamentos concedidos – um avanço de 32% em relação ao ano anterior. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, que inicialmente previra um aumento de apenas 15%, agora acredita que o volume de empréstimos deverá dobrar em cinco anos.
  • MEIO MILHÃO DE MÚTUOS Apesar do valor destinado ao crédito imobiliário ter crescido quase 1/3 em 2013, na comparação com o ano anterior, o número de imóveis financiados não aumentou na mesma proporção: foram somente 18% a mais (cerca de 530 mil no ano passado, contra aproximadamente 450 mil em 2012). A maior parte dos recursos – quase R$ 77 bilhões -, foi para a aquisição da casa própria,
  • ALTA MODERADA De acordo com a Federação Nacional dos Corretores de Imóveis, a expectativa da entidade é que haja uma desaceleração nos valores dos imóveis em 2014, embora os preços devam continuar subindo diante da demanda e da inflação, que se mantêm. A FNCI estima que este ano os imóveis devam se valorizar em torno de 8%, na média.
  • CASA EM 3D Uma universidade norte-americana, no estado da Califórnia, noticiou que está desenvolvendo uma impressora 3D gigante, com patrocínio da NASA, capaz de construir toda uma casa. Usando uma tecnologia denominada Contour Crafting, o equipamento poderia levantar um imóvel com mais de 230 m² em apenas 20 horas de trabalho. Pode parecer ficção, mas não é.
  • PREFERÊNCIAS MILIARDÁRIAS Levantamento mostra quais os lugares do mundo preferidos pelos grandes milionários. Os norte-americanos estariam inclinados a investir mais no seu próprio país, com destaque para as cidades de Miami, Los Angeles, São Francisco e Nova Iorque. Os europeus diversificam mais, apostando no seu continente, nos EUA, Caribe e Canadá. Os latinos, é claro, optam pelos EUA.
  • AJUDA NOS NEGÓCIOS Para os expertos em marketing digital, o Facebook poderá se tornar o principal canal de relacionamento do corretor de imóveis com o público. Para isso, ele deverá construir, na página do seu perfil, uma boa comunicação com seus amigos virtuais, fazendo com que eles “curtam” o modo com que o profissional interage na rede social. Regra principal: nada de anúncios.
  • CORRETORES ON LINE Cresce a cada dia o número de corretores contratados para trabalhar on line, isto é, para dar atendimento através do computador. Os requisitos para a função, válidos para todas as empresas, são: bons conhecimentos em informática, afinidade com softwares de mensagens instantâneas, raciocínio lógico e rápido e disponibilidade de tempo.
  • NORMAS DA CORRETAGEM Muito mais do que às normas contidas na Lei nº 6.530/78, que regulamentou a profissão, os corretores de imóveis precisam ficar bem atentos aos artigos 722 a 729 do novo Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003. Tais artigos passaram a reger o contrato de corretagem e a disciplinar de modo direto os direitos e deveres das partes envolvidas nesse tipo de negócio.
  • QUEBRA DE CONTRATOS Por conta dos atrasos verificados na entrega de obras, em 2013 aumentou exponencialmente o número de ações judiciais pedindo rescisão de contrato, envolvendo imóveis na planta. Apesar dos processos comprometerem uma quantidade significativa de imóveis, o mercado avalia que não há risco de ocorrer um excesso de oferta quando as incorporadoras os recolocarem à venda.

Notas do Mercado Imobiliário – 20 a 26 de janeiro de 2014

19 de janeiro de 2014
  • AUMENTO DAS VENDAS Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, as vendas de imóveis residenciais novos, cresceu 28% em fins de 2013. Para o Secovi, a procura por esse tipo de imóvel é consequência da boa oferta de crédito habitacional, com os bancos privados aumentando sua participação nesse nicho. Os apartamentos de dois dormitórios continuam liderando as vendas.
  • MAIS FINANCIAMENTOS Para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, a oferta de crédito imobiliário em 2014 deve ser 20% superior a do ano passado. A Abecip estima que o montante destinado pelos bancos oficiais e particulares à aquisição de bens imóveis, supere facilmente a casa dos R$ 100 bilhões, atingida em 2013.
  • CONFIANÇA DE COMPRADOR Os compradores de imóveis estavam 6,1% mais confiantes no final do ano passado, em relação ao mês anterior, de acordo com uma pesquisa efetuada pela Lopes. Também quanto à intenção de compra futura, houve um aumento de 6% – o maior já detectado para um mês de dezembro, desde 2009. Mais de 2/3 dos entrevistados disseram que a intenção de adquirir um imóvel deve aumentar nos próximos 6 meses.
  • SEM IMPOSTO DE RENDA As situações em que não há incidência do Imposto de Renda na venda de imóveis, são as seguintes: I) Alienação do único imóvel, com preço não superior a R$ 440 mil, contanto que o proprietário não tenha feito nenhuma outra venda nos últimos 5 anos; II) Alienação de imóvel residencial, desde que o proprietário, no prazo de 180 dias, invista o valor recebido na aquisição de outro imóvel residencial; III) Imóvel de valor inferior a R$ 35.000,00.
  • NOVOS NO MERCADO Por conta da grande expansão do mercado imobiliário, observada nos últimos anos, muita gente decidiu trabalhar no ramo como construtor, corretor ou mesmo investidor. Porém, como acontece em todos os setores da economia, o imobiliário também tem lá suas armadilhas e estratagemas. Quem não se preparar adequadamente para enfrentá-los, pode ter sérios problemas.
  • SEXO “FRÁGIL” Conforme o Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), aproxima-se de cem mil o número de mulheres trabalhando como corretoras imobiliárias no País. Nenhuma surpresa. Segundo o IBGE, o sexo feminino já representa 51,5% da população brasileira e sua participação no mercado de trabalho cresce a olhos vistos, devendo superar o sexo masculino em poucos anos.
  • RENEGOCIAÇÃO DE JURO Renegociar o juro de financiamento habitacional não só é possível como aconselhável, afirmam entidades de defesa do consumidor. Para elas, mesmo uma pequena redução, de meio por cento, na taxa anual contratada pode representar um valor substancial em empréstimos com prazo superior a dez anos. Cabe ao mutuário verificar se algum banco oferece juro mais competitivo.
  • MELHORES CRÉDITOS De acordo com o Idec, um instituto de defesa dos consumidores, os melhores bancos para a contratação de crédito imobiliário são o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Itaú Unibanco, nesta ordem. Bradesco e HSBC ficaram em posição intermediária. Em último lugar, dentre os seis agentes financeiros analisados, ficou o Santander.
  • MORAR DE ALUGUEL Outra associação de consumidores, a Proteste, divulgou levantamento mostrando que 99% dos inquilinos não tem condição de comprar um imóvel, apesar de terem essa intenção. O 1% restante mora de aluguel porque quer, pois tem situação financeira para adquirir uma residência. A maior parte dos locatários compromete de 26% a 50% do seu orçamento com essa despesa.