Notas Sobre o Mercado Imobiliário – semana de 05 a 11 de fevereiro

5 de fevereiro de 2012

COMPRA E VENDA ROMPE LOCAÇÃO

Se um imóvel for vendido durante a locação, o novo proprietário poderá rescindir o contrato, concedendo o prazo de 90 dias para sua desocupação, contados do registro da transferência. Contudo, se o contrato estiver vigorando por prazo determinado, contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel, o adquirente será obrigado a respeitar a locação em andamento.

RIO MAIS CARO QUE PARIS

Levantamento da FIPE mostrou que o preço de um apartamento de 80 m² no Leblon, é mais caro que um equivalente defronte à Torre Eiffel, em Paris: R$ 1.370.000,00 contra R$ 1.200.000,00. O Leblon, situado na zona Sul do Rio, é o mais requintado bairro carioca.

LUÍZA NO CANADÁ

“Reuni toda a minha família, menos Luiza, que está no Canadá”, foi a frase pronunciada por um conhecido colunista social paraibano, em um comercial de TV destinado à venda de apartamentos. Em poucas horas, o segundo trecho da frase alcançou uma tamanha repercussão nas redes sociais, que Luiza Rabelo foi obrigada a voltar ao Brasil, onde, é claro, protagonizou outro comercial – que vendeu mais R$ 5.600.000,00 em apartamentos. Alguém ainda duvida do poder das chamadas Redes Sociais?

RESCISÃO COM IMOBILIÁRIA

Qualquer locador tem o direito de romper o contrato de administração firmado com uma imobiliária, independentemente do pagamento de multa, se esta estiver descumprindo suas obrigações, principalmente a de repassar o aluguel recebido do inquilino.

ÍNDICE PARA AUMENTO DE ALUGUEL

Uma questão que vai e volta: qual o indexador que deve ser utilizado para a atualização do valor dos aluguéis? Como há quase duas décadas não existe mais um índice oficial com essa finalidade, vale aquele pactuado no contrato – desde que não seja o salário mínimo ou a variação cambial. Portanto, nem o locador nem o locatário podem utilizar o indexador que melhor lhes convier.

AUSÊNCIA DE MARCAS FORTES

O cenário econômico brasileiro mudou muito nos últimos três anos, em especial na área imobiliária, onde houve um aumento acentuado da demanda e uma forte expansão do mercado. Apesar disso, com raras exceções não se vêem marcas fortes de construtoras e incorporadoras capazes de vender sozinhas seus imóveis; ainda são extremamente dependentes de imobiliárias e mesmo de corretores independentes para alavancarem seus negócios.

OS TABLETS E AS LOCAÇÕES

Os chamados tablets passaram a ser uma importante ferramenta no processo de vistoria de imóveis destinados à locação. Com a câmera do aparelho, as maiores imobiliárias do centro do País estão documentando o estado físico dos imóveis no início e no final dos contratos, anexando as fotografias tiradas a um relatório também preenchido no ato, integrando tudo num só processo.

COBRANÇA DE TAXAS PRÉ-LOCAÇÃO

Os PROCON de vários estados têm registrado um aumento nas queixas contra administradoras de imóveis que cobram taxas de pretendentes a inquilinos, apesar dessa ser uma prática abolida no País há exatos vinte anos.

SOBE, DESCE OU FICA COMO ESTÁ?

Depois de três anos de valorização, os brasileiros acreditam que o preço dos imóveis já atingiram um patamar elevado e devem começar a desacelerar em 2012. De acordo com enquete do portal InfoMoney, 29% dos leitores acreditam que a probabilidade dos valores de imóveis residenciais desacelerarem este ano é de 100%. Porém, para 15% dos entrevistados a alta prosseguirá.

EVENTO SOBRE O MERCADO IMOBILIÁRIO

Nos dias 14 a 16 de março, em São Paulo, ocorrerá o Real Estate Investment World Brasil, considerado o maior evento de investimentos imobiliários no País. O evento deverá reunir construtoras, incorporadoras, investidores, fundos de pensão e prestadores de serviço para debater as oportunidades de negócios e inovações do setor, assim como as perspectivas para o futuro da indústria imobiliária brasileira. Serão 51 palestrantes, que abordarão os principais pontos que estão na pauta do mercado da construção.

MULHERES CORRETORAS

Cresceu o número de jovens e de mulheres entre os corretores. Só no Rio de Janeiro, um levantamento mostra que dos 3.839 novos profissionais que ingressaram no mercado em 2011, 40% eram mulheres. De 2007 para cá, o CRECI/RJ registrou a entrada de quase seis mil mulheres na categoria. De 1970 a 2006, o Conselho tinha pouco mais de sete mil corretoras inscritas.